O Brasil subiu 53 posições e passou do 71º para o 18º lugar numa lista com 193 países avaliados pelo Índice Global de Segurança Cibernética 2020, divulgado nesta semana pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência do setor de tecnologia da ONU.
O índice da UIT mede as ações dos países para enfrentar os riscos cibernéticos, é obtidos a partir da avaliação de cinco aspectos: medidas jurídicas, técnicas, cooperativas, organizacionais e de capacitação.
O objetivo é fomentar a conscientização sobre os compromissos das nações em relação a cibersegurança e identificar os pontos fortes e as áreas onde são necessárias melhorias, além de compartilhar praticas atualizadas de segurança.
Segundo a UIT, as Nações em geral intensificam suas estratégias de segurança após o aumento de ataques ciberneticístico. A ONU Alerta que o mundo pode perder USS$ 6 trilhões de dólares, este ano, na área de proteção de dados pessoais e financeiro em decorrência de crimes on-line.
Vale lembrar que as melhora dos índices do Brasil, ocorrem a despeito das sucessivas tentativas de invasão de sites de entidades do Estado brasileiro neste ano. Um dos mais emblemáticos foi a tentativa de invasão aos sistemas do STF, que precisou derrubar seu próprio site no início de maio para evitar o ataque.
O secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade, comemorou os resultados destacando os esforços do governo. “A posição conquistada pelo nosso país demonstra o compromisso crescente do governo brasileiro para enfrentar e reduzir as ameaças à segurança cibernética, mesmo diante dos desafios enfrentados com a pandemia da Covid-19, que exigiram a rápida adaptação das atividades cotidianas e dos serviços socioeconômicos para a esfera digital. O avanço da transformação digital deve vir acompanhado da proteção aos usuários, e nós temos assegurado essa proteção”.
Atualmente no Brasil, a plataforma digital do governo federal, o gov.br, de portais ligados à União conta com mais de 107 milhões de usuários. Para o acesso a de 3 mil serviços digitais disponíveis ao cidadão é exigido o chamado duplo fator de segurança.
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