"A hemorragia materna ocorre, normalmente, por uma dificuldade de contração do útero após a saída do bebê e da placenta. Ela pode ser evitada prevenindo fatores de risco, como aumento do líquido amniótico, fluido que envolve o bebê durante a gravidez e bebê grande para a idade gestacional. A HPP é detectada por meio da adequada quantificação da perda sanguínea durante e após o parto, assim como a monitorização dos sinais vitais e da contração uterina no pós-parto imediato. Devido a alterações fisiológicas próprias da gestação, a mulher precisa perder muito sangue para ter alterações de seus sinais vitais, como pressão arterial e frequência cardíaca, o que, frequentemente, leva a uma demora no diagnóstico da hemorragia. Essa nova tecnologia pode identificar sinais precoces de hemorragia, antes que os sinais vitais se alterem, trazendo maior segurança para as pacientes."
Jessica Othon, médica ginecologista da Maternidade do Hospital Santa Lúcia
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