Um dia nos vemos no jardim, brincando de bola, comendo doces e implorando aos pais para um passeio no parque. Pouco tempo depois, como num passe de mágica, a preocupação gira em torno do vestibular e dos encontros românticos com o primeiro amor. De repente, 30! É hora de agir como adulto. Chegando aos 50, os anseios com as rugas, os exames e a saúde, como um todo, começam a aparecer.
Há quem receba a aproximação da terceira idade com maus olhos, e um amontoado de pensamentos negativos invadem a mente. Existem, porém, aqueles que enxergam a velhice como mais uma fase de desfrutar da vida e acumular variadas novas experiências. Gostando ou não, para quem quer longevidade e qualidade de vida, preparar-se para receber a velhice com vigor é a melhor saída. A Revista ouviu especialistas e pessoas que estão chegando à maturidade para mostrar como enfrentá-la com o corpo e a mente saudáveis.
*Estagiária sob a supervisão de Sibele Negromonte
Com orgulho da velhice
Ela até poderia ser considerada uma paciente modelo para um geriatra. Mas a aposentada Vera Vater, 69 anos, brinca dizendo não achar que pode ser considerada um parâmetro. Embora admita não ter muita disciplina na alimentação, nunca teve o hábito de consumir bebidas alcoólicas nem fumar, e faz atividades físicas regulares desde a adolescência.
Os hábitos saudáveis ao longo da vida foram fundamentais para que ela chegasse aos 69 se considerando uma septuagenária. “Já digo que tenho 70, sem diabetes, sem pressão alta. Tomo só minhas vitaminas e levo a vida com alegria, acho que esse é o segredo”, conta.
Sem nunca ter escondido a idade, Vera afirma ter orgulho de cada aniversário comemorado. Para ela, as pessoas e a sociedade como um todo precisam olhar de forma diferente para a velhice. “É necessário ver o valor da velhice e do que cada dia traz de aprendizado. É uma fase maravilhosa. Aprendemos muito com a maturidade e podemos curtir cada dia com mais sabedoria”, afirma.
Vera conta que aprendeu muito nova sobre como deveria conduzir a vida para envelhecer
bem. O pai dizia que a vida era como uma bicicleta: se ela parasse de pedalar, cairia. Esse tem sido o lema da aposentada, que começou a trabalhar aos 17 e nunca parou de estudar e exercitar o cérebro e o corpo.
Ela e o marido, que tem 76 anos, gostam de receber os amigos em casa e fazem verdadeiros banquetes, o momento em que Vera faz o mea culpa e admite aproveitar para “comer mal”. Aos 60 anos, ela passou por uma cirurgia bariátrica e, desde então, toma bastante cuidado com todas as taxas e com o ganho de peso. Praticando atividades físicas e se alimentando de forma regrada durante a semana, ela se permite relaxar e comer algumas besteiras nos momentos de lazer, principalmente na época de festa junina — ela e o marido foram a três em um único fim de semana.
Durante a juventude, Vera chegou a ser jogadora profissional de vôlei e acredita que os hábitos que cultivou ao longo dos anos influenciam a vitalidade que ela tem hoje. Atualmente, caminha todos os dias no condomínio onde mora e faz corridas eventuais, além de se alongar, praticando exercícios de ioga, equilíbrio e elasticidade, tudo baseado no conhecimento que tem de educação física, uma das faculdades que cursou.
Movimento e socialização
Apesar da rotina de exercícios, ela revela sentir falta de esportes em equipe. “Nos clubes, as pessoas têm seus times fechados, e ninguém vai querer deixar uma idosa participar. Seria muito legal se existissem times de esportes para as pessoas mais velhas. Além do exercício, tem toda a interação social”, comenta.
Quando estava perto de se aposentar, resolveu que não queria ficar parada e, aos 60 anos, fez um concurso para o Banco do Brasil, onde permaneceu trabalhando até o início da pandemia.
“Eu me aposentei no ano retrasado e confesso que, por mim, nem tinha parado. Gosto de trabalhar e conhecer pessoas novas, conversar, interagir e estar sempre em movimento. Recentemente, terminei um curso de francês e já estou em busca de algo novo para aprender”, conta.
Ela conta que o marido se inscreveu até em um curso de aviador, e afirma que não podemos ter medo da morte ou da velhice. “Isso nos impede de viver cada dia de uma vez e aproveitar as oportunidades que surgem.” E Vera diverte-se: “A velhice está cansada de correr atrás de mim, porque estou sempre na frente dela”.
O alto astral da aposentada, que se mostra como uma de suas grandes qualidades, é um dos fatores fundamentais para a longevidade e para uma velhice saudável, considerando corpo, mente e espírito.
Fã da medicina homeopática, Vera afirma que não abre mão dos cuidados com a saúde. Mesmo tendo um acompanhamento homeopático, não deixa de fazer um checape e se consultar com um médico alopata sempre que necessário.
A maléfica crença de inutilidade
A psicóloga clínica e psicobióloga dos transtornos de ansiedade Mariana Carvalho explica que é muito comum que, com aproximação da terceira idade, surjam sentimentos de angústia e de depressão, que, em muitos casos, estão relacionados à crença de desvalor que é atribuída à pessoas de idade mais avançada.
“É muito comum que haja essa associação porque, na terceira idade, a gente aposenta. Isso é um acontecimento marcante nessa fase, pois, muitas vezes, a pessoa associava seu valor ao reconhecimento no trabalho. Então, se ela perde esse lugar onde era elogiada e reconhecida, acredita ser uma pessoa que não merece viver, porque não tem mais utilidade para a sociedade”.
O etarismo, discriminação baseada na idade, que atinge principalmente idosos, é comum no mercado de trabalho, nas universidades e contribui para a exclusão social e a segregação de pessoas idosas. A psicóloga aponta que esse tipo de preconceito leva as vítimas a desenvolverem ansiedade, depressão e em, casos mais graves, pensamentos de morte.
Para fugir dessa armadilha comum, a especialista ressalta a importância de, ainda no caminho para a velhice, modificar os pensamentos acerca dessas crenças e frequentar a terapia para reconhecer que existem outras formas de se sentir valorizado e enxergar os pontos positivos da nova fase.
Marina aconselha a realização de um planejamento para o envelhecimento, como uma lista de lugares para conhecer, cursos de novas línguas para aprender e adoção de práticas como meditação, ioga e exercícios físicos de forma geral.
Práticas que trazem saúde
A idade avançada e o envelhecimento do corpo de um indivíduo não saudável são pontos considerados fatores de risco, por si só. Contudo, existem hábitos que, quando inseridos assiduamente na rotina, são capazes de contrariar os tabus que cercam a idade e proporcionar qualidade de vida, independentemente da faixa etária.
Pérola Plapler, fisiatra e diretora da Divisão de Medicina Física do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, aponta a atividade física constante como um dos mais fortes pilares para o envelhecimento pleno. A médica explica que manter o fortalecimento da musculatura dos membros e uma rotina de alongamento beneficia a locomoção correta, auxiliando na proteção contra quedas.
Os exercícios regulares também afastam o risco de obesidade, que é inflamatória e colabora para o aparecimento de várias doenças na terceira idade. A médica ainda aconselha cuidados com os pés, já que existe um estudo, no Hospital das Clínicas, que aponta o registro de mais quedas em idosos que possuem calos e unhas encravadas.
A geriatra do Hospital Santa Luzia, da Rede D’Or, Arianne Rodero ensina que, dentro da especialidade, é necessário fazer duas avaliações: uma referente à idade fisiológica e outra à idade cronológica. Muitos pacientes mais velhos podem apresentar uma idade fisiológica menor do que pacientes mais novos, a depender dos cuidados com a saúde e com o próprio organismo.
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Chegando ao pico da reserva
Arianne explica que, ao longo da vida, todo ser humano vai criando uma espécie de reserva, que costuma atingir o pico entre os 35 e 40 anos. “É como se, naquele momento, a reserva estivesse cheia e fosse fechada. A partir dali, ela vai começar a diminuir”, explica.
A idade em que esse processo acontece é muito individual e depende dos hábitos de cada pessoa. Mas normalmente, após os 40, iniciam-se as reduções dessa reserva. Ocorre a diminuição de massa muscular, começam as perdas neuronais e ósseas, entre outros aspectos normais do envelhecimento.
A geriatra explica que o tamanho dessa reserva e a rapidez com que ela passa a ser consumida depende dos cuidados de saúde tomados ao longo da vida. “O paciente que nunca cuidou da saúde ou cultivou hábitos saudáveis costuma chegar aos 60 com a reserva baixa, e o organismo começa a não ter condições de responder adequadamente”.
Já quem começa a se cuidar mais por volta dos 40, focando na alimentação balanceada, não necessariamente fazendo restrições, mas evitando excessos, e com uma rotina de atividades físicas, tem mais chances de chegar aos 60 com uma reserva mais robusta.
Arianne comenta ainda que a idade ideal para iniciar a visitar a um geriatra é a partir dos 35 anos, mas que o preconceito com o envelhecimento ainda impede muita gente de começar esse cuidado mais cedo.
Embora tenha alguns pacientes nessa faixa etária, a maioria começa buscar o acompanhamento aos 40 — quando o rastreio de perdas próprias da idade pode ajudar na prevenção de inúmeras doenças.
Que exames devemos fazer?
A geriatra defende a ideia de poupar ao máximo os pacientes de exames desnecessários. Ela usa como exemplo a tomografia, que tem 400 vezes a carga de radiação de um exame de raio-x. Mas existem exames que precisam ser feitos a partir de determinada idade, como forma de prevenção. Ela destaca a densitometria óssea a partir dos 65 anos ou assim que a mulher chegar à menopausa; no caso dos homens, o exame pode ser feito a partir dos 75, mas caso o paciente seja tabagista, pode ser adiantado para os 65. A mamografia e os exames de próstata podem ser feitos a partir dos 40 anos.
Em pacientes fumantes de longa data, o ultrassom com doppler de artérias abdominais se torna importante por volta dos 65 anos. Arianne ressalta que, embora existam os exames rotineiros em cada idade, tudo vai depender do histórico do paciente.
Histórico familiar e hábitos de vida são os grandes determinantes na hora de definir a bateria de exames necessária para cada pessoa. Os sinais apresentados em uma anamnese completa também precisam ser considerados e, a partir disso, é preparado um cuidado mais personalizado e adequado.
Um caminho saudável
Aos 45 anos, vivendo de forma saudável e esforçando-se para levar os bons hábitos à velhice, Andrea Gomes, coordenadora pedagógica da educação infantil, pratica atividades físicas diariamente e procura manter uma alimentação balanceada.
Ela conta que, independentemente da idade, sempre gostou de cuidar da saúde e, apesar de não haver histórico de doenças genéticas na família, realiza exames de rotina por entender a importância da prática e, ainda, com o intuito de prevenir possíveis doenças na terceira idade. “Tanto eu quanto meu esposo estamos sempre buscando uma alimentação mais saudável e praticando atividades físicas ao ar livre para movimentar o corpo e a mente”.
O médico Agostinho Moreira explica que as experiências vividas em todas as fases da vida moldam a visão de mundo de cada indivíduo. Em consequência disso, aqueles que cultivam relacionamentos saudáveis, mantêm atividades intelectuais e físicas regulares e têm uma rede de apoio social tendem a se adaptar melhor ao envelhecimento. O especialista aponta que um estilo de vida equilibrado e saudável contribui para uma velhice satisfatória.
“Exercitar o corpo e alimentar a alma são os melhores exercícios para mim!”, afirma a educadora. Para movimentar o corpo, Andrea costuma fazer caminhadas, andar de bicicleta, praticar exercícios localizados e gosta, principalmente, de fazer trilhas e visitar cachoeiras. “Na minha filosofia, tudo o que ingerimos e não é saudável para o nosso corpo, infelizmente, resultará em consequências negativas. Por isso, mantenho minha alimentação saudável para manter meu corpo mais leve e equilibrado”.
O custo de envelhecer
A servidora pública Garben Hellen procura, aos 55 anos, realizar todos os exames indicados para mulheres de sua faixa etária. A vontade de se cuidar despertou após começar a trabalhar na área da saúde e perceber que os pacientes idosos que não tinham o costume de praticar exercícios, não cuidavam da alimentação e não realizavam todos os exames indicados acabavam por receber diagnósticos de diabetes, hipertensão e complicações cardíacas.
Exames ginecológicos, ecografias, hemogramas e preventivos são feitos sempre dentro dos prazos estabelecidos, mas Garben acredita que não seria possível acessar todos os exames regularmente se não tivesse acesso ao plano de saúde.
“O plano favorece muito para que eu cuide da minha saúde. Tenho um ginecologista, com quem me consulto há mais de 10 anos; uma endocrinologista, com quem faço a minha reposição hormonal. Muitas vezes, pergunto para outras mulheres se elas fazem modulação hormonal, e elas nem sabem o que é isso”, desabafa a servidora que relata que, às vezes, a saúde parece ser um privilégio de quem tem um pouco mais de poder aquisitivo.
Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o número de jovens com planos de saúde caiu nos últimos anos no país, enquanto o de idosos, em especial os mais velhos, aumentou de forma expressiva no mesmo período.
Marcos Novais, superintendente executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), explica que o plano de saúde é um instrumento que entrega segurança ao usuário e possibilita o acesso a consultas, internações e tratamentos que provavelmente não seriam acessados, em decorrência do alto custo, de forma individual e particular.
A assistência médica é, de fato, um auxílio importante na terceira idade, pois garante um acompanhamento médico integral e aumenta a possibilidade de prevenção, mas ainda existe um grande debate em torno dos valores cobrados para ter acesso aos planos. Há quem diga, inclusive, que o plano de saúde para idosos poderá virar, em um futuro não muito distante, sinônimo de ostentação.
Marcos explica que os reajustes são geridos com base no custo médico hospitalar e esclarece que, se a porcentagem estabelecida não cobre os gastos, o sistema entra em colapso.
Uma virada de chave
A advogada Simone Teixeira Carneiro Breviliere conta que, ao chegar aos 40, levou
um susto. Sem nunca ter tido problemas mais sérios de saúde, ela confessa que era um pouco mais displicente. “Não me preocupava muito com a alimentação nem com exercícios. Eu me sentia bem, de uma forma geral”, lembra.
Mas, com a chegada da quarta década de vida, Simone se viu ficando ofegante após pequenos esforços e começou a perceber uma diminuição na vitalidade. Para ela, esse momento foi uma virada de chave. Observando o pai, que foi sedentário a vida toda, percebeu que não queria chegar aos 60 com dificuldades de locomoção, por exemplo.
“É assim que quero chegar lá? Meu pai é superinteligente e ativo, mas enfrenta restrições físicas por não ter se cuidado antes, e eu não queria trilhar o mesmo caminho. Comecei a cuidar da alimentação e a malhar, entrei no pilates e comecei a cuidar também da saúde mental”, conta.
Olhando para o futuro e pensando na vida que gostaria de ter, Simone mudou os hábitos. O pilates foi uma das primeiras iniciativas; em seguida, acrescentou caminhadas à rotina diária. Pensando na proximidade da menopausa, investiu em exercícios de força. A cada novo passo, ela percebia melhoras na energia, na pele, no humor, e até na autoestima.
Dormindo mais cedo e melhor, Simone passou a aproveitar mais o dia e a curtir programas que a levassem para mais perto da natureza. No quesito da saúde mental, investiu na própria espiritualidade e se engajou em trabalhos voluntários. Todas essas mudanças de hábitos vieram atreladas a uma atenção maior à saúde, incluindo exames de checape regulares. “Antes, eu fazia uns exames de rotina bem básicos e quase nunca. Agora, eu tenho cuidados com reposição hormonal, em função da menopausa, e passei a fazer checapes para me antecipar aos problemas que podem vir”, conta. Antes, Simone só ia ao ginecologista para os exames preventivos.
Agora, tem consultas regulares com outras especialidades, como mastologista e gastroenterologista, com foco na prevenção.
Rindo, a advogada comenta que, mesmo com mais idade, sente menos as “típicas dores de velho” e que, ao contrário do que a sociedade exige das mulheres, não vê problema nenhum no envelhecimento e o aceita de bom grado, principalmente agora que sabe que está vivendo de forma saudável, com uma garantia de qualidade de vida.
O processo pelo qual Simone passou foi importante para que ela percebesse que, mesmo não tendo problemas de saúde prévios, o envelhecimento natural do organismo pode trazer limitações e, quanto mais saudável estivermos, mais condições o corpo vai ter de se adaptar às mudanças inerentes à idade. “Hoje, eu me sinto muito mais jovem do que me sentia antes, e percebo isso fisicamente e no espelho. Gosto mais de mim, tenho mais qualidade de vida e sei que isso vai ser fundamental para as próximas décadas”.
DICAS IMPORTANTES PARA ALCANÇAR A VELHICE COM SAÚDE E PLENITUDE
• Adote um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, e aprática regular de atividade física.
• Mantenha-se mentalmente ativo, envolva-se em atividades intelectuais, como leitura, jogos de raciocínio e aprendizado contínuo.
• Cultive relacionamentos significativos e tenha uma rede de apoio social.
• Consulte profissionais de saúde regularmente, faça exames preventivos e siga as orientações médicas.
• Preserve uma atitude positiva, busque o equilíbrio emocional e aproveite as oportunidades de crescimento pessoal em todas as fases da vida.
IMUNIZAÇÃO EM DIA
Vacinas para adultos
Durante a vida adulta, é necessário tomar algumas vacinas para proteger a si e aos outros, e receber a velhice com a cartilha de vacinação atualizada, o que contribui para a saúde nessa fase
•Hepatite B: três doses, de acordo com a situação vacinal
•Febre amarela: dose única, verificar situação vacinal
•Dupla adulto (DT): previne difteria e tétano — reforço a cada 10 anos
•Tríplice viral: previne sarampo, caxumba e rubéola — se nunca vacinado, duas doses (20 a 29 anos) e uma dose (30 a 49 anos)
•Pneumocócica 23 Valente: previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo — uma dose é indicada para grupos-alvo específicos a depender da situação vacinal
Vacinas para idosos
Chegada a velhice, urge a necessidade de novas vacinas e algumas doses
de reforço
•Hepatite B: três doses, de acordo com a situação vacinal
•Febre amarela: dose única, verificar situação vacinal
•Tríplice viral: previne sarampo, caxumba e rubéola — se nunca vacinado, duas doses (20 a 29 anos) e uma dose (30 a 49 anos)
•Dupla adulto (DT): previne difteria e tétano — reforço a cada 10 anos
•Pneumocócica 23 Valente: previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo — uma dose é indicada para grupos-alvo específicos a depender da situação vacinal