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Entenda o que é a terapia de reposição hormonal

Tratamento ajuda a reduzir os sintomas da menopausa e oferece outros benefícios para a saúde da mulher

Reposição hormonal ajuda a combater os sintomas da menopausa (Imagem: Krakenimages.com | Shutterstock) -  (crédito: EdiCase)
Reposição hormonal ajuda a combater os sintomas da menopausa (Imagem: Krakenimages.com | Shutterstock) - (crédito: EdiCase)

A terapia de reposição hormonal, também conhecida como terapia de substituição hormonal, geralmente é indicada para aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor, ressecamento vaginal, ganho de peso e alterações de humor. Isso porque é durante esse período que o corpo da mulher passa a produzir menos hormônios femininos, como a progesterona e o estrogênio. 

Assim, a técnica ajuda a equilibrar a produção de hormônios no organismo feminino, contribuindo para a qualidade de vida das mulheres. A seguir, a ginecologista Dra. Fabiane Berta explica quando é indicado começar o tratamento e quais são os seus benefícios. Confira! 

Como funciona a terapia de reposição hormonal?

Existem diversas formas de realizar a reposição hormonal. Alguns métodos podem usar medicamentos via oral ou sobre a pele, como adesivos, géis e cremes, de acordo com a recomendação do especialista. Além disso, pode ser indicado o tratamento que combina progesterona e estrogênio em medicamentos orais ou a terapia com estrogênio, que usa um medicamento apenas com esse tipo de hormônio.  

Objetivo da suplementação hormonal 

Como a terapia de substituição hormonal visa equilibrar os níveis dos hormônios femininos no corpo, principalmente a progesterona, o androgênio e o estrogênio, segundo o Ministério da Saúde, ela pode servir para:

  • Prevenção de doenças cardiovasculares; 
  • Osteoporose; 
  • Manutenção da libido; 
  • Controle da depressão; 
  • Aliviar os sintomas da menopausa. 

Benefícios da reposição hormonal 

Além da redução dos sintomas da menopausa, como as ondas de calor e os suores excessivos, o tratamento, de acordo com o Ministério da Saúde, também é benéfico em casos de osteoporose. Isso porque ele contribui para evitar possíveis lesões, pois ajuda a prevenir a perda óssea. Além disso, também favorece a vida sexual feminina, uma vez que ajuda a controlar o ressecamento da mucosa vaginal, melhorando a lubrificação.

Indicação do tratamento

Segundo a ginecologista Dra. Fabiane Berta, não existe uma idade certa para que as mulheres comecem a fazer a reposição de hormônios, pois a técnica pode ajudar a prevenir possíveis doenças. “Não tem necessidade de aguardar chegar à estaca zero para começar a se cuidar com longevidade, mas, certamente, todas as mulheres que repõem seus hormônios de forma bioidênticas são beneficiadas na proteção de doenças do envelhecimento feminino”, afirma. 

Mulher se alongando
Terapia de substituição hormonal ajuda a fortalecer os ossos e evitar lesões (Imagem: baranq | Shutterstock)

Duração do tratamento

Segundo o Ministério da Saúde, a terapia de reposição hormonal deve ser indicada a curto prazo para controle das manifestações da menopausa, já que o tratamento prolongado pode favorecer o desenvolvimento de doenças como câncer de mama e endometriose. Nesse cenário, é essencial realizar consultas regulares com um médico especialista para determinar o tempo. 

Quando a reposição não é recomendada?

O tratamento para reposição hormonal, apesar dos seus benefícios, não é indicado para todas as mulheres. Afinal, em algumas situações, pode apresentar riscos à paciente. Geralmente, ele é contraindicado nos seguintes casos: 

  • Câncer endométrio; 
  • Câncer de mama; 
  • Câncer de ovário; 
  • Doença tromboembólica venosa; 
  • Lúpus eritematoso sistêmico. 

Por isso, a consulta com um ginecologista é fundamental antes de iniciar esse tipo de tratamento, pois é necessária a realização de exames para analisar a saúde de cada mulher, como explica a Dra. Fabiane Berta. “Na prática, a questão é indecifrável: existem mais de 100 hormônios no corpo, que regem uma orquestra complexa feminina, e precisam ser levados em consideração na hora de quebrar a cabeça nessa prescrição médica hormonal”, diz a Dra. Fabiane Berta

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EdiCase
postado em 15/07/2024 10:06
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