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5 benefícios da erva malva para a saúde e como usá-la

Descubra como essa planta medicinal pode contribuir para o bem-estar

A malva é uma planta que oferece diversos benefícios à saúde (Imagem: Lewis Pidoux | Shutterstock) -  (crédito: EdiCase)
A malva é uma planta que oferece diversos benefícios à saúde (Imagem: Lewis Pidoux | Shutterstock) - (crédito: EdiCase)

A malva (Malva sylvestris) é uma planta medicinal conhecida por suas flores e folhas que carregam propriedades benéficas para a saúde. Originalmente encontrada na Europa e na Ásia, hoje é cultivada em diversas partes do mundo. Popularmente, seu uso se dá em chás, infusões e até em cataplasmas para aplicações tópicas.

Com efeitos que vão de anti-inflamatórios a calmantes, a erva tem sido utilizada há séculos em tratamentos naturais. Inclusive, no Brasil, ela está listada na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS) e no Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (2ª edição) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Abaixo, confira 5 benefícios da erva malva para a saúde e como usá-la!

1. Alívio de problemas respiratórios

A malva pode auxiliar no tratamento de doenças respiratórias como tosse, bronquite, resfriados e dor de garganta. Devido às suas propriedades expectorantes, a planta ajuda a remover o muco acumulado nos pulmões e vias aéreas, facilitando a respiração.

Inclusive, conforme o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010, da resolução que dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dá outras providências, a infusão da planta pode ser usada para tratar afecções respiratórias como expectorante.

2. Efeito anti-inflamatório

A planta possui propriedades anti-inflamatórias que podem ser úteis no tratamento de queimaduras, picadas de insetos e pequenas lesões. Aplicada como cataplasma ou em gel, a malva também auxilia na cicatrização de feridas e na redução do inchaço e da dor nas articulações.

Além disso, também conforme o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010, a infusão da malva pode ser aplicada topicamente em contusões e processos inflamatórios da boca e garganta.

3. Melhora da digestão

A malva possui um efeito laxante leve, ideal para quem sofre de constipação. Seu consumo regular em chá pode melhorar o trânsito intestinal sem causar desconforto. Além disso, a planta ajuda a aliviar sintomas de gastrite e úlceras gástricas ao acalmar as mucosas do estômago e intestinos?. Todavia, seu uso não deve substituir o acompanhamento e tratamento médicos.

A malva pode ajudar a tratar condições odontológicas (Imagem: 13Smile | Shutterstock)

4. Cuidados com a saúde oral

Conforme a pesquisa “Espécies vegetais indicadas na odontologia”, publicada na Revista Brasileira de Farmacognosia, a malva está entre as plantas mais úteis, citadas em estudos na área de Odontologia, para tratar afecções odontológicas.

Chás e infusões da planta são frequentemente usados para bochechos e gargarejos, ajudando a tratar aftas, inflamações gengivais e dor de garganta. Sua ação antisséptica e bactericida contribui para reduzir a proliferação de bactérias, evitando infecções.

5. Melhora da qualidade do sono

A malva também é conhecida por seu leve efeito calmante, ideal para pessoas que sofrem com insônia ou dificuldades para relaxar. Beber uma xícara de chá da erva antes de dormir pode ajudar a relaxar o corpo e a mente, favorecendo um sono mais tranquilo e reparador.

Como usar a malva?

A malva pode ser aproveitada de diversas formas:

  • Chá: infusão de folhas e flores secas para aliviar sintomas respiratórios e promover o relaxamento.
  • Cataplasma: aplicação direta na pele para tratar inflamações e feridas.
  • Gargarejo e bochecho: alívio para aftas e dores de garganta.
  • Uso culinário: folhas frescas podem ser adicionadas a saladas e sopas.
  • Cosméticos naturais: géis e cremes com extrato de malva ajudam na hidratação da pele.

A malva é uma aliada versátil e natural para a saúde, mas é importante consultar um profissional de saúde antes de usá-la como parte de tratamentos complementares, especialmente se houver alguma condição pré-existente.

Redação EdiCase
postado em 31/10/2024 17:19
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