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7 dicas para se preparar para os vestibulares mais concorridos

cialista elenca as melhores práticas para os candidatos otimizarem a organização dos estudos

Técnicas de preparação para o vestibular otimizam o tempo e aumentam o resultado no exame (Imagem: PeopleImages.com - Yuri A | Shutterstock)  -  (crédito: EdiCase)
Técnicas de preparação para o vestibular otimizam o tempo e aumentam o resultado no exame (Imagem: PeopleImages.com - Yuri A | Shutterstock) - (crédito: EdiCase)

No segundo semestre, ocorrem os vestibulares mais concorridos do país. A primeira fase da prova da USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, aplicada pela FUVEST (Fundação Universitária para o Vestibular), está marcada para o dia 17 de novembro, enquanto a avaliação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), produzida pela COMVEST (Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp), está agendada para o dia 20 de outubro.

Com a proximidade dos testes, muitos estudantes se perguntam qual a melhor forma de se preparar para a conquista da tão sonhada vaga. Segundo Daniel Reis, professor e coordenador pedagógico do Estratégia Vestibulares (curso on-line preparatório para provas de alta complexidade), os exames mais concorridos exigem não apenas conhecimento profundo das disciplinas, mas também um plano de estudo bem definido.

Na visão do especialista, a preparação adequada vai além do aprendizado dos conteúdos, passando pelo entendimento do formato das provas, bem como pela organização na hora dos estudos. “Cada vestibular possui características únicas que impactam diretamente a forma de se preparar dos candidatos. Conhecer bem o formato da prova é fundamental”, explica o especialista, que completa: “Com uma abordagem estratégica, é possível otimizar o desempenho e aumentar significativamente as chances de sucesso”.

Pensando nisso, o professor dá 7 dicas valiosas para que os estudantes melhorem a organização dos estudos. Confira!

1. Conheça bem a prova

Dominar a prova que prestará é fundamental para realizar uma boa preparação. Cada exame possui características específicas, que variam significativamente de uma instituição para outra. O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), por exemplo, tem um enfoque maior em questões interdisciplinares e contextualizadas, enquanto a FUVEST e a Unicamp mantêm uma estrutura mais tradicional, apesar de também incorporarem questões interdisciplinares.

A correção das provas dissertativas também se diferencia. Se, por um lado, a FUVEST e a Unicamp tendem a valorizar a capacidade de argumentação e a profundidade do conhecimento, o Enem utiliza a TRI (Teoria de Resposta ao Item) para as questões objetivas e uma metodologia específica para a redação.

“Compreender essas particularidades reduz a ansiedade, aumenta a autoconfiança, permite direcionar os estudos, administrar o tempo para cada questão, identificar e priorizar as áreas que têm maior peso e conhecer a profundidade e recorrência do conteúdo cobrado”, explica o coordenador pedagógico do Estratégia Vestibulares.

2. Crie um cronograma 

Equilibrar o estudo de todas as disciplinas requer um cronograma de estudos bem-planejado. Para contribuir neste processo, o especialista sugere que o aluno priorize as disciplinas em que tem mais dificuldade, aquelas que possuem mais peso, bem como as que aparecem com mais frequência nas provas. “Distribua seu tempo de forma inteligente, levando em consideração a dificuldade de cada matéria e a sua relevância no vestibular”, sugere Daniel Reis.

3. Foco na redação 

A redação é uma parte fundamental na grande maioria dos vestibulares. Para o aprimoramento na escrita, o professor do Estratégia Vestibulares recomenda praticar frequentemente, além da análise de temas dos anos anteriores para entender o que é esperado.

“Escreva redações regularmente e peça feedback a professores ou tutores para melhorar sua argumentação e a estrutura do texto”, diz. Estudar gramática e ler jornais e revistas também ajuda a ampliar o vocabulário e ficar antenado com as atualidades, frequentemente cobradas nas redações desses vestibulares.

Menina usando fone de ouvido amarelo sentada em frente a um computador estudando
Revise o material estudado para ajudar na fixação do conteúdo (Imagem: New Africa | Shutterstock)

4. Hora da revisão

Para consolidar o conhecimento, é fundamental realizar revisões constantes. Recapitular o que já foi estudado ao longo dos meses auxilia na retenção da memória a longo prazo. Além disso, resolver questões de provas anteriores da 1ª e 2ª fase, tanto da FUVEST quanto da Unicamp, ajuda a se familiarizar com o estilo das perguntas e a identificar áreas em que é preciso reforçar a revisão. “Uma dica valiosa é utilizar métodos variados, como resumos e mapas mentais para revisitar o conteúdo com frequência”, aconselha o professor.

5. Leitura das obras obrigatórias

Os vestibulares da FUVEST e Unicamp cobram leituras obrigatórias, e é crucial que os alunos realmente leiam e revisem as obras. “A leitura das obras é fundamental tanto para a interpretação na primeira fase quanto para a prova discursiva da segunda fase”, detalha Daniel Reis.

6. Controlando o estresse 

O estresse durante a preparação para um vestibular concorrido é inevitável. Porém, isso não quer dizer que não possa ser controlado. Planejar os estudos até a data das provas ajuda a se sentir no controle e confiante para a avaliação. “Equilibrar os estudos com lazer e descanso também é fundamental para diminuir o estresse e potencializar o aprendizado de longo prazo”, destaca o profissional.

7. Estudo como rotina

Uma rotina organizada é fundamental para que a preparação seja bem-feita. Estudar de forma diária e com horários fixos ajuda a manter um equilíbrio entre as disciplinas e contribui para a absorção do conteúdo a longo prazo. Ter um ambiente pensado para os estudos também facilita muito o estabelecimento do aprendizado como hábito.

Por exemplo, se o aluno tem uma mesa destinada aos seus materiais, o cérebro passa a ficar condicionado a entrar no “modo aprendizado”, sempre que o aluno estiver naquele ambiente. “Para isso, é importante também não poluir o local com distrações, principalmente o celular”, conclui o professor e coordenador pedagógico Daniel Reis.

Por Juliana Oliveira

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Redação EdiCase
postado em 18/07/2024 16:07
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