O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando há uma interrupção ou redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, privando as células de oxigênio e nutrientes essenciais transportados pelo sangue. Conforme a Organização Mundial do AVC, uma em cada quatro pessoas com mais de 35 anos sofrerá um acidente vascular cerebral em algum momento da vida, e 90% dos casos poderiam ser prevenidos com cuidados básicos.
O AVC pode ser classificado em:
- Isquêmico: ocorre quando há um entupimento causado por trombose ou embolia.
- Hemorrágico: ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe, provocando sangramento no cérebro.
Sintomas do AVC
O acidente vascular cerebral apresenta sintomas, como:
- Fraqueza ou dormência súbita no rosto, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo;
- Dificuldade repentina para falar ou compreender;
- Visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos;
- Dor de cabeça intensa e inesperada, sem causa aparente;
- Dificuldade súbita para andar, tontura, ou perda de equilíbrio e coordenação.
Fatores de risco para o AVC
O acidente vascular cerebral pode apresentar alguns fatores de risco, tais como:
- Hipertensão arterial;
- Diabetes;
- Colesterol alto;
- Tabagismo;
- Obesidade.
Tratamento contra o AVC
O tratamento do acidente vascular cerebral depende do tipo e da gravidade do caso, bem como da rapidez no atendimento médico. Nos casos de AVC isquêmico, em que ocorre obstrução dos vasos sanguíneos, o objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ser feito por meio de medicamentos trombolíticos, que dissolvem o coágulo, ou por procedimentos de trombectomia mecânica, em que o coágulo é removido por cateterismo. Já o AVC hemorrágico, causado por ruptura de vasos, pode exigir intervenções cirúrgicas para controlar o sangramento e reduzir a pressão intracraniana.
Recuperação do AVC
Segundo o cardiologista Dr. Roberto Yano, a recuperação de um AVC pode ser demorada e, em alguns casos, o paciente pode apresentar sequelas. “A recuperação de um AVC varia em cada caso, mas pode levar tempo e precisar de alguns tipos de terapia, como fisioterapia e fonoaudiologia, e acompanhamento com um cardiologista”.
Ele ressalta ainda que alguns pacientes podem enfrentar limitações permanentes. “Podem ocorrer sequelas, como dificuldades motoras ou de comunicação”, alerta.
Prevenindo o AVC
De acordo com o Dr. Roberto Yano, o AVC pode ser prevenido com a adoção de hábitos saudáveis no dia a dia. “A melhor forma de prevenir o AVC é incluir alguns cuidados no seu dia a dia quanto mais cedo for possível, ou seja, ter uma alimentação equilibrada com menos sal e gordura, ajudando a manter a pressão arterial e o colesterol em níveis saudáveis, praticar exercícios físicos regularmente, evite o álcool e parar de fumar”, explica.
O especialista alerta ainda para a importância de monitorar condições que aumentam o risco de AVC. “Também é importante acompanhar problemas de saúde, como diabetes e hipertensão, que podem aumentar o risco de AVC; e se tiver histórico de doenças cardíacas na família, realizar check-ups anuais”, alerta.
Por Tayanne Silva
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br