O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, localizado no maranhão, foi reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura), uma conquista que eleva ainda mais a visibilidade desse destino único no cenário turístico mundial. Com a nova chancela, o parque se destaca não apenas como um dos destinos dos sonhos para viajantes de todo o mundo, mas também como uma área de extrema importância ambiental, onde a preservação dos recursos naturais e da biodiversidade se torna prioridade. Com uma área de 155 mil hectares, o lugar é uma fascinante mistura de biomas, situado na transição entre o Cerrado, a Caatinga e a Amazônia.
Dunas de areia de tirar o fôlego
A paisagem que compõe os Lençóis Maranhenses é caracterizada por vastos campos de dunas de areia branca, intercaladas por lagoas de águas pluviais, que se formam durante o período de chuvas. Essas lagoas de águas cristalinas se tornam verdadeiros oásis em meio ao deserto de areia, proporcionando um cenário que atrai ecoturistas em busca de beleza natural e experiências inesquecíveis.
O parque abrange os municípios de Barreirinhas, Santo Amaro e Primeira Cruz, e oferece uma experiência única de contato com a natureza. As dunas, que chegam a atingir até 40 metros de altura, são moldadas pela ação constante dos ventos, enquanto as lagoas se enchem com as chuvas que caem entre os meses de janeiro e junho. Este fenômeno cria um espetáculo natural que se renova a cada ano, proporcionando aos visitantes a oportunidade de presenciar um ecossistema em constante transformação.
Agora, o reconhecimento pela UNESCO coloca o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses ao lado de outras áreas importantes protegidas do Brasil, como o Pantanal, a Amazônia Central e o Parque Nacional do Iguaçu, reforçando a necessidade de preservação desses ecossistemas tão ricos e frágeis. Então, que tal começar a planejar sua viagem para esse paraíso que agora é Patrimônio da Humanidade?
Como chegar aos lençóis Maranhenses ?
As principais cidades que levam os visitantes aos lençóis maranhenses são Barreirinhas e Santo Amaro do Maranhão, mas também é possível acessar o destino por Humberto de Campos e Primeira Cruz. Se a ideia é chegar voando, os aeroportos mais próximos ficam em São Luís (MA) e Parnaíba (PI). A partir de São Luís, a capital maranhense, a jornada rumo aos lençóis maranhenses é feita com um trajeto terrestre de aproximadamente 4 horas (260 km) até Barreirinhas ou Atins. Quem opta pela segunda opção deve lembrar-se de incluir mais 1 hora de barco na viagem.
Diversas agências e operadoras oferecem pacotes com todo o roteiro terrestre, para facilitar a logística aos viajantes. Exemplo disso é a BWT Operadora, que conta com dois tipos de pacotes para os lençóis maranhenses: via Barreirinhas ou via Atins. O primeiro inclui transfer in/ out, city tour histórico em São luís do maranhão, hospedagem com café da manhã, tour 4×4 pelos grandes lençóis, e passeio de lancha pelo Rio Preguiças até Caburé com visita a Vassouras, além de três noites em Barreirinhas com café da manhã.
Enquanto o segundo inclui transfer in/out, um city tour Histórico em São Luís do Maranhão, transfer para Atins, duas noites de hospedagem em São Luís com café da manhã, Tour Lençóis Visitando o Canto do Atins e a Caburé com visita a Vassouras, passeio de lancha pelo Rio Preguiças com visita a Vassouras e Mandacaru e duas noites de hospedagem em Atins com café da manhã.
Aventura em dose tripla: a Rota das Emoções
Para os viajantes que curtem emoção, a Rota das Emoções é a pedida! Começando no Ceará, passando pelo Piauí e terminando no Maranhão, essa rota te leva por três paraísos naturais: Jericoacoara, Delta do Parnaíba e, claro, os Lençóis Maranhenses. É aventura em dose tripla!
Melhor época para ver as lagoas de água cristalina
Para ver as lagoas dos Lençóis em sua plenitude, a época ideal é durante ou logo após a temporada de chuvas, que vai de janeiro a junho. É nesse período que as lagoas se enchem e a paisagem fica ainda mais espetacular. Mas lembre-se: a natureza é imprevisível, então vale a pena se informar sobre as condições climáticas antes de viajar.
Se você prefere dias ensolarados e lagoas ainda com bastante água, julho e agosto são os meses ideais. A partir de setembro, as lagoas começam a secar, então se prepare para encontrar algumas com menos água.
Na época mais seca, de novembro a janeiro, as lagoas praticamente desaparecem, dando lugar a um cenário desértico de tirar o fôlego. É a hora perfeita para apreciar a imensidão das dunas e fazer caminhadas incríveis.
Por Cláudia Costa e Eliria Buso – Revista Qual Viagem
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br