Na descoberta da gravidez, um turbilhão de sonhos invade a mente da futura mãe: o quarto do bebê, a mala da maternidade, quantas fraldas serão necessárias e qual será o nome do pequeno ser a caminho. O filme do futuro se desenha, idealizado e repleto de expectativas.
Um dos momentos mais aguardados é aquele em que, finalmente, se verá o rosto do bebê, a tão sonhada "golden hour" — a primeira hora de vida, repleta de benefícios emocionais e físicos proporcionados pelo aconchego nos braços da mãe.
Entretanto, para algumas mães, o trajeto até esse momento mágico é interrompido, e uma nova jornada começa, na qual a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) se torna o cenário principal, onde sustos e provações se entrelaçam.
Situações de saúde, tanto da mãe quanto do bebê, podem transformar o parto em um desafio, demandando a imediata internação na UTIN, não apenas de bebês prematuros, mas também daqueles nascidos com algum tipo de condição, que demandam cuidados intensivos logo após o nascimento.
A psicóloga Ana Paula Nascimento destaca que a experiência de ter um filho na UTIN pode impactar emocionalmente as mães de diversas maneiras, muitas delas negativas. Infelizmente, alguns dos principais desafios psicológicos enfrentados incluem ansiedade, medo, culpa, tristeza, estresse e preocupação constante com a saúde e o desenvolvimento do bebê. "E, para além disso, a separação física do bebê, a necessidade de lidar com procedimentos médicos e a incerteza em relação ao futuro também podem gerar um grande impacto emocional e psíquico."
Alguns sinais de estresse ou ansiedade mais comuns, observados nas mães de bebês na UTIN, são insônia, irritabilidade, choro frequente, dificuldade de concentração, pensamentos negativos recorrentes, sensação de sobrecarga e dificuldade em relaxar. Outras, porém, podem experimentar sentimentos de esperança e otimismo, que também são comuns nessa situação do novo e incerto.
A psicologia hospitalar, inclusive, pode ajudar a lidar com essas emoções, por meio de técnicas de relaxamento, estratégias de enfrentamento, apoio emocional e outras abordagens terapêuticas. "O suporte psicológico pode contribuir para que elas desenvolvam habilidades para lidar com o estresse e a ansiedade, promovendo o bem-estar emocional da mãe e, claro, da rede de apoio (pai, avós maternos e paternos, tios)."
"Devo ressaltar, mais uma vez, que o apoio psicológico desempenha um papel fundamental nesse processo, oferecendo um espaço seguro para expressar emoções, fornecendo informações e orientações sobre o desenvolvimento do bebê, ajudando a lidar com a incerteza e fornecendo suporte emocional durante todo o período na UTIN. O apoio psicológico também pode ajudar as mães a desenvolverem estratégias de enfrentamento e a fortalecerem sua resiliência diante dos desafios enfrentados", destacou Ana Paula.
Saiba Mais
Uma jornada de fé, paciência e conexão
Em uma reviravolta inesperada, a rotina tranquila de uma gestação se transformou em uma jornada pela UTIN, na vida de Janaína Teixeira Regis, de 32, e de seu esposo, Franklin Roberto Lucena Silva, 36. A notícia de que o filho Bento, que hoje tem 3 meses e 20 dias, teria um parto prematuro trouxe angústia inicial, mas foi na fé que ela encontrou a força para uma chegada ao mundo "abençoada e feliz", como comentou.
A experiência da UTIN, no entanto, revelou desafios singulares. A ausência do bebê nos braços, ao deixar o hospital à noite criou um vazio difícil de ser compreendido. Mesmo com notícias diárias positivas, Janaína encontrou consolo ao trazer para casa o polvo amigo, um bichinho de crochê, que os bebês recebem na unidade, tornando-se símbolo do elo invisível entre mãe e filho.
A cena de uma mãe sendo levada ao quarto da maternidade com o bebê no colo inspirou reflexões sobre momentos não vividos na UTIN. Mas, para essas mulheres, há um livro de histórias para contar, repletas de subidas e descidas nos elevadores hospitalares, onde paciência é essencial.
A amamentação, além de seu significado intrínseco, tornou-se a fonte crucial para a saída do filho da UTIN. A conscientização de que cada família, ali, tem sua própria jornada exigiram paciência e perseverança. "Todas as vezes que conseguimos estar com ele (Bento) no colo era o nosso momento de descanso, o mundo e toda a agitação parava, era uma paz senti-lo perto de nós", relatou Janaína.
Naquela UTIN, formou-se um grupo de mães, uma irmandade que se apoiava mutuamente. O compartilhamento diário de progressos, ganho de peso e a primeira alta no grupo criaram uma união tão forte que cada vitória era celebrada como se fosse a própria.
O momento mais tocante surgiu durante a primeira amamentação, quando mãe e o pequeno Bento se conectaram de maneira profunda. Cada instante ao segurar Bento no colo era um refúgio. "A promessa de apresentar o Sol ao filho foi cumprida pela equipe da UTIN, proporcionando uma experiência simples, mas de significado imenso, e ele amou", destacou Janaína.
A equipe hospitalar, composta por médicos, o pessoal da limpeza e os copeiros hospitalares, tornou-se uma extensão da família. "Existiam ali anjos que acalmavam nossos corações." A alta para a maternidade foi recebida como uma festa, na qual todos torciam pelo sucesso do casal e do bebê, e vibravam com cada avanço. Na UTIN, não eram apenas pacientes e profissionais de saúde; eram uma família, unida por uma jornada que transcende os limites da UTIN e perdurará como uma história de fé, paciência e conexão.
Quando a maternidade leva ao inesperado
Na penumbra pós-cesárea, Thalita Iasmim Rodrigues Dutra, 28, recebeu a notícia que mudaria sua vida: sua filha Aurora, que hoje tem 3 meses, precisaria ser internada na UTI Neonatal, logo depois de nascer. "Entre o alívio de saber que receberia cuidados 24 horas e o torpor dos medicamentos, que me deixavam grogue, buscava entender o que havia acontecido e saber o estado da minha filha."
O desafio começou com o peso, visto que a pequena nasceu com 1,9kg. O respirador foi utilizado apenas no primeiro dia, mas a amamentação só começou após a retirada desse suporte vital. Com apoio de fonoaudiólogas, Thalita e sua filha enfrentam dias de estímulos para a amamentação, tentando vencer a sonolência inicial do bebê.
O processo foi gradual, com Thalita testando diversas posições até encontrar a que funcionava melhor. Paralelamente, ela ordenhava leite no banco do hospital, optando por essa opção, em detrimento da fórmula (leite industrializado), consciente de que o leite materno facilitava a digestão e mantinha a bebê alerta. "Nas primeiras vezes, ela só dormia, às vezes nem abria a boca; em seguida, dava três sugadas, mas depois começou a progredir", disse a mãe.
As mães na UTIN compartilhavam histórias, fortalecendo-se mutuamente. Thalita, por exemplo, aprendeu que cada demanda diária era uma bênção, uma prova de que sua filha estava viva e bem. A unidade trouxe uma nova perspectiva sobre as pequenas tarefas da maternidade.
Thalita percebeu como se valoriza pouco os momentos simples da vida. A jornada de cuidados diários tornou-se uma celebração pela saúde da filha, na qual a mãe compreendeu a dureza da maternidade nesse ambiente, apreciando a rotina pesada e reconhecendo a bênção de ter uma criança viva e saudável.
"É uma questão de perspectiva. A avalanche que é o início da maternidade, carregada de hormônios, de adaptações e mudanças, tudo junto com o bebê, era tudo que eu queria. Não deixa de ser cansativo, mas minhas maiores lições são que devemos ficar felizes pela saúde de nossas crianças", reconheceu ela.
O apoio emocional das mães na mesma situação foi um alicerce para Thalita. O compartilhamento de histórias e estratégias tornou o dia a dia na unidade mais suportável. Conversar com mães que entendiam o que ela passava foi vital. "A psicóloga da UTIN me instruiu para ficar com Aurora no colo e conversar bastante com ela, fazendo carinho e mantendo contato visual, para assim começar a criar boas memórias", recordou.
Os momentos mais memoráveis no hospital incluíram a primeira vez que a filha manteve os olhos abertos, após o banho, e os avanços na amamentação. Cada olhar da filha Aurora e cada momento de progresso fortaleceu a conexão entre mãe e bebê.
A confiança na equipe médica e de enfermagem foi crucial para a tranquilidade de Thalita. Profissionais que transmitiam segurança e conhecimento sobre os cuidados necessários trouxeram conforto em meio às preocupações. O pediatra da filha tornou-se um rosto familiar, proporcionando uma base estável durante essa jornada desafiadora.
Na UTIN, Thalita não apenas enfrentou desafios, mas também encontrou força, apoio e uma nova visão da maternidade — uma história de superação, amor incondicional e celebração da vida.
A visão paterna
Em meio a um turbilhão de emoções, Carlos Victor Mendes, esposo de Thalita, destacou que enfrentar esse período desafiador tornou-se uma jornada de amor. "O coração dividido entre os dois seres mais preciosos, a ansiedade devora noites de sono quase inexistentes. A confiança depositada na equipe de cuidadores é a âncora e a crença firme de que tudo se resolverá", desabafou.
Segundo o pai de Aurora, cada despertar é uma batalha contra a exaustão e contra os olhos pesados refletindo a luta constante. "Mesmo com todas as condições oferecidas, o ambiente não é o lar, a cama não é a sua. A fé é a bússola, a certeza de que, no final, a união familiar prevalecerá."
Carlos ressaltou que sair da maternidade sem a presença da filha é regressar ao lar com um vazio, ferida emocional difícil de cicatrizar. No entanto, cada desafio é uma página na história que está sendo escrita. Trata-se da narrativa da superação, do amor que transcende limites e da esperança que se mantém inabalável.
Em sua jornada pela UTIN, Franklin, esposo de Janaína e pai de Bento, revela que testemunhou uma transformação única, experiência que redefiniu sua compreensão da existência. "Nos corredores, deparei-me com cenários inimagináveis. Ser pai de um bebê prematuro ampliou minha percepção sobre a importância de cada minuto e cada detalhe naquela atmosfera delicada". Para Franklin, cada instante se revelou uma lição e uma oportunidade de aprendizado que moldou não apenas o destino do pequeno Bento, mas também o seu próprio. "Ao deixar aquele ambiente, emergi renovado, enxergando meu filho com uma perspectiva que transcende o comum, atribuindo um valor ainda mais profundo à vida."
Outros obstáculos
A pediatra e neonatologista do hospital Santa Helena, da Rede D'Or, Maria Eduarda Canellas destaca que enfrentar a realidade de que o bebê não irá para o quarto com os pais, logo após o parto, é o mais desafiador no primeiro momento. O desconforto respiratório ao nascimento é a principal causa não planejada de internação em UTI Neonatal, seguida de icterícia, hipoglicemia e suspeita de malformação grave nas primeiras horas de vida.
"A compreensão da necessidade da internação pelos pais pode ser um obstáculo; nem sempre concordam pela falta de preparo da situação inesperada ou pela ansiedade da alta. Conversas frequentes de fácil entendimento pelos pais, com auxílio da equipe de psicologia e aliadas à assistência humanizada, tendem a ser boas estratégias para tranquilizar as famílias", explicou.
Os avanços dos últimos anos beneficiam não apenas os bebês prematuros, mas também aqueles que precisam de assistência máxima ventilatória, cardiovascular e/ou neurológica. Os modos ventilatórios voltados para prevenção de lesão pulmonar, bem como maior uso da ventilação não invasiva, melhoraram as taxas de displasia broncopulmonar, doença pulmonar crônica do prematuro.
A facilidade do ecocardiograma fetal para diagnóstico antenatal de cardiopatias, as cirurgias por hemodinâmica e a possibilidade de circulação extracorpórea (ECMO), no pós-operatório de cirurgias cardíacas, corroboraram para menor mortalidade cirúrgica.
Atualmente, popularizou-se a monitorização cerebral em tempo real para diagnóstico de crises convulsivas nos pacientes com potencial risco ou sinais sugestivos, assim como a oximetria cerebral, otimizando o tratamento das crises e prevenindo lesões neurológicas.
"Os prematuros têm um ambiente extrauterino cada vez mais propício para um crescimento saudável e com menos sequelas neurológicas, com empenho de toda a equipe para redução dos danos decorrentes da internação em UTI Neonatal".
A medicina fetal também é um recurso que reduziu as taxas de prematuridade e gravidade pós-natal. A especialidade foi criada para acompanhar todos os passos do desenvolvimento do feto, por meio de diagnósticos avançados e monitoramento, especialmente em gestações de risco. A área avançou tanto que permite corrigir, por meio de cirurgias, problemas identificados no feto antes do nascimento, evitando agravos, melhorando prognósticos e reduzindo a prematuridade.
O atendimento aos bebês e famílias na UTIN envolve médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Todos esses profissionais têm como meta acolher as famílias para uma melhor adaptação da internação e adesão ao plano terapêutico proposto, visando um atendimento integral e coeso do ponto de vista clínico, social e emocional, incluindo os valores da família.
O contato da equipe médica com a psicologia deve ser diário, identificando o momento oportuno para esclarecimentos técnicos, valorizando as dúvidas e respeitando o enfrentamento individual de cada família diante de diagnósticos complexos e notícias difíceis. O alinhamento das condutas é também repassado à equipe multiprofissional para um cuidado personalizado e qualidade de assistência.
A segurança na amamentação, o conhecimento com o ganho de peso e o reconhecimento da icterícia, bem como a atenção aos cuidados gerais, como engasgos e limpeza do coto umbilical, são fundamentais para ter primeiros dias tranquilos em casa. "A equipe médica da internação tem a função de orientar as famílias com os primeiros passos a serem seguidos, e a orientação de um acompanhamento pediátrico especializado é fundamental para um período neonatal saudável", concluiu a especialista.
A dor da perda e a força pela vida
Caroline Pinheiro e Neivion Sérgio Lopes, casados há oito anos, tiveram suas vidas transformadas, há seis meses, quando, inesperadamente, descobriram que seriam pais de trigêmeos. Com 15 semanas de gravidez, o primeiro exame de imagem revelou a notícia, mas também indicou que a jornada seria marcada por dificuldades, levando-os diretamente à UTI Neonatal.
Lauro, o menor bebê entre os trigêmeos, enfrentava sérios desafios desde o ventre. Com 27 semanas e um dia, o parto foi inevitável, e seu estado grave gerou uma perda irreparável, com apenas cinco dias de vida. No entanto, essa dor fortaleceu o compromisso de Caroline e Neivion com os dois sobreviventes, Carlos Alberto e Raul, nascidos com 945g e 770g, respectivamente. "Entre a dor de perder um bebê, permanecemos fortes para os nossos outros filhos", disse a mãe.
Optando por uma decisão única, decidiram doar o corpo de Lauro para a ciência, maneira de imortalizá-lo anonimamente e contribuir para pesquisas que podem salvar vidas no futuro. Lauro, mesmo em sua breve existência, tornou-se um símbolo de esperança e avanço médico. "A UnB recebeu o corpo do nosso bebê com muito respeito e somos gratos por isso. Junto ao Pró-vida, do Ministério Público do DF, a doação de corpos torna-se mais simples e menos burocrática do que se imagina", completou.
A rotina de idas e vindas diárias ao hospital trouxe consigo uma carga emocional pesada. A incerteza diante das notícias levou Caroline a desenvolver transtorno de estresse pós-traumático. O som dos monitores e alarmes ressoava em sua mente, criando uma tortura psicológica. A parte mais difícil foi testemunhar outros bebês recebendo alta enquanto Carlos e Raul permaneciam na UTIN.
Uma noite ficou marcada na memória de Caroline: aquela em que Raul enfrentou uma grave infecção. As médicas cogitaram interromper as manobras de ressuscitação, deixando Caroline à espera do pior. A angústia de aguardar a notícia da possível perda foi uma das experiências mais difíceis, mas, contra todas as probabilidades, Raul resistiu. "Ele teve duas paradas cardíacas e hemorragia cerebral, que evoluiu para hidrocefalia. Foi a mais longa das noites. Raul resistiu e nunca vou esquecer a sensação de horror pela espera", recordou.
A irmandade formada entre as mães na UTIN trouxe alento nos dias sombrios. O grupo no WhatsApp, liderado por Janaína, tornou-se uma fonte vital de encorajamento, positividade e otimismo. A solidariedade entre elas persiste, mesmo após seus bebês terem ido para casa, evidenciando a força das conexões formadas em tempos difíceis.
"Nunca tive uma visão romantizada da maternidade, mas também não vi nenhuma das outras mães ao meu lado se lamentando ou chorando. Estávamos lá como verdadeiras rochas e vi muitos pais presentes também, nunca teria conseguido sem meu marido. A perda nos fortaleceu", ressaltou Caroline.
A gratidão e a confiança na ciência
Pequenos ganhos diários foram necessários para garantir momentos felizes, como os 5 gramas que fizeram de Raul o motivo da alegria de Caroline. Cada dia na UTIN era uma conquista que mudava a perspectiva sobre a vida. "Agradeço a toda a equipe do hospital, por ter salvado a vida do meu filho".
A decisão de continuar acompanhando os bebês com os mesmos médicos da UTIN demonstrou a confiança construída durante os meses críticos.
A necessidade frequente de transfusões de sangue e plaquetas ressalta a importância da doação de sangue. Caroline faz um apelo sincero, exaltando o poder da comunidade em apoiar uns aos outros: "Acredite na ciência. Doe sangue".
Fortalecimento
Juliana Gebrim, psicóloga e neuropsicóloga, destaca que as mães que enfrentam essa situação frequentemente demonstram resiliência psicológica, manifestada por adaptabilidade, busca de apoio e aceitação das circunstâncias. Tais padrões podem influenciar positivamente o desenvolvimento emocional, promovendo maior capacidade de lidar com o estresse, fortalecendo a conexão mãe-bebê e facilitando a transição para a parentalidade, apesar dos desafios enfrentados na UTIN.
A psicologia pode fortalecer os laços familiares na UTIN ao oferecer apoio emocional, estratégias de enfrentamento e intervenções centradas na família. "Abordagens terapêuticas podem ajudar os pais a lidar com ansiedades, promover comunicação eficaz com a equipe médica e desenvolver habilidades para estabelecer uma conexão emocional com o bebê, mitigando as tensões e os desafios emocionais durante o período desafiador", sugeriu.
Além disso, o acolhimento psicológico pode facilitar a criação de grupos de apoio para as famílias na UTIN, no qual as mães podem compartilhar suas experiências, receber suporte emocional e trocar informações úteis. Os profissionais de psicologia podem ajudar as famílias a priorizar o autocuidado durante esse período estressante, incentivando práticas saudáveis de cuidado pessoal, como sono adequado, alimentação balanceada, exercícios físicos e tempo para relaxamento.
Suporte emocional contínuo, fornecendo um espaço seguro para expressar preocupações e ansiedades, além de intervenções que enfatizam a construção de resiliência e habilidades de enfrentamento, ajudam as mães a lidarem com as preocupações sobre o desenvolvimento do filho e facilitam o ajuste à vida cotidiana.
"A educação sobre marcos de desenvolvimento, juntamente com a promoção de redes de apoio social, também desempenham um papel fundamental nesse processo, proporcionando recursos emocionais e práticos para enfrentar os desafios pós-UTIN."
O suporte emocional, a educação, o estabelecimento de metas realistas, o autocuidado e o aconselhamento sobre ajustes à vida cotidiana são fundamentais para promover o bem-estar mental das mães nesse período.
*Estagiária sob a supervisão de José Carlos Vieira