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6 hábitos que aceleram o envelhecimento da pele 

Evitá-los é importante para manter uma aparência saudável e jovem por mais tempo

Além da passagem do tempo, alguns hábitos de vida podem acelerar significativamente o envelhecimento precoce da pele e trazer prejuízos à sua saúde e aparência. Isso porque diversos fatores contribuem para a formação de rugas, flacidez, perda de elasticidade, manchas escuras, olheiras, entre outros sinais. Por isso, a seguir, veja 6 hábitos que aceleram o envelhecimento da pele!  

1. Exposição solar excessiva e sem proteção 

A exposição prolongada ao sol sem proteção adequada causa danos à pele devido à radiação ultravioleta (UV). “A radiação solar provoca a degradação do colágeno, levando ao surgimento precoce de flacidez e rugas. Além disso, a exposição solar desprotegida pode causar manchas, como melanoses e melasma, e aumentar o risco de câncer de pele”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff 

2. Fumar 

O hábito de fumar contribui para o envelhecimento precoce da pele. “O cigarro acelera o envelhecimento, já que as substâncias tóxicas presentes estão associadas à vasoconstrição periférica, diminuindo o fluxo sanguíneo para o tecido cutâneo, o que afeta a entrega de nutrientes para essa região. Isso traz consequências na perda do viço e luminosidade da pele, além de favorecer o amarelamento do tecido, também há uma perda de firmeza por conta da oxigenação e nutrição diminuídas”, comenta a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance.

3. Consumo excessivo de álcool 

O consumo excessivo de álcool desidrata a pele, tornando-a mais propensa a rugas e à perda de elasticidade. Além disso, o álcool pode causar inflamação e danos às células da pele. 

“A pele também é um dos tecidos periféricos de onde o organismo retira água para metabolizar o álcool. Como resultado, o tecido cutâneo pode sofrer com desidratação, descamação e perda de viço e brilho”, afirma a Dra. Paola Pomerantzeff. 

Além de diminuir a produção de colágeno, a falta de sono adequado pode aumentar a liberação de hormônios do estresse (Imagem: Damir Khabirov | Shutterstock)

4. Falta de sono adequado 

A privação de sono interfere na capacidade da pele de se recuperar e se reparar durante a noite. Isso pode resultar em olheiras, pele opaca, linhas finas e outros sinais de envelhecimento. 

“Durante o sono, ocorre um relaxamento muscular, que evita as rugas de expressão pela mímica facial durante o dia, e a liberação de substâncias como o hormônio do crescimento (GH), que é responsável pelo desenvolvimento e renovação celular, inclusive das células de colágeno, que são fundamentais para a firmeza e viço da pele”, destaca a Dra. Paola Pomerantzeff.  

A falta de sono adequado também pode prejudicar a pele de outras maneiras. “Noites mal dormidas, além de diminuir a produção de colágeno, podem aumentar a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol, com consequente aumento de radicais livres, oxidação das células da pele e aceleração do processo de envelhecimento cutâneo”, acrescenta a médica.  

5. Falta de hidratação 

A falta de hidratação adequada pode levar à desidratação da pele, tornando-a áspera, seca e mais propensa a rugas. Beber água suficiente é crucial para mantê-la saudável e hidratada. 

“A hidratação adequada e o consumo de água têm um impacto significativo no aspecto da pele, especialmente quando se trata de retardar os sinais de envelhecimento. A água desempenha um papel fundamental na saúde e na aparência da pele, porque a água é essencial para manter a pele hidratada, que ajuda a manter sua elasticidade, importante para evitar a flacidez e a perda de firmeza cutânea”, diz a nutróloga Dra. Marcella Garcez. 

6. Má alimentação 

Uma dieta rica em açúcares refinados, gorduras saturadas e alimentos processados pode levar a danos celulares e inflamação, acelerando o envelhecimento da pele. 

“Alguns alimentos, quando consumidos em excesso, podem contribuir para o envelhecimento precoce da pele devido aos seus efeitos negativos e oxidantes, levar à piora da hidratação, alterar os vasos sanguíneos e aumentar o risco de doenças inflamatórias e oxidativas, fatores que levam ao envelhecimento precoce ou acelerado […]”, explica a Dra. Marcella Garcez.  

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