Os drones são uma nova revolução no universo tecnológico e muitos já se questionam sobre o futuro deles, pensando inclusive em como eles podem revolucionar a maneira de transportar alimentos e entregas, por exemplo. Um novo drone tem como objetivo fazer entregas sete vezes mais rápido, poluindo menos o meio ambiente e entregando produtos na porta da casa dos consumidores.
A ideia da empresa Zipline é que esses drones de encomenda — chamado de Zips — consigam fazer entregas de até 16km em 10 minutos. Eles integram o projeto Platform 2 (P2), ou plataforma 2, que tenta aprimorar as entregas feitas em casa.
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Os Zip são praticamente silenciosos, ou seja, além de ajudarem com a redução da poluição, retirando mais automóveis das ruas, também ajudam a reduzir a poluição sonora. A empresa diz que a entrega dos objetos é precisa e resiste a qualquer clima.
As entregas feitas pelos drones podem ser sete vezes mais rápidas do que as realizadas por automóveis e motocicletas e resultam em 97% menos emissões do que a entrega terrestre. Eles conseguem voar a uma altura de 90 metros e alcançam uma velocidade de aproximadamente 112 km/h.
Outro detalhe destacado pelos criadores da tecnologia é que os Zips podem se redistribuir automaticamente de plataforma em plataforma para responder dinamicamente aos horários de pico dos pedidos, assim se tornando mais eficientes em entregas mais urgentes ou com alta demanda
“Na última década, a demanda global por entrega instantânea disparou, mas a tecnologia que estamos usando para entregar tem 100 anos. Ainda estamos usando os mesmos veículos de combustão a gás com cerca de 1,3 toneladas, dirigidos por humanos, para fazer bilhões de entregas que geralmente pesam menos de 2,2 kg. É lento, caro e terrível para o planeta”, afirma Keller Rinaudo Cliffton, cofundador e CEO da Zipline. “Nosso novo serviço está mudando isso e finalmente fará com que as entregas funcionem para você e de acordo com sua rotina”, garante.
Apesar de ainda estar sendo testada e não ter previsão de funcionamento em sua total capacidade, a equipe que trabalha na P2 fará 10 mil voos com 100 drones em 2023 para testar o primeiro com clientes no começo de 2024. A princípio, os drones devem ser testados primeiramente nos países que já tem sedes da empresa: nos estados Utah, Arkansas, Carolina do Norte, dos EUA, na Costa do Marfim, na Nigéria, no Quênia, em Gana, em Ruanda e no Japão.
Veja como o drone funcionará:
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