Especial

Corações fora do peito! Os desafios da maternidade atípica

A maternidade é desafiadora e gera várias dúvidas, mas, com apoio e empatia, é possível descobrir um universo de amor. A Revista separou histórias que mostram a força das mães e a complexidade de criar uma nova vida

A maternidade é experimentada por milhões de mulheres ao redor do mundo e, mesmo que universal, cada uma a vivencia de forma diferente. E os desafios enfrentados aumentam a depender da condição e da realidade de cada mãe. Além de viverem a experiência de gerar uma vida, alimentar e criar uma nova pessoa, algumas passam por uma lista de outros obstáculos. Dificuldades de engravidar, desafios na adoção, problemas de saúde e falta de rede de apoio são alguns fatores comuns nas histórias dessas maternidades atípicas contadas pela Revista. Em comum, elas compartilham a descoberta de um novo mundo, com muitas memórias e afetos.

Adaptando a maternidade

A servidora pública Gabriela Rodrigues Veloso, 49 anos, foi diagnosticada com distrofia muscular na infância. “Os primeiros sintomas começaram quando eu tinha seis para sete anos, foi complicado conseguir tratamento porque, na época, nos anos 1980, ainda havia pouco recurso”, conta. A doença progressiva, que se caracteriza por uma fraqueza muscular generalizada, foi lentamente prejudicando a mobilidade de Gabriela e, em 2009, ela começou a andar de cadeira de rodas. 

Mas isso não afastou Gabriela da vontade de ser mãe. Decidiu, então, procurar vários especialistas — fisioterapeutas, ginecologistas, pneumologistas — e percebeu que gerar uma nova vida era possível, desde que com acompanhamento médico de perto. Assim, gerou Miguel, hoje com 11 anos.

Ed Alves/CB/DA.Press - Gabriela Rodrigues e o filho Miguel são muito companheiros

Durante a gravidez, Gabriela teve várias dúvidas e questionamentos sobre como seria a maternidade. “Eu tinha um receio anterior, pensando como eu o pegaria no colo, como eu ia levantá-lo”, lembra. Mas a família foi se adaptando. Com apoio de Eugênio Peres, pai de Miguel, e dos avós, tudo foi se encaixando.

E, ao contrário do medo que tinha anteriormente, Miguel logo aprendeu a escalar a cadeira da mãe e, atualmente, ajuda a conduzi-la. “Lembro daquele bordão que falam: quando nasce um filho, nasce uma mãe. No meu caso, quando nasceu meu filho, nasceu uma mãe cadeirante”, completa Gabriela.   

Mesmo passando pela experiência de mãe de primeira viagem, com novos desafios, ela se deparou com um universo cheio de novidades nessa realidade que tanto sonhava. “É tudo muito novo, muito diferente. Mas por mais que você queira muito, seja muito apaixonado pela ideia, sempre tem aquela adaptação inicial", pontua Gabriela.

A servidora pública, que sempre colocou a “cara no sol” para fazer as coisas, seja na vida profissional, seja na pessoal, utilizou-se do mesmo ânimo na maternidade. “A forma que a gente se coloca faz muita diferença, de mostrar que é capaz”, afirma. 

Atualmente, a coragem de experimentar uma maternidade atípica gerou um filho com autonomia e felicidade, e uma mãe muito independente e realizada. “Tem a insegurança, mas nada que seja impossível. Vale muito a pena, nós aprendemos um novo tipo de amor. É diferente, é incondicional”, finaliza Gabriela. 

Descobrindo um novo amor 

Para Eliene Gonçalves de Paula, a forma de ver a maternidade mudou depois da chegada de Alexander, há quatro anos. Ela investe todo seu tempo nos cuidados dos quatro filhos e também no projeto Família Acolhedora, do instituto Aconchego. Participa acolhendo crianças em seu lar, temporariamente, até que possa ser feita a reintegração familiar.

Mãe biológica de fulano, 26 anos, fulana, 22, e sicrana, 13, ela acolheu Alexander quando o garoto tinha 7 anos. Diagnosticado com TEA (transtorno do espectro autista) no nível dois, essa nova experiência de maternidade tem sido mais complexa para Eliene. “Eu me interessei pela história dele, só que tinha grandes desafios. Eu ainda não tinha tido uma criança com TEA e foi tudo muito novo, porque eu fui aprendendo na prática do dia a dia, e ele foi aprendendo também”, afirma. 

O menino, hoje com 11 anos, é explorador e curioso, e Eliene já se adaptou ao jeito do filho. No começo, Alexander tinha seletividade alimentar e algumas sensibilidades. “Quando ele chegou, a questão do toque foi um desafio, porque ele não deixava eu tocar, e eu não sabia muito a técnica de fazer essa aproximação” conta. Mas, passados alguns meses, com várias tentativas e amor, Eliene e Alexander foram nutrindo, de forma recíproca, mais confiança. 

Assim, Eliene aprendeu a perceber e a entender o jeito do filho. E, com muita observação, hoje levam a vida de forma mais leve, ainda com desafios, como toda maternidade, mas também com muito amor e empatia. Atualmente, Alexander é não verbal e tem acompanhamento de toda uma equipe, que trabalha no desenvolvimento do garoto. Além desse apoio, antes da adoção, a família de Eliene apoiou completamente a decisão e agora ajuda a mãe na criação. “Quando eu preciso sair para algum lugar que ele não consegue ir, minha irmã e meu sobrinho ajudam”, conta Eliene, feliz com a rede de apoio que construiu. 

Pequeno amor

A rede de apoio tem sido o suporte crucial de Marianna Nereu, psicóloga de 36 anos, para tornar a maternidade mais leve. Ela já tinha uma filha e, em janeiro de 2023, nasceu Noah, seu segundo filho, depois de uma gestação de 25 semanas. A gravidez, que era de risco por um problema de saúde, foi curta, mas a estadia no hospital não, tanto para mãe quanto para Noah. “Nós ficamos quatro meses no hospital, saímos no final de maio e fomos para casa”, conta. 

Noah veio ao mundo com várias fragilidades e foi diagnosticado com doença pulmonar crônica. Por isso, mesmo recebendo alta, o pequeno, que nasceu com apenas 800 gramas, ainda precisava de respiração mecânica e dos cuidados de uma UTI Neonatal. Assim, Marianna e o marido, Anderson Anselmo de Oliveira, optaram por uma UTI domiciliar, assegurando todos os cuidados para o pequenos, mas no conforto do lar.

“Nós temos uma equipe de técnico de enfermagem que fica conosco 24 horas”, explica Marianna. A família também conta com uma equipe de médicos que a acompanha, além de fisioterapeuta, fonoaudióloga e outros profissionais. Durante a fase do hospital, a família apoiou o casal, mas foi um processo complexo. “Quando uma criança precisa de cuidados diferentes de uma criança que não tem nenhuma doença, algumas pessoas fogem, principalmente pela rotina do hospital. Elas não sabem lidar com essa informação. Então é um processo muito delicado para a minha família. Ela me deu suporte, mas de outras formas”, enfatiza. 

Na compra do enxoval, que ainda não estava pronto por conta do nascimento prematuro de Noah, além de auxílio durante a fase de adaptação da UTI domiciliar, a mãe de Marianna, Angela Maria Oliveira, conseguiu participar. “Nós conseguimos adaptar e criar uma rotina com ele. Hoje em dia, já pegamos o jeito”, conta Mariana. 

A maternidade atípica de Noah ensinou várias coisas para Marianna sobre possibilidades e pensamentos sobre o futuro. “Nós temos que  lidar com aquela expectativa materna, porque quando a gente engravida e a gente começa a pensar naquele filho, nós programamos uma vida”, explica Marianna. 

De acordo com a psicóloga, quando ela teve contato com a realidade, com um filho prematuro, foi preciso lidar com esse baque da realidade. “É uma frustração, mas, ao mesmo tempo, um grande aprendizado, de você conseguir amar o seu filho do jeito que ele é, de você conseguir ver a beleza ali independentemente de não estar cumprindo essas expectativas.” 

Aconchego 

Com as experiências e com o passar do tempo, Marianna Nereu foi fortalecendo e aprendendo, e o Aconchego, grupo de apoio e convivência familiar e comunitária, ajudou na sua jornada como mãe. “Esses espaços ajudam a fortalecer a maternidade, a partir da visão dessa diversidade de criações."

Fundada em Brasília em 1997, ainstituição Aconchego é uma organização de referência que promove ações para transformação da convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes. Mães como Marianna Nereu e Eliene Goncalves participam de projetos como o Família Acolhedora. Marianna trabalha como psicóloga e Eliene acolhe crianças que precisam de um lar temporário.

Propósito materno

Desde muito nova, Polyana Ruas, 34 anos, sonhava em ter uma família. A paixão e o carinho por crianças floresceu ainda mais quando se tornou madrinha de três meninas. Casou cedo, aos 20 anos, mas deixou a maternidade de lado, pelo menos por um tempo, para focar nos estudos. Ao conseguir a tão desejada carreira como servidora pública, decidiu tirar da gaveta aquela vontade que dormia quieta em algum lugar do coração.

No entanto, enfrentou algumas dificuldades no início. “Minha jornada para engravidar começou em 2019, por volta de abril e maio, quando parei de tomar anticoncepcional para tentar engravidar. Como a vida é uma caixa de surpresas, em junho de 2019 descobrimos que eu estava com um câncer de mama triplo negativo. Eu tinha 29 anos, nove anos de casada”, conta.

A vida de Polyana virou de cabeça para baixo, assim, de repente, enquanto planejava dar o passo inicial rumo ao sonho de infância. A descoberta, difícil de ser digerida por ela e pela família, assustou todos aqueles que a amavam. Sem saber da dimensão da doença e como ela afetaria o corpo durante o tratamento, a servidora lembra que foi um dos momentos mais difíceis que já viveu.

“Durante uma consulta, bem no início de tudo, eu soube que o tratamento poderia impactar em minha fertilidade. Lidar com o fato de que talvez eu poderia não ser mãe me destruiu. Ouso dizer que doeu tanto ou mais que saber que eu estava com câncer. Só de lembrar me emociono. Meu esposo fez tudo que estava ao seu alcance para que tivéssemos condições de realizar o procedimento para congelar meus óvulos antes de iniciar o tratamento”, detalha.

Da notícia até a captação de óvulos, ela teria apenas duas semanas para concluir o processo de congelamento. Após isso, precisaria iniciar sem falta as sessões de quimioterapia. Apesar dos desafios, o procedimento deu certo, o que deixou Polyana um pouco mais aliviada e confiante para dar seguimento ao tratamento contra o câncer. 

Caminho até o sonho

Após o tratamento, a servidora pública entrou na menopausa medicamentosa e ouviu algumas vezes que não conseguiria gestar se não fosse por FIV (fertilização in vitro). Mas, em janeiro de 2022, ainda com efeitos pós-tratamento, descobriu que estava grávida de quase oito semanas. “Era normal meu ciclo atrasar, às vezes nem vinha. Dessa forma, não pensei que fosse gravidez. Mas um enjoo muito forte nos fez realizar um exame”.

Um momento de alegria, não somente para ela, mas para todos que assistiram de perto o caminho de Polyana rumo à tão sonhada maternidade. Um instante de felicidade, que logo foi substituído por uma tristeza abrupta. A vida, que sempre lhe reservou muitas surpresas, tinha aparecido com outra. Duas semanas depois da descoberta de que, enfim, tinha virado gestante, ela teve um aborto retido. Um baque, que só conseguiu ser suportado com muito carinho e fé naquilo que nem mesmo a servidora conseguia entender.

Mesmo com tanta tristeza, se apegou ao fato de que corpo estava lutando e mantendo as esperanças dela bem acesas. “Depois de alguns meses tentando e não conseguindo engravidar, em junho de 2023 decidimos tentar a FIV. Não foi uma decisão fácil para mim. Mas, mesmo assim fizemos. Fui para o procedimento agradecida por ainda ter essa possibilidade. E acreditando nos planos de Deus. Não houve progresso para uma gestação. Outro baque. Minha decisão, nesse momento, foi de não decidir nada”, lembra. “Apenas fortaleci minha comunhão com Deus, e procurei cuidar do meu corpo e dar o tempo que minha mente precisava”, complementa Polyana.

Foi então que, em dezembro do ano passado, suas preces foram atendidas. De forma natural, a gravidez aconteceu. Desta vez, ela e o esposo lidaram com a notícia sem alardes, serenos e sem contar para ninguém, pelo menos por um bom tempo. A conexão com a gestação e os planos divinos foram prioridade de ambos, sobretudo para curar as marcas que nasceram no passado.

Arquivo Pessoal - Polyana Ruas está à espera de Maria Liz

“Não tenho palavras que descrevam toda felicidade que sentimos, todos os dias acordo e coloco a mão na minha barriga e ainda me emociono. Estou com 23 semanas, esperando uma princesa do Senhor, Maria Liz. Tudo que passei me fez enxergar a vida totalmente diferente. A gratidão é muito presente. Minha fé continua sendo minha melhor amiga. Ser mãe, ao meu ver, é uma missão sem igual, a qual sempre sonhei, e hoje vivo o início desta benção”, diz, emocionada.

Ouvir o coração dela e sentir seus movimentos é a melhor sensação do mundo, segundo Polyana. Hoje, diz estar tranquila, mesmo sabendo que não poderá amamentar a filha, já que fez uma adenomastectomia — remoção da glândula mamária — e, por esse motivo, não conseguirá produzir leite. “No meu caso, foi uma cirurgia preventiva. E foi bilateral. Mesmo o tumor tendo sido apenas em uma mama.”

Devido a uma mutação genética chamada Brip1, que aumenta as chances de câncer de mama e ovário, e com o câncer triplo negativo tão nova, ela e as médicas decidiram pela cirurgia preventiva. “Decisões difíceis são necessárias. Minha filha precisa de uma mãe, e estou aqui, curada e pronta para viver tudo que a missão de ser mãe requer, sempre com fé, esperança e muito amor”, finaliza.

Em dose dupla

A história de Acácia Louback, 41 anos, e Magna Fernandes, 44, retrata bem a maternidade atípica e moderna. A escritora e a tecnologista se conheceram na adolescência e, mais de uma década depois de amizade, começaram a namorar. "A maternidade sempre foi meu maior sonho. Então, desde o início do relacionamento eu falava sobre, mas tinha medo de não conseguir bancar esse sonho diante da sociedade e da minha família", conta Acácia.

Sete anos se passaram e o casal decidiu realmente aumentar a família. "Com o tempo, e com o jeito tranquilo da Magna, fomos sonhando juntas e decidimos que faríamos de tudo para realizar esse desejo", relata Acácia. O casal pensou em quais possibilidades podiam tentar: a adoção e a fertilização in vitro (FIV) eram as principais alternativas.

"Quando decidimos ser mães, pensamos em quais seriam as possibilidades, então montamos uma pasta com documentos para a Vara da Infância e uma pasta de exames para a fertilização. Sempre fomos muito abertas com a adoção e sempre estudamos sobre o assunto", conta Magna.

Mas antes dos tão desejados filhos chegarem, Magna e Acácia se depararam com obstáculos: problemas na fertilidade. Mesmo Acácia engravidando na primeira tentativa da FIV, perderam o feto no terceiro mês; na segunda tentativa, perderam novamente. "Descobrimos que Acácia tinha trombofilia, e decidimos parar um pouco o processo de fertilização. Quando decidimos retomar, a Vara da Infância nos ligou falando das crianças", narra Magna.

O tão esperado telefonema demorou três anos e seis meses, desde a entrada da documentação. A ligação era para falar sobre o casal de gêmeos de 8 meses, e elas prontamente começaram o processo de aproximação, período que usaram para conhecer e visitar as crianças. Quando Caetano e Helô tinham 9 meses, saiu a guarda provisória. Assim entraram para família, de forma natural e descomplicada.

Mesmo com os diagnósticos do filho — Caetano tem paralisia cerebral, hidrocefalia e autismo —, a parte da adaptação não foi o mais difícil. "O maior desafio foi ter a guarda provisória, que significa que eles ainda não tinham sido destituídos do poder familiar. Se alguém da família de origem com condições de assegurar os direitos exigidos para uma criança requeresse a guarda, poderíamos perder os nossos filhos", explica Magna.

A guarda provisória durou pouco mais de dois anos, mas mesmo com esses desafios, o casal conta que a adaptação foi tranquila. "Eles chegaram e virou uma chave em nossas vidas, foi como se eles sempre estivessem ali, e para eles também. Parecia que éramos nós quatro desde sempre, que eles tinham nascido da gente", explica a escritora Acácia.

De acordo com Magna, o fato de serem duas mães traz leveza e equilíbrio, principalmente na divisão de tarefas. "Assistimos uma sociedade que ainda está se adaptando ao fato de o homem ter as responsabilidades da parentalidade dividida sem o julgamento do gênero", explica. "Claro que não é regra, mas essa desconstrução tem sido aos poucos", destaca. Dessa forma, conseguem criar os filhos sem preocupações exageradas, sempre dividindo a maternidade e as responsabilidades.

 

 

 

Cah Pereira Fotografia/Divulgação - Acácia Louback e Magna Fernandes com os filhos Helô e Caetano

Além disso, as duas compartilham no perfil @noschamedeloubackfernandes, no Instagram, informações sobre adoção, mostrando um pouco a família, agora completa, com Caetano e Helô Louback Fernandes, de 3 anos. "Decidimos abrir nosso Instagram quando vimos que muitas pessoas tinham dúvidas e medos em relação à adoção, principalmente se tratando de dupla maternidade. Também nos questionavam sobre a forma tranquila que encaramos uma maternidade atípica (com duas mães)", afirma Acácia.

O casal também aborda a solidão, por meio do relato das experiências com os gêmeos. "Tentamos demonstrar que a vida pode ser leve, mesmo com os desafios diários da maternidade, especialmente do maternar atípico", afirma Acácia. E recomendam para aqueles que querem adotar ter certeza da decisão. "Quando adota, você quer uma família, com todos os ônus e bônus que um filho traz", finaliza.

*Estagiária sob a supervisão de Sibele Negromonte

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