Especial

Biotipo não é tendência: porque a magreza extrema não pode voltar a ser "moda"

Com uma perigosa volta de modelos extra magros nas mídias e passarelas, vale ressaltar a importância da diversidade de corpos na moda

Ailim Cabral
postado em 02/04/2023 08:00
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Algumas páginas de jornais e revistas dos anos 1990 e 2000, quando circulam nas redes sociais, causam grande estranhamento. Entre elas, imagens de jovens mulheres com corpos comuns — e bonitos — sofrendo escrutínio e sendo atacadas por estarem "gordas demais".

Alguns desses exemplos são a estrela teen Hilary Duff, que era considerada a protagonista "cheinha" da Disney; Kate Winslet, que durante uma festa do Oscar foi atacada por um comentarista que dizia que ela estava a ponto de explodir dentro do vestido; e Renée Zellweger, eternizada como a protagonista Bridget Jones, uma mulher gorda em busca do amor. Britney Spears, no MTV Awards de 2007, foi atacada e chamada de fora de forma repetidas vezes. 

E, por que voltar a falar no desrespeito que essas mulheres viveram no passado e que prejudicou inúmeras adolescentes e jovens em termos de autoestima e aceitação? Porque corremos o risco de repetir os mesmos erros. Nos últimos anos, uma diversidade nunca antes vista apareceu nas passarelas. Algumas marcas e nomes específicos no mundo da moda passaram a trazer corpos e biotipos diversos vestindo peças modernas e bem cortadas. O processo se estendeu e, mesmo na alta-costura, passamos a ver homens e mulheres de todos os tamanhos.

Kate, deslumbrante em seu vestido verde, durante a cerimônia do Oscar de 1998: na época, ela recebeu diversas críticas por seu corpo
Kate, deslumbrante em seu vestido verde, durante a cerimônia do Oscar de 1998: na época, ela recebeu diversas críticas por seu corpo (foto: Reprodução/Pinterest)

Um relatório feito pela Vogue Business mostrou que, nesta temporada de desfiles internacionais, ocorridas no início do ano, os looks plus size representaram apenas 0,6% entre as 9.137 produções mostradas em 219 semanas de moda, incluindo Nova York, Londres, Milão e Paris. 

Em Londres, considerada a semana de moda inclusiva da temporada, cerca de 7% dos looks eram mid ou plus size. Em Milão, apenas 0,2% dos modelos apresentados eram plus size e 1,7% mid size.

Naia Silveira, especialista em tendências na WGSN, empresa líder em tendências de comportamento e consumo, confirma que houve a retomada de corpo mais magros nas passarelas, mas acrescenta que, apesar desse processo, grande parte da indústria está focada na direção contrária, buscando contemplar a maior diversidade de corpos possíveis.

Bridget Jones, interpretada por Rennè Zellgweger no início dos anos 2000, era a heroína na qual as jovens "acima do peso" deveriam se inspirar
Bridget Jones, interpretada por Rennè Zellgweger no início dos anos 2000, era a heroína na qual as jovens "acima do peso" deveriam se inspirar (foto: Reprodução/Internet)

Ela afirma que essa volta ao enaltecimento do corpo tem sido observada em um movimento global conhecido como "moeda antiga", no qual a Geração Z tem trazido de volta conceitos dos anos 2000, incluindo a magreza e o corpo dito "perfeito". "Temos mapeado esse movimento desde 2021, porém ele não tem sido entendido como uma tendência macro, mas, sim, como algo mais voltado para a nostalgia na moda e na beleza", comenta.

No entanto, mesmo acreditando que essa onda não deve se estender, Naia ressalta a importância de diversas marcas estarem dispostas a reescrever suas políticas de inclusão. Ela menciona a importância da linguagem na comunicação com o consumidor. "No setor esportivo, termos como 'queimar gordura' ou 'tonificar e enrijecer' podem parecer preconceituosos e não fazem sentido para as pessoas que se exercitam e consomem moda fitness, por razões que vão além da aparência, incluindo a saúde mental e as doenças físicas crônicas", acrescenta.

Britney Spears recebeu diversos ataques por seu corpo nesta apresentação, em 2007
Britney Spears recebeu diversos ataques por seu corpo nesta apresentação, em 2007 (foto: Reprodução/Internet)

A especialista em tendências menciona ainda o lado do que o consumidor quer ver — e consumir. Um estudo conduzido pelo Institute of Digital Fashion, em 2021, revelou que os consumidores querem ver mais representatividade nos ambientes virtuais. A diversidade e a inclusão são fundamentais para a criação de espaços nos quais as pessoas se sintam representadas e livres para se expressar.

"Sempre fui perfeita"

Foi assim que a modelo plus size Tereza Raquel de Souza Gomes, 28 anos, respondeu a uma senhora que acreditava estar fazendo um grande elogio ao dizer que, ao perder alguns quilos, ela estava "quase ficando perfeita".

Esse tipo de comentário não é novidade para a modelo, que começou a engordar quando tinha 14 anos. Crescendo nos anos em que a magreza extrema era celebrada, sofria com comentários negativos dentro da própria casa e, mesmo quando tinha 50kg, era sempre a "mais cheinha".

Na vida adulta, Tereza se deparou com o termo plus size pela primeira vez. "Nunca imaginei que mulher gorda poderia ser modelo e me apaixonei ao ver mulheres, como eu, se sentindo lindas e empoderadas. Vi que era o que queria para minha vida", lembra.

Em 2018, ela se tornou modelo e começou a dividir suas experiências nas redes sociais. O processo foi extremamente positivo para Tereza, que lembra de sempre se achar bonita, mas de questionar sua autopercepção por comentários e pela opinião alheia. "Quando eu me vi como uma mulher gorda, continuei me achando bonita e pensei o que poderia fazer com isso. Assim, passei a dividir minhas experiências", comenta.

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28/03/2023 Cr..dito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF - Tereza Raquel Souza Gomes, modelo plus size aqui de Bras..lia, pauta sobre os perigos de encarar a magreza como uma moda ou tend..ncia. Biotipos n..o poderem ser considerados tend..ncias. .. (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

E, para quem aparece cobrando sobre sua saúde, ela afirma que os exames estão sempre em dia e a disposição nunca faltou para trabalhar, cobrir eventos, desfilar e cuidar das filhas. 

A internet é vista como uma forma de se curar e se sentir bem consigo mesma, buscando trazer outras mulheres para o mesmo processo. "Todo mundo já sabe o lado negativo, então eu busco trazer positividade, alegria e autoestima."

Tereza vê o atual processo, no qual a diversidade parece estar desaparecendo, como algo assustador. "Eu não via pessoas reais nas capas de revista e, quando finalmente conseguimos trazer, querem voltar a nos empurrar um padrão surreal", lamenta.

A principal preocupação da modelo é como isso pode impactar as gerações mais novas e afirma que já tem sentido parte dessa pressão no trabalho. Mesmo as marcas plus size, por exemplo, têm diminuído as formas das roupas "como uma forma de obrigar as pessoas a emagrecer", reclama.

Tereza acrescenta que as modelos plus size mais famosas, por exemplo, costumam vestir entre 48 e 50, numeração inicial das marcas plus. "Nem o corpo plus que vemos é totalmente real, mesmo a diversidade que vemos acaba sendo fora da realidade. Por isso, eu me esforço para mostrar um corpo real para minhas seguidoras e minhas filhas", completa.

A importância do pertencimento

A influenciadora digital Isis Tainah Callado, 30 anos, é outro exemplo de mulher gorda, linda e feliz. Sendo uma advogada de corpos livres nas redes sociais, ela chegou a questionar se teria um público interessado em seu conteúdo e hoje enxerga a importância desse tipo de diálogo.

"Não me sentia pertencente e sei que muitas outras mulheres também não. Comecei a mostrar a importância de estarmos bem, mesmo fora desses padrões inventados, e vejo que conquistamos muito espaço com corpos, cabelos e peles diversas, mas vivemos numa luta constante contra o retrocesso", diz Isis.

Entre algumas das "armadilhas" atuais, a influenciadora ressalta o uso de filtros, truques e poses, que podem deixar uma pessoa totalmente diferente em uma foto ou um vídeo, causando a comparação entre os usuários, que também querem se encaixar nesse formato, na realidade, não existente.

A influenciadora Isis Tainah alerta para as armadilhas  que muitas mulheres caem
A influenciadora Isis Tainah alerta para as armadilhas que muitas mulheres caem (foto: Arquivo pessoal)

Em um processo de constante desconstrução, Isis acredita que a maioria das pessoas tenta lutar contra o que enxerga na televisão, nas mídias e na moda, mas que não é fácil não se enxergar ou se identificar.

Depois de perder 20 quilos, a influenciadora viu a diferença nas oportunidades de trabalho e na visibilidade, e lamenta que seja mais ouvida agora, só porque emagreceu. "Eu sempre tive coisas a dizer, independentemente do peso. Eu não sou um corpo que me limita", afirma.

Mas e a saúde?

Ao ver um corpo gordo, é muito comum que algumas pessoas tentem mascarar o preconceito questionando a saúde daquela pessoa. E, como mostraram Isis e Tereza, a saúde vai muito bem, obrigada.

Desde que façam atividades físicas regularmente e cuidem da saúde como qualquer pessoa, as mulheres e os homens acima do peso podem e são saudáveis. O que não é nem um pouco recomendado é o emagrecimento rápido e com o uso de medicamentos sem orientação médica.

Yago Fernandes, médico atuante em endocrinologia da equipe Nutrindo Ideais e especialista em emagrecimento e hipertrofia, explica que esse tipo de emagrecimento, com dietas forçadas, medicamentos e restrições, costuma ser temporário e pode trazer uma série de problemas de saúde, como a carência de nutrientes — dietas restritivas podem levar à hipovitaminose, especialmente de vitamina D, B12, ferro e zinco —, fraqueza, indisposição, queda de cabelo, unhas rarefeitas, sonolência e aumento de colesterol (LDL, colesterol ruim).

As semanas de moda de Paris, Milão, Nova York e Londres priorizaram o desfile de mulheres magérrimas, tal qual acontecia nos anos 1990 e 2000
As semanas de moda de Paris, Milão, Nova York e Londres priorizaram o desfile de mulheres magérrimas, tal qual acontecia nos anos 1990 e 2000 (foto: MIGUEL MEDINA)

O uso do termo "remédio para emagrecer" já é, para Yago, equivocado. "É extremamente pejorativo. O ideal seria deixar essa classe de medicamentos como controle da obesidade, que podem e precisam ser usados em casos específicos ou de síndromes metabólicas, por exemplo", comenta.

Mas ressalta que o intuito do remédio não deve ser emagrecer e, sim, tratar a obesidade e outras condições associadas ao excesso de peso. O Ozempic, que tem sido usado e divulgado por celebridades e pela mídia, é um medicamento que traz uma série de contraindicações e não deve nunca ser usado sem orientação de um especialista ou somente para a perda de peso.

"As pessoas ignoram toda a saúde para perder dois ou três quilos, para entrar em uma roupa específica ou para se enquadrar em um padrão que não condiz com seu biotipo, e é necessário que até os médicos tenham atenção ao receitar esse tipo de tratamento", comenta.

 A model presents a creation for Ferrari's Women's and Men's Spring Summer 2023 fashion collection on September 25, 2022 as part of the Fashion Week in Milan. (Photo by Miguel MEDINA / AFP)
A model presents a creation for Ferrari's Women's and Men's Spring Summer 2023 fashion collection on September 25, 2022 as part of the Fashion Week in Milan. (Photo by Miguel MEDINA / AFP) (foto: AFP)

No que diz respeito à saúde mental, os perigos da obsessão com a magreza não são menores. A estudante de psicologia do Centro Universitário de Brasília (Ceub) Stephanie Popoff realizou uma pesquisa com 118 mulheres de 18 a 54 anos, usuárias assíduas do Instagram, para identificar a relação entre o uso da rede como comportamento de risco associado aos transtornos psicológicos e alimentares em jovens adultas.

Os resultados, além de impactantes, são tristes e mostram como, mesmo com um aumento da diversidade no mundo da moda, a magreza continua sendo vista como um ideal. Entre as entrevistadas, 83,9% afirmaram ter tido diagnóstico de transtornos psiquiátricos, sendo os transtornos de ansiedade os mais prevalentes na amostra (51,5%), seguidos por transtornos de humor (24,2%), muitas vezes causados pela insatisfação consigo mesma.

Entre elas, 14,1% afirmaram ter diagnóstico de transtornos alimentares. "A utilização excessiva de alguns conteúdos recomendados pelo algoritmo do Instagram pode influenciar para o surgimento de transtornos alimentares, considerando que a insatisfação corporal é um fator de risco para a manifestação desses transtornos", explica Stephanie.

A estudante acrescenta que as redes sociais são vistas como vitrines do modelo ideal de corpo e aparência física e diminuir a diversidade vista no mundo da moda afeta também esses algoritmos e a percepção das mulheres sobre o que é bonito.

Daniel Barbieri, professor de psicologia do Centro Universitário de Brasília (Ceub) e orientador do projeto, aponta que, na maioria das vezes, ao consumir o conteúdo das redes sociais, as mulheres tendem a se comparar com as outras sempre com um viés negativo e que o processo pode ser ainda mais nocivo quando se trata de jovens e adolescentes, mais vulneráveis.

Ele acrescenta que a moda, principalmente como é retratada nas redes sociais, interfere diretamente nos processos de autoimagem e autoestima, uma vez que nos comparamos e queremos nos parecer com os modelos que vimos como os mais bonitos ou melhores.

E, nesse sentido, a magreza traça um padrão perigoso no qual nenhuma mulher consegue se enquadrar. "Aquela que não se prende a isso e mostra o corpo natural é criticada, a que se submete a plásticas e a procedimentos para atingir o padrão também é criticada, então é uma pressão negativa constante, e a mulher fica sem saída", afirma Daniel.

O professor alerta ainda que o uso nocivo das redes sociais e da comparação com padrões irreais é um grande fator de risco para a ocorrência de distúrbios alimentares e outros transtornos como um todo, principalmente nos mais jovens.

A luta pela autoestima

Por muitos anos, Lilian Lemos não aceitava o próprio corpo: "eu me sentia errada"
Por muitos anos, Lilian Lemos não aceitava o próprio corpo: "eu me sentia errada" (foto: Fotos: Arquivo pessoal)

A consultora de imagem e modelo plus size Lilian Lemos Machado, 45 anos, também se posiciona e acredita que a volta de uma ditadura da magreza é um enorme retrocesso. Ela passou grande parte da juventude lutando contra o próprio corpo e tentando se encaixar em um suposto padrão do qual menos de 10% da população faz parte.

"Eu vivia em constante frustração por não ter o corpo de uma modelo dos anos 1990. Isso afetou todas as áreas da minha vida, passei 10 anos da minha existência sentindo que eu estava errada, tomando remédios para emagrecer, isso tudo com 59kg."

Com 30kg a mais e trabalhando diretamente com mulheres de todos os tamanhos, Lilian percebe como as mulheres dessas gerações cresceram inseguras e sem enxergar a própria beleza e teme que as mais jovens acabem passando pelo mesmo processo se a magreza voltar a ser vista como item de luxo.

Lilian explica que uma das formas de aumentar a autoestima e mostrar para uma mulher como ela está bonita é usar referências de pessoas que ela admira. Mas como fazer isso se os corpos gordos voltarem a ser escondidos?

Nas décadas de 1990 e 2000, as mulheres fora do padrão não podiam usufruir da moda. Lilian comenta que era um mundo inalcançável para a grande maioria das pessoas, que sofriam cada vez mais sem conseguir entrar naquele modelo, mesmo desenvolvendo transtornos alimentares.

"Pesando 59kg, eu via defeito em todas as partes do meu corpo e tomava todo tipo de remédio que aparecesse para emagrecer. Eu não tinha saúde nenhuma e vivia em função de dietas malucas. Não quero isso para a minha filha e para nenhuma outra jovem", diz.

Lilian Lemos
Lilian Lemos (foto: Arquivo pessoal)

Por volta de 2012, Lilian comenta a alegria de ver marcas brasileiras investindo no mercado plus size e na importância da inclusão no mundo da moda, e espera que, apesar do que foi visto nas passarelas, o movimento no mercado continue atendendo ao público, que busca por essa diversidade.

A consultora defende um esforço grande por parte da própria sociedade para proteger as adolescentes e jovens desses ideais irreais. "Elas não podem entrar nesse universo de achar que precisam se modificar para serem lindas", completa.

Com a filha de 10 anos, o diálogo é constante. Lilian incentiva a criança a se sentir incluída, a celebrar a personalidade e a não se prender a padrões físicos ou estéticos. "Quero que ela cresça uma mulher segura e entenda que o corpo dela não é uma limitação, não importa o tamanho que ele tenha."

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    Kate, deslumbrante em seu vestido verde, durante a cerimônia do Oscar de 1998: na época, ela recebeu diversas críticas por seu corpo Foto: Reprodução/Pinterest
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    Britney Spears recebeu diversos ataques por seu corpo nesta apresentação, em 2007 Foto: Reprodução/Internet
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    Por muitos anos, Lilian Lemos não aceitava o próprio corpo: "eu me sentia errada" Foto: Fotos: Arquivo pessoal
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    Lilian Lemos Foto: Arquivo pessoal
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    As semanas de moda de Paris, Milão, Nova York e Londres priorizaram o desfile de mulheres magérrimas, tal qual acontecia nos anos 1990 e 2000 Foto: MIGUEL MEDINA
  •  A model presents a creation for Ferrari's Women's and Men's Spring Summer 2023 fashion collection on September 25, 2022 as part of the Fashion Week in Milan. (Photo by Miguel MEDINA / AFP)
    A model presents a creation for Ferrari's Women's and Men's Spring Summer 2023 fashion collection on September 25, 2022 as part of the Fashion Week in Milan. (Photo by Miguel MEDINA / AFP) Foto: AFP
  • A influenciadora Isis Tainah
    A influenciadora Isis Tainah Foto: Arquivo pessoal
  • A influenciadora Isis Tainah alerta para as armadilhas 
que muitas mulheres caem
    A influenciadora Isis Tainah alerta para as armadilhas que muitas mulheres caem Foto: Arquivo pessoal
  •  28/03/2023 Cr..dito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF -  Tereza Raquel Souza Gomes, modelo plus size aqui de Bras..lia, pauta sobre os perigos de encarar a magreza como uma moda ou tend..ncia. Biotipos n..o poderem ser considerados tend..ncias. ..
    28/03/2023 Cr..dito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF - Tereza Raquel Souza Gomes, modelo plus size aqui de Bras..lia, pauta sobre os perigos de encarar a magreza como uma moda ou tend..ncia. Biotipos n..o poderem ser considerados tend..ncias. .. Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
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