Se você já passou pela universidade, certamente conviveu com colegas que gostavam de caprichar nos looks, sempre cheios de personalidade, com aqueles que não abriam mão de uma camiseta com reivindicações políticas e sociais ou, quem sabe, com o amigo que, orgulhoso do curso, ostentava o nome da graduação em moletons. São muitas possibilidades. Caso não se recorde de estudantes com tais características, talvez, você tenha sido a pessoa a ocupar alguns desses postos.
Para muitos, o espaço acadêmico é o primeiro onde não há a restrição dos uniformes escolares, responsáveis por padronizarem o vestuário dos alunos. Assim, a liberdade de poder vestir o que deseja, aliada ao aprimoramento da personalidade, em vista do contato com diferentes realidades, ajuda a moldar o estilo do público mais jovem.
Independentemente da idade, porém, a consultora de estilo e professora universitária Bárbara Lyra lembra que a dinâmica da moda contemporânea oscila entre a busca pela singularidade e pelo pertencimento a algum grupo. Nas duas possibilidades, pode haver identificação e adesão a determinadas estéticas, atitudes que podem ter relação com fatores como autoconhecimento e maturidade.
No geral, a consultora de imagem Rafaella Nunes explica que a forma como nos vestimos é uma expressão cultural e pessoal de quem somos. Dessa forma, a universidade, por reunir pessoas de diferentes áreas de estudos e interesses, torna-se um local onde há, consequentemente, diversas expressões de estilo. “A beleza está justamente na pluralidade de possibilidades e misturas”, completa Bárbara.
Existe, inclusive, demonstrações mais típicas a depender da graduação — não se tratando, obviamente, de um processo generalizado, visto que há muito das manifestações pessoais na moda. “Em áreas de estudo muito ligadas à criatividade, como publicidade ou moda, os estudantes costumam ousar mais nos looks e experimentar diferentes combinações, assim como em profissões mais tradicionais, por exemplo, o direito, há vestimentas mais formais”, compara Rafaella.
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Nada de desconforto
Nos corredores da faculdade, o street style, com peças mais esportivas e casuais, é a moda mais compartilhada entre os estudantes que prezam por estilo e conforto. Isso porque, em uma rotina puxada, usar roupas que restrinjam os movimentos ou calçados que machuquem os pés não parece nada prático, além de ser bastante incômodo.
Bolsas muito pequenas, saltos finos e saias curtas não são boas opções, segundo Rafaella. “Já vi várias meninas sem conseguirem ficar sentadas em paz para assistirem à aula porque a saia subia. No que tange aos pertences, hoje, temos uma infinidade de modelos de bolsas e mochilas para acompanhar diferentes estilos. Não é preciso ficar passando perrengue”, recomenda.
Um direcionamento fundamental, conforme sugeriu Bárbara, é pensar no seu cotidiano e nas atividades que realiza ao longo do dia. Calças mais justas para quem fica sentado por muito tempo, por exemplo, pode não ser uma boa escolha. Pergunte-se: qual meio de transporte utiliza para chegar à universidade? Qual a dinâmica das aulas? Quantas horas ficará longe de casa? Tudo isso dará boas pistas sobre um vestir mais confortável.
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*Estagiária sob a supervisão de Sibele Negromonte
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