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Ceia com atenção! Veja o que o seu pet pode ou não comer no natal

Quem tem pet adora incluir o bicho na festa natalina. Por isso, é importante saber quais os alimentos eles podem ou não comer, sobretudo para que não corram riscos

O Natal é o momento em que famílias se reúnem para celebrar a vida e, claro, degustar os tão populares e queridos pratos da ceia. Em tantos núcleos familiares, é natural encontrar vários pets presentes. Por isso, é importante estar atento ao que os bichinhos podem ou não comer, caso queira incluí-los na hora do jantar. 

Preparar uma refeição especial é de suma importância. De acordo com a professora de medicina veterinária do Ceub Fabiana Volkweis, é fundamental lembrar que os cães não podem consumir os mesmos alimentos preparados para os humanos. Desse modo, opte por carnes magras, como peito de frango ou carne moída, sempre sem tempero, alho, cebola ou outros condimentos. 

"Idealmente, utilize alimentos aos quais seu cão já está acostumado, para evitar distúrbios digestivos. Há também alternativas como panetones e biscoitos específicos para cachorros, disponíveis em lojas especializadas, que podem tornar a ceia canina mais divertida e segura", recomenda a especialista. Segundo Fabiana, a ceia de Natal traz diversos alimentos que podem colocar em risco a saúde dos cães. Comidas temperadas com cebola, por exemplo, podem causar anemias graves. 

A polêmica uva-passa, presente em muitas receitas, é altamente perigosa, podendo levar a vômitos, diarreia e até mesmo a lesões renais. "Bolos e biscoitos que contêm xilitol são extremamente tóxicos, causando vômitos, tremores, ataxia e hemorragias no trato gastrointestinal. Chocolates, outro item comum em festas, também são grandes vilões e podem estragar sua celebração. Por isso, fique atento ao que é oferecido ao pet e oriente seus convidados a não dar alimentos aos cães sem sua autorização", orienta a veterinária.

Gesto de amor

Na família de Bryan Moreira, 22 anos, incluir a cadelinha Nala Maria na ceia de Natal é sempre uma escolha óbvia, sobretudo por ela ser querida e amada por todos. Durante a hora do jantar, o jovem afirma que os familiares sempre a servem com comidas especiais, pensados para que ela não corra nenhum risco de sofrer com intoxicação alimentar. "Servimos o chester por se tratar de um tipo de carne específico que não faz mal para ela. Outra opção é oferecida por minha avó, que acaba preparando um pouquinho de carne e misturando em sua ração", acrescenta.

Entretanto, por Nala ser extremamente sapeca, é necessário ficar de olho para que ela não acabe comendo mais do que devia ou pegando os restos de alimento de alguém. De acordo com Bryan, existem, ainda, algumas restrições que a pet deve seguir. Em hipótese alguma damos alimentos que contêm lactose ou que possam ser tóxico, como as sobremesas, sendo elas o mousse, bolos e até mesmo panetone.

Somente em momentos bem precisos, os familiares a servem, no máximo, com um iogurte natural. "Não costumo dar alimentos diferentes para ela. Por se tratar de uma data comemorativa e por ela não ter muito costume, sempre vou servindo aos poucos para que Nala não tenha nenhum tipo de reação ou venha a passar mal", finaliza.

Recomendações

De acordo com a veterinária Gabriela Diniz, a melhor forma de introduzir e saber quais novos alimentos podem ser inseridos na dieta do seu pet é consultar um médico veterinário nutrólogo. "Esse profissional poderá recomendar os alimentos adequados para seu cão, as quantidades corretas e elaborar uma dieta equilibrada, sem comprometer a saúde do animal", explica.

Em casos de intoxicação alimentar, os principais sintomas são: vômito, apatia, tremores, diarreia, dor abdominal e, em alguns casos, convulsão. Nesses quadros, é importante que não medique o animal por conta própria, identifique o alimento ingerido e leve-o imediatamente a uma clínica mais próxima, conforme recomenda Gabriela.

Para identificar alergia alimentar, a especialista ressalta que o animal pode ser submetido a testes alérgicos ou dieta de eliminação. "A alergia alimentar é uma resposta imunológica a um alérgeno. Animais com essa condição podem desenvolver problemas gastrointestinais e dermatológicos, como coceira, queda de pelos, lambedura excessiva e otite recorrente", destaca.

Algumas frutas, legumes, proteínas e até mesmo iogurte natural podem fazer parte da alimentação do pet, mesmo que sua principal alimentação seja comercial, desde que não haja exageros e que o animal tolere bem. O importante, claro, é que o bichinho se consulte antes de introduzir qualquer alimento na sua rotina.

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Dicas de lugares 

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