As paisagens que emolduram o cenário de Brasília são diversas e apaixonantes. Mesmo no lugar em que seu céu é considerado um dos mais bonitos do país, ainda há muito para conhecer e explorar. Um universo de possibilidades escondidas em locais mais próximos do que se imagina. Essa beleza desmedida nas terras em que o cerrado predomina vem sendo desbravada pelos apaixonados pela natureza — em especial, um público que busca, longe da vida urbana, o acalento do mato, das trilhas e dos pássaros ecoando seus cantos.
Todo mundo, vez ou outra, precisa respirar novos ares. E, acredite se quiser, não é necessário ir tão longe para desestressar dessa corrida diária. Fernando Mesquita, presidente do Sindicato de Turismo Rural e Ecológico do DF (Ruraltur), afirma que o ecoturismo em Brasília cresceu bastante nos últimos anos, principalmente devido à crise sanitária de covid-19.
A busca pelo campo durante o período pandêmico fez com que a Organização Mundial de Turismo (OMT) considerasse o turismo rural como tendência mundial. Segundo Fernando, muitas famílias acharam nesses destinos mais segurança e conforto para se protegerem do vírus. Além disso, o deslocamento rápido possibilitava uma transição sem muitas preocupações. “Distanciamento e ar puro. Aqui, no DF, tivemos um crescimento de 35% de outubro de 2020 até 2022 nesta rota turística. Houve muita visibilidade”, destaca.
Para o presidente da Ruraltur, as pessoas, neste meio tempo, entenderam que o ecoturismo e o turismo rural seriam boas opções de lazer para as famílias, já que boa parte dos brasilienses estava confinada em seus lares, e, ao esbarrarem nas belezas naturais da capital, descobriram que é possível ficar longe da rotina mesmo estando perto de casa.
O Distrito Federal é um dos poucos locais do país em que esse segmento é tão eclético. Para Fernando Mesquita, tal realidade se impõe graças à riqueza de diversidade ecológica que existe no quadradinho. Alternativas que vão desde pousadas e acampamentos até hotéis fazenda. Cada espaço com singularidade de atrações. A Revista preparou um guia com alguns espaços. Acredite, você não vai se arrepender de conhecê-los!
Jardins do Cerrado
Um balanço que contempla as nuvens e o céu. A infância nostálgica no gosto do café. As imagens em plano aberto que fazem qualquer um se encantar. A 15km de Luziânia, a Fazenda Jardins do Cerrado traz àqueles que carregam raízes oriundas da roça a saudade de uma época que não volta mais. E para os que nunca chegaram a saber como é presenciar tal estilo de vida, não se preocupe: eles vão fazer você se apaixonar.
Henrique Moreira, 58 anos, é proprietário do espaço, já aberto há algum tempo, mesmo tendo sido inaugurado oficialmente em 27 de maio. Em cada frase dita pelo agrônomo sobre a fazenda, é possível achar em seu tom de voz a felicidade pelo trabalho realizado. Há dois anos, decidiu, ao lado da esposa, Regina Moreira, e da sócia, Fátima Piau Maffia, recuperar a área, que é uma herança de família. O sonho sempre foi um só, transformar o local em cerrado novamente.
Além disso, trazer uma nova proposta de turismo ecológico, com visitas abertas para o público, mas com número de visitantes limitado. “Lá, temos mais de 200 espécies de aves, o ícone lobo-guará andando pela fazenda. Também estamos plantando milhares de árvores para recuperar o nosso bioma”, ressalta Henrique. Todas as ações do agrônomo perpassam pela preservação ambiental.
Por isso, pretende engajar o público a ponto de fazê-los conhecer um pouco mais sobre meio ambiente e todas as questões e dilemas que envolvem o assunto. Não seria realizador, para ele, se esse serviço não fosse exercido com o máximo de empenho possível, uma vez que não adianta encantar os visitantes sem que eles antes compreendam a necessidade de preservar, em especial os locais que os cercam.
Uma vida rural
As atrações na fazenda são tão convidativas que basta olhar para o lado para se sentir deslumbrado. Incluem animais, árvores, trilhas limpas e organizadas, além de cachoeiras, com água que nem precisa ser tocada para sentir que está purificada. Outro cartão-postal do espaço são as esculturas feitas de materiais de ferro-velho.
Enquanto se anda até o início da porteira para adentrar no Jardins do Cerrado, é possível apreciar artes feitas em formatos mais variados — um cavalo imponente, um marinheiro em seu navio ou em um boi todo pintado de vermelho. Henrique decidiu comprar essas obras de um artista local, visando a valorização do cenário artístico na capital.
Embora a Fazenda ainda esteja em processo de construção, já é possível agendar a hospedagem para se deliciar bem no meio do mato. “Estamos começando com cinco quartos. Quatro destes já estão disponíveis. Lá, não é para termos uma multidão, queremos fazer um atendimento personalizado. Nossos hóspedes precisam desfrutar da tranquilidade, da paz e do som único.”
E lixo? No Jardins do Cerrado, nem pensar. Se você tem algo para jogar fora ou que veio com você, é importante que leve de volta. Essa é uma das poucas regras do local. No mais, apenas indo para conhecer. Além da visita, o agrônomo deseja que os visitantes se desfaçam das ansiedades assim que pisarem os pés na fazenda. Esse é o principal lema do espaço: fazer com que as pessoas se desestressem e consigam fugir de suas realidades em um lugar que está tão próximo delas. “Somos um local de descanso. Estamos aqui pra isso.”
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Nascida na natureza
Brincando no mato, descalça na terra, comendo fruta do pé. Cida Carvalho, 60, nasceu assim, perto das coisas boas demais para o dinheiro comprar. Essas que engrandecem a alma e preenchem o coração. No entanto, um pouco disso se perdeu à medida que foi crescendo. Na adolescência, descreve que o contato ficou raro em razão de outros interesses. É sempre a vida adulta chamando para a responsabilidade.
Mesmo assim, tentou preservar em seu olhar e na memória a preocupação com a natureza e a sustentabilidade. “Tenho filhos e netos, penso neles, no que vamos fazer e deixar para eles. Hoje sou urbana em horário comercial, mas sempre que posso saio dessa loucura e me dou esse presente, que é a conexão com a terra, a fauna e a flora”, afirma. Apaixonada por essa paisagem, a artista plástica acredita que estar no meio do verde é mágico.
Ela, inclusive, conta ser descendente de indígenas do Paraná. A bisavó era da reserva, conhecida como ajudante do curandeiro. Em seu sangue, sempre esteve essa linhagem voltada à natureza. “Essa ancestralidade fala muito alto em mim. Sempre que posso, fujo para a Chapada ou outro mato para respirar”, acrescenta.
Sul do Paraná, Mata Atlântica e outros tantos lugares. É impossível destacar as paisagens que mais agradaram Cida. O último foi o Jardins do Cerrado, que deu um tom especial nas experiências vividas pela artista. O afinco dos proprietários para com o espaço e o paraíso de pássaros ficarão guardados na memória.
E como uma boa mulher com as veias enraizadas na natureza, destaca: Estar jogado neste universo é descansar mentalmente e estar conectado com as melhores coisas desse mundo. “Quem gosta da natureza não faz mal aos outros seres humanos. Tudo isso é um milagre e uma esperança para o mundo.”
Serviço
Localização: A Fazenda fica a 50 minutos do Aeroporto de Brasília e a 15km da cidade de Luziânia.
Contato: Para mais informações acesse o site jardinsdocerrado.com ou entre em contato pelo telefone (61) 61 99261-6692.
Instagram: (jardinsdocerrado.bsb)
O aconchego da fazenda
Acordar com o canto dos pássaros e com o cheirinho de café recém-coado parece até enredo de novela, daquela que se passa no interior. Hoje, nas grandes cidades, sortudos — e privilegiados — são os moradores que contam com, ao menos, um parque ecológico próximo de casa. Ainda assim, é inevitável não se sentir fatigado com a poluição sonora e o visual das metrópoles.
Não é preciso fugir para tão longe a fim de encontrar paz. E um pouco de verde. E uma cachoeira, talvez. E um lugar onde é possível se desconectar do que estressa. É pedir demais? No Sítio Titara, localizado a 48km do centro de Brasília, os pássaros cantam, o cheiro de café se espalha pelo espaço e a natureza, tão rica, é mais do que plano de fundo. É semente.
Semente porque tudo que germina é aproveitado. Os alimentos provêm do que terra e animais geram. O sustento é orgânico. Djeini Pereira, 51 anos, proprietária do local, é quem cuida, com muito prazer, da culinária do ambiente, além das reservas. Com a avó, a mineira aprendeu receitas que deixam os hóspedes com água na boca. As pamonhas e os queijos, por exemplo, são famosos.
No Titara, há três opções de reservas: a hospedagem tradicional nos chalés, no bangalô ou na pirâmide bem-viver; o camping, no qual há espaço para colocar barracas e fazer fogueiras; e o day use, em que os visitantes podem passar o dia no hotel fazenda, com alimentação inclusa, para curtirem as alternativas de lazer do local.
Com um clima bastante familiar, em vista das inúmeras opções de divertimento para crianças, o turismo rural do sítio oferece, ainda, cinco cachoeiras, um córrego, passeios a cavalo e trilhas, com ou sem guias. Em datas especiais, a equipe se mobiliza para promover atividades diferenciadas. No último Dia dos Namorados, disponibilizaram fogueiras e piqueniques para os apaixonados; na véspera de São João, nada melhor que uma boa festa junina e, por que não, uma colônia de férias para entreter os pequenos no próximo recesso escolar.
O objetivo é que, nesse momento de diversão para as crianças, elas possam viver um dia a dia no campo, no qual acampem, aprendam a produzir queijo, colham ovos, plantem, façam receitas culinárias e ordenhem animais. “Acho engraçado e até surpreendente que a meninada pouco conheça sobre o modo de vida rural. Percebo que muitas famílias vêm para cá justamente com o intuito de se desligarem das tecnologias”, comenta Djeini.
Mudança de vida
Há 26 anos, o marido da mineira comprou o terreno onde hoje localiza-se o Titara, imaginando no futuro ser um local propício para o turismo, dado que possui dois riachos de águas cristalinas. Somente em 2019, porém, o Sítio abriu as portas para essa funcionalidade.
Djeini era enfermeira na rede pública de saúde do DF, profissão que escolheu pela necessidade de um emprego imediato na juventude. A falta de recursos básicos nas emergências dos hospitais só aumentava sua vontade de desistir do fatigante trabalho. “No dia que morreram 10 pessoas no meu plantão, eu larguei tudo.”
Passou a produzir queijos no sítio e vendê-los em feiras do Lago Oeste. Curiosos e maravilhados, os clientes a questionaram de onde vinha sua matéria-prima. Do boca a boca, conheceram o Titara que, durante e depois da pandemia, ganhou clientes fiéis. Hoje, as atrações principais são a pirâmide bem-viver e o bangalô.
“Nosso diferencial está no cuidado com os hóspedes. Por exemplo, logo na reserva, já perguntamos se há algum aniversariante na família, para prepararmos um bolinho, ou se alguém tem restrição alimentar, para nos atentamos ao preparo das comidas”, cita. Nos finais de semana, o local costuma abrigar a capacidade máxima, cem pessoas.
Serviço
Sítio Titara (@sitiotitara)
Contato: (61) 99635-1313
Endereço: Núcleo Rural Lago Oeste, DF-170, Km 3, Sobradinho.
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“Trip Friends”
Quem nunca assistiu àquele filme no qual o protagonista, tomado pelas tarefas e preocupações diárias, raras vezes encontra tempo para fazer o que gosta ou se dedicar a algum hobby? O clímax da narrativa é conhecido e inclui, quase sempre, momentos de adoecimento mental.
Fato é que fora das telas a história é igualmente comum. Com a designer de moda Anna Cellia Silva, 34 anos, foi assim. Ela, que queria fazer tudo, viu-se inerte pela ansiedade e pela insônia. Não conseguia fazer nada. Parte do processo de cura envolveu realizar antigos sonhos, como viajar e conhecer pessoas diferentes. Mas não queria qualquer viagem. A jovem pretendia aventurar-se na natureza. “Desligar-se da rotina e desacelerar, sabe?”
Estar imersa no cerrado tornou-se não apenas uma terapia, mas também fonte de inspiração para suas produções em moda, no que tange a cores, a formas e a modelagens. Em uma de suas coleções, o lampejo veio das belezas do Jalapão, localizado em Tocantins; de longe o seu lugar preferido.
Quando decidiu começar a viajar, fez um roteiro pelos locais que queria conhecer, além de orçamentos a baixo custo. “Chamei quatro amigas para me acompanharem e foi uma experiência tão incrível que, no mês seguinte, planejei outra aventura, agora com mais amigos que também curtiam os mesmos ambientes”, recorda. O grupo cresceu, um colega chamou outro e, quando pensou que não, já estavam lhe perguntando quando seria a próxima viagem. Assim, nasceu o Trip Friends.
No primeiro ano, foram 13 viagens, que também contaram com trilhas nos feriados e nos fins de semana. O grupo virou uma grande família de pessoas diferentes, mas com gostos em comum. Nesses passeios coletivos, organizados com antecedência, todos os participantes ajudam no que for necessário, e os valores são definidos por roteiros, entradas de atrativos, guias, transportes, alimentação e local de hospedagem ou acampamento.
“Assim como para mim foi um momento de realizações, no qual me priorizei em meio a tantas responsabilidades, recebi relatos de amigos que estavam passando por depressão, que tinham dificuldades em se relacionar ou que nunca tinham viajado ou ido à praia”, celebra. Com a pandemia, foi preciso dar uma pausa, porém, esse mês, o Trip Friends volta com tudo.
Conselhos de viajante
Se tem alguém que entende bem de perrengues em viagens é Anna Cellia. Por isso, nada melhor que conferir algumas dicas de como manter as aventuras dentro do esperado.
- Faça planejamentos sobre o local antes de ir, além de pesquisar sobre a estrada, os acessos, os valores e, principalmente, se a trilha ou o lugar é sinalizado e autoguiado.
- “Lembrando que é importante a contratação de um guia pela segurança, para enriquecer o passeio com conhecimentos do local e para o apoio, incentivo e valorização do profissional local”, recomenda.
- Para fazer trilhas, use roupas leves e de proteção solar, sapatos confortáveis e apropriados (tênis ou botas) e boné ou chapéu para se proteger do sol. E não dispense o protetor solar!
- Opte por uma alimentação leve antes de iniciar as trilhas e leve lanches para comer durante o percurso. Não se esqueça da água.
- Verifique as condições climáticas, pois, no período chuvoso, o volume dos rios aumenta e há risco das chamadas "cabeças d'água".
- Saia do comodismo, reinvente-se e comece a colocar em prática seu próximo destino!
Morada das onças
Há 22 anos, quando Cristina Gianni visitou o setor do Zoológico de Brasília onde os animais sem destinação eram cuidados, notou uma caixa coberta por lona e, curiosa, descobriu se tratar de uma onça. O felino não havia se adaptado aos demais bichos por ter características mais humanizadas e precisaria ser levado para outro local. Encantada, ela prontamente se disponibilizou para cuidar do então filhote. “Tenho uma fazenda ociosa, posso levar!”
Não era tão simples. Porém, ao lado do marido, Silvano Gianni, 77 anos, se mobilizaram e criaram uma proposta de regulamentação na qual entidades privadas poderiam abrigar animais silvestres. Deu certo. Levaram Pacato, a onça-suçuarana do zoológico, mas queriam poder fazer o mesmo por outros felídeos, visando sua defesa e preservação. Com o projeto reconhecido e aprovado pelos órgãos responsáveis — o primeiro do gênero a ser autorizada pelo Ibama — o NEX No Extinction estava materializado.
A associação sem fins lucrativos mantém um Criadouro Científico para Fins de Conservação, e os felinos que recebem são encaminhados pelo Ibama após consulta prévia. As visitas externas são técnicas, visando pesquisa, monitoramento e estabelecimento de padrões; e turísticas, em que os visitantes fazem um tour pelo espaço, além de se divertirem em trilhas, cachoeiras e aprenderem mais sobre educação ambiental.
Hoje, os passeios turísticos são a principal fonte de receita da ONG, que abriga mais de 20 onças, muitas provenientes de contextos violentos, como tráfico ou queimadas. Lá, tudo é feito pensando nelas, inclusive quando há presença de grupos estranhos, tanto que as visitas do público geral ocorrem duas vezes por semana e com o limite de 30 pessoas, para não estressar os felinos. Durante as observações, placas pedem que se faça silêncio e que não encoste ou bata nas grades.
Cada jaula conta com grutas para que as onças possam se esconder, água corrente e um sub recinto, que se chama cambiamento. “Esse é o local onde alimentamos os felinos. Colocamos a comida nessa subjaula e, quando a abrimos, o animal pode alimentar-se. Todo dia eles recebem a refeição no mesmo lugar. Isso os habitua, porque a onça entende que lá é o espaço em que ela deve comer”, explica Silvano.
O bom amigo da onça
A estrutura das jaulas é digna de admiração. Outras, aliás, já estão sendo construídas, para recepcionar melhor demais onças que possam chegar, além de ajudar no manejo entre os bichos do local. E quem ajuda nesse processo, desde que o NEX era somente uma ideia, é o tratador Rogério Silva, 42. Ele, morador próximo, é quem alimenta os animais, com quem desenvolveu uma relação de afeto surpreendente.
“Eu não me vejo fazendo outra coisa da vida”, detalha o cuidador, que brinca, conversa, acalma e pergunta para as onças o porquê do estresse repentino. Troca de carinhos que seria vista, muito possivelmente, em típicos — mas tão distantes — documentários sobre a vida animal. O amor é recíproco, tanto que os felídeos, ao vê-lo, ronronam e se esfregam nas grades, como gatos, quando querem um chamego.
Entre os moradores ilustres está Sansão, com 22 anos, uma das primeiras onças a chegar ao Instituto. Bastante idoso, o bichinho tem movimentos limitados, além de ser cego dos dois olhos. Mesmo com a mansidão e a tranquilidade, ainda mantém sua imponência aos visitantes, mesmo quando, cansado, esconde-se na gruta. Já Matí, apesar de ser tímida e mal ter aparecido para a reportagem, estrelou a novela Pantanal, da Rede Globo, no ano passado.
Nas visitas turísticas, os guias fazem questão de explicar que as onças têm importância imensa para o equilíbrio ambiental do ecossistema, se levados em consideração fatores como a cadeia alimentar, conforme menciona Silvano. O compromisso com a saúde dos bichos é tanto que o NEX também dispõe de clínica veterinária e farmacêutica no espaço, além de um laboratório que recepciona cientistas e profissionais especializados.
Visitas e futuro
Para o futuro, as possibilidades em relação à hospedagem são empolgantes. Isso porque o local já conta com um bangalô aconchegante para abrigar visitantes por mais dias que o previsto nas visitas. “Vamos começar a testar a demanda, porque temos muitos turistas de fora de Brasília”, comenta Silvano. Novas construções estarão prontas até o fim deste ano, além de mais atrações. Para mais informações, inclusive sobre as possibilidades de contribuir para o projeto crescer, acesse o instagram @nex_noextinction.
Serviço
NEX No Extinction (@nex_noextinction)
Contato: (61) 99653-5687
Endereço: Fazenda Duas Pontes — BR 70, Km 34, s/n — Zona Rural, Corumbá de Goiás - GO
Para conhecer mais
A Fazenda Hotel Bem Ecológico, localizada no Núcleo Rural Monjolo, Planaltina (DF), também é uma das queridinhas do público amante do ecoturismo. A capacidade de visitantes da área é de até 32 hóspedes em 10 suítes de tamanhos variados. As principais atrações do espaço contam com uma casa na árvore com brinquedoteca, um trilha que leva a um mirante, fogueira, campo de futebol e vôlei, animais diversos, piscina natural e um lago de 1.600m². E, claro, uma paisagem que deslumbra qualquer um. Para mais informações, acesse @fazendabemecologico.
Pé na estrada!
Segundo as experiências da designer de moda e viajante Anna Cellia Silva, esses são os lugares do DF e dos arredores que garantem bons momentos de relaxamento e, por que não, boas aventuras. Confira:
Cachoeiras do Poço Azul, da Chapada Imperial, e a Gruta Rio do Sal, em Brazlândia.
Salto Corumbá, em Corumbá de Goiás.
Cachoeira do Tororó, em Santa Maria.
Complexo de cavernas no Parque Estadual de Terra Ronca, em São Domingos — Goiás.
Cachoeira Indaiá, em Formosa — Goiás.
Balneário Chácara das Águas, localizado entre Ceilândia e Taguatinga.
Cachoeira do Urubu, no Lago Norte.
Cachoeiras e trilhas da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
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