O texto dissertativo-argumentativo costuma ser cobrado no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e nos vestibulares de importantes universidades do país. O desenvolvimento desse tipo de redação, em especial, precisa defender a ideia apresentada nos parágrafos iniciais. Para isso, é possível optar por alguns tipos de argumentação. A seguir, conheça algumas opções!
1. Exemplificação
Exemplos compõem a argumentação. Deve-se evitar apenas os citar ou, simplesmente, fazer listas sem que haja análise ou, ao menos, um encadeamento de ideias minimamente claro com o que se pretende expor e/ou provar.
2. Argumentação histórica
Referências pontuais, linhas do tempo e outros procedimentos fortalecem a argumentação, à medida que demonstram conhecimento e leitura abrangente, diacrônica sobre o tema. Referências temporais ou de conteúdos incorretos devem ser evitadas. Já as referências temporais abrangentes ou aproximadas (desde que claramente anunciadas, e não para maquiar imprecisões ou “enganar” o leitor) não contaminam a argumentação.
3. Constatação
Uma constatação não deve ser confundida com senso comum ou lugar-comum, sendo fruto da observação crítica do autor do texto.
4. Comparação
Aqui também, como no caso da exemplificação, deve-se evitar fazer listas, sem que haja análise ou, ao menos, uma linha de desenvolvimento minimamente clara com o que se pretende expor e/ou provar.
5. Testemunho e argumento de autoridade
Em ambos os casos, deve-se evitar a simples citação, sem comentários e sem análise. Tanto o testemunho quanto o argumento de autoridade não são meros enxertos, ou mesmo soluções para argumentações fracas. Ao contrário, devem fortalecer a argumentação do autor do texto, ou seja, você.
6. Argumento de comprovação ou baseado em provas concretas
Apoia-se em dados, fatos comprovados, pesquisas, estatísticas e outros.
7. Argumento por raciocínio lógico
Por meio do percurso de causa e efeito, visa convencer (no caso de uma prova, não necessariamente persuadir) o leitor de que se tem razão.
8. Argumento por consenso
Trata-se de proposições universalmente aceitas, as quais, entretanto, não devem ser confundidas com o senso comum. Vale dizer: precisam ser comprovadas.
Por Professor Dermes
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