Especial

A vida mais colorida: a importância das cores na moda, em casa e nas emoções

Na maneira de se vestir, na arrumação do próprio lar ou em outros aspectos cotidianos, as cores têm papel fundamental na hora de expressar sentimentos, emoções e dizer quem somos

Eduardo Fernandes e Yasmin Isbert*
postado em 26/03/2023 07:00
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

A vida é composta por inúmeros sentimentos, emoções e experiências. Um turbilhão de sensações que atravessam o nosso olhar, todos os dias. Diante da complexidade que é viver, há quem se apegue em belezas abstratas para transformar os diferentes aspectos dessa jornada em algo mais leve e fluido. Há quem queira preencher o cinza da rotina — ou da alma — com mais brilho e cor. E, acredite, isso muda a forma como muita gente enxerga e lida com o mundo.

Obviamente, em algum momento, você já observou, no fim de tarde, a mistura de cores que compõem o céu e se sentiu abraçado. Já reparou, enquanto andava para o trabalho, nos jardins floridos do caminho. Nesses encontros do acaso, alguém sempre é presenteado com alguma cor ou com a composição de um cenário colorido, mesmo que estivesse preso à dura selva de concreto.

O poder que as cores consegue proporcionar é imenso. Também é alicerçada em teorias e explicações sobre sua importância em determinados indivíduos. Por exemplo, certamente você já ouviu falar sobre a psicologia das cores, que segundo Roselene Espírito Santo Wagner, mestre em psicanálise e doutora em neurociências, trata-se do impacto emocional humano frente às cores, que desencadeiam um comportamento inconsciente, mas capaz de levar muita emoção na vida de alguém.

"O cérebro é o órgão responsável por identificar e transformar as cores em sensações que irão gerar efeito no sentimento e, portanto, no comportamento", afirma. As cores são utilizadas há muito tempo, seja como força de obter reações nas artes em geral, nas propagandas de marketing ou mesmo na comunicação humana por meio da roupa que escolhemos para mostrar quem somos, da nossa identidade visual. Enfim, as cores falam, contam o que as pessoas são, sem que elas precisem abrir a boca.

De acordo com Roselene, elas contribuem para uma melhora substancial do humor ou mesmo causando uma onda emocional negativa, deprimindo de forma não consciente. "Somos, enfim, o resultado de interações muito complexas. As cores exercem poder sobre nossas emoções, ativando comportamentos agradáveis e positivos e também ao contrário, desencadeando emoções que geram adoecimentos e comportamentos negativos", descreve.

Lidando com emoções e sentimentos

A doutora em neurociências detalha que existem vários resultados comprovados sobre como as cores são importantes na questão emocional. Em diversas ocasiões, como ela aponta, diferentes tonalidades são trabalhadas por meio de subjetividades, como a arte, para que o indivíduo consiga trabalhar suas emoções, especialmente depois que ele passa por algum problema de relação interpessoal ou, em alguns casos, certos tipos de traumas.

Segundo Rosele, isso ocorre, principalmente, com crianças ou idosos (o começo e o fim do ciclo vital) que passam por dificuldades emocionais e ainda não conseguem ou não dão mais conta de lidar. "Com isso, as cores expressam emoções e sentimentos que não encontram a via da palavra para materializar as dores da alma. Crianças sabem falar sem dizer, usando apenas as cores para, através da arte, dar conta do seu mundo emocional."

Já os idosos que estejam passando por um embotamento afetivo, depressão e luto podem encontrar alívio expressando suas tristezas por meio das cores, mudando seu estado emocional com o impacto visual dos tons de um determinado ambiente, suas roupas, quadros e livros ilustrados por eles mesmos.

Qual o efeito das cores no cérebro?

De acordo com Roselene, o aparelho perceptual carrega cinco sentidos, tendo a visão como um sistema complexo e coercitivo. É, portanto, pelos olhos, que o mundo se apresenta. Quando se enxerga o universo colorido, as cores provocam um efeito sobre o córtex e o sistema nervoso.

"Dependendo da tonalidade que o olhar capta, a atividade cerebral sofre determinado impacto, que provoca uma reação física no hipotálamo, afetando não somente o nosso humor como também nossa agilidade mental — ativando a inteligência, o humor, a criatividade, e o bem-estar", comenta. Na ficção, por exemplo, muitas dessas sensações são representadas de maneira significativa e explicativa, corroborando com a explicação dada por Roselene.

Na animação Divertidamente, muito famosa nos cinemas, os personagens alegria, tristeza, nojinho, raiva e medo são ilustrados pelas respectivas cores amarela, azul, verde, vermelha e roxa. A representação do filme está inteiramente ligada ao significado desses tons na vida real, realidade essa que acompanha a jornada diária de muitas pessoas, em qualquer lugar que elas estejam.

Moda e coloração pessoal

Para o psicólogo Henrique Santana, consultor em desenvolvimento organizacional e liderança, as cores o ajudaram a construir uma imagem mais assertiva e confiante no trabalho. Para alcançar melhor seus objetivos, investiu na descoberta da sua paleta pessoal. "Quero entrar no marketing digital, e o visual, no vídeo, comunica demais. Entendi que, se quisesse aumentar o meu alcance, precisaria mudar," conta o consultor.

Ele fala que mudar o jeito de se vestir influencia como se sente em relação ao mundo e, que de fato, modificou suas ações. "No meu caso, eu me sinto mais seguro, me deixa mais à vontade para transmitir o que preciso. Contratei uma personal style e descobri que camisas roxas, azuis, rosas e amarelas realçam o meu rosto e transmitem segurança."

A consultora de imagem Ludmila Fátima, especializada em coloração pessoal, diz que, normalmente, cria-se um juízo de valor sobre as pessoas, todos recebem e fazem análises visuais uns dos outros. "Podemos ajudar a compor situações, conversas. Por exemplo: se quero ser compadecida em alguma situação, posso usar cores que transmitam e causem empatia, flexibilidade e acolhimento nos outros."

Da mesma maneira que pode ser feito ao contrário. "Caso precise transmitir autoridade e força, posso usar roupas que transmitam isso, e as pessoas vão responder sendo respeitosas e solícitas," explica a especialista. 

Energia e felicidade transmitem quem Morgana Sayonara é: uma empresária e consultora de imagem especializada em plus size. Ela sente que as cores conseguem falar sem utilizar uma única palavra, demonstrando suas essenciais, simbolicamente, ou pelos tons que escolheu no dia. “Hoje, minha alma é toda colorida, sempre foi, porém não sabia como usá-las de forma correta. Meu humor, a forma como lido com problemas e até diversidades da minha rotina de trabalho mudam completamente se estou com um look colorido. Eu me sinto leve, alegre e mais energética.”

Porém, não são apenas as cores das vestimentas que transmitem o que queremos. O conceito de coloração pessoal surgiu em 1942, por Suzanne Caygill. Antes, a divisão era feita de acordo com as quatro estações do ano, separadas por peles frias e quentes.

Imagine um círculo verde e um azul. Neles, há também a cor amarela. Quando cores são sobrepostas, elas tendem a criar contraste: uma vai se destacar mais do que outra e em níveis diferentes. Logo, esses dois amarelos darão a sensação de serem diferentes.

Com a pele funcionando da mesma maneira, as cores que escolhemos para as maquiagens e para as tintas de cabelo, por exemplo, podem suavizar ou destacar pontos estratégicos do rosto. Por meio da comparação de tecidos, pode-se obter 12 cartelas de combinações diferentes de cores e que se adotam a cada tipo de pessoa. “Essa harmonização evita olheiras, vitiligo, melasma, bigode chinês, rugas nos olhos ou qualquer outro detalhe que vai surgindo ao longo do tempo,” explica Ludmilla. A boca fica com um aspecto rosado e, dependendo, mais corada. Não fica pálida ou acinzentada, com aspecto doente.

A profissional não acreditava no método até ver com os próprios olhos. Antes, ela não conseguia se vestir sem olhar referências na internet, via mulheres super bem vestidas e com corpos maravilhosos e tentava copiá-las. Depois que fez a coloração pessoal, passou a saber o que lhe valoriza e não tem mais dificuldades em selecionar roupas em grandes lojas. É objetiva e sabe o que vai ficar bem. Para Ludmilla, a escolha das cores pessoais trazem praticidade, efetividade e economia no bolso.

“Não tenho mais esse medo. Naquela moça ficou bem, mas e em mim? Dá muita liberdade, confiança, segurança,” menciona a consultora de imagem. “Quando temos uma noção do que favorece, conseguimos peneirar, é tudo muito automático, se sabemos coisas do tipo ‘isso me deixa com a cara roxa, abatida’, ajuda em uma compra mais certeira, fugindo do impulso.”

 

O consultor em desenvolvimento aproveitando as novas cores selecionadas por meio da consultoria de imagem.
O consultor em desenvolvimento aproveitando as novas cores selecionadas por meio da consultoria de imagem. (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)

Catálogo valioso

Na década de 1960, o mercado gráfico mundial percebeu a necessidade de criar um catálogo de cores selecionadas e mais interessantes, para que os coloristas gráficos não precisassem recriar ou readaptar os tons todas as vezes que um novo produto fosse lançado. Juntava-se o vermelho com um pouco a mais de azul, formando um roxo mais escuro usado para fazer a capa de um livro, por exemplo. Porém, na hora de fazer a divulgação desse livro em um jornal, a cor não ficava no mesmo tom, necessitando de uma nova produção de cor.

Muitas dessas formulações se perdiam, pois não existia uma empresa que guardasse essas informações. Até então, só existia a compilação de cores CMYK — cor como pigmento. Dessa necessidade, nasceu, em 1963, a Pantone, que, à época, catalogou uma média de 200 cores e selecionou fórmulas de diferentes tons, especialmente de cores "diferentes".

No caso dos batons, por exemplo, era preciso desenvolver vermelhos que ficassem iguais em dois formatos diferentes — no próprio batom e no mostruários. Dessa forma, as vendedoras não precisavam levar centenas de batons para o cliente escolher o produto. "O criador da Pantone vivia em laboratório de gráfica, criou esses vermelhos, anotou as fórmulas e, com isso, foi possível entregar o primeiro produto de qualidade da empresa, a repetibilidade como eficiência," explica Blanca Lliahnne, especializada em cores, tendências e fundadora da Lexus Groupe, uma distribuidora master dos produtos e serviços Pantone.

Blanca conta que, a partir de 1980, o Instituto de Cores Pantone passou a produzir cores exclusivas que pensassem em marcas publicitárias. “O rosa da Barbie foi criado para a marca e pensado nela; o marrom do UPS é usado para remeter a algo antigo, confiável e que está rodando sob toda a terra; já a Tiffany usa o turquesa.

Um tranquilizador

A Pantone virou "a queridinha" dos designers, mas a fama tomou proporções mundiais e no público leigo apenas nos anos 1990 e 2000, resultado de um medo empresarial chamado ‘bug do milênio’. As pessoas entraram em pânico achando que perderiam todos os seus dados, incluindo dinheiro, quando seus computadores fizeram a virada de “99” para “00”. Achavam que, em vez de reconhecer os anos 2000, o computador atualizaria de volta para 1900. Então, a Pantone entrou em ação

“Na época, fizeram uma campanha com a cor azul céu, como uma mensagem de ‘vai dar certo’. Temos essa mania de olhar para o céu para nos acalmarmos", lembra Blanca. Surgiam, assim, as cores do ano, criadas pela empresa. “Foi determinante para a cor do ano não parar ali, criou-se uma conscientização gigantesca nas comunidades de design, que começaram a se perguntar qual seria a cor do ano que vem. Despertou curiosidade nas pessoas.”

Para chegar à essa cor referência, são analisados os desfiles de moda, os tons mais usados no varejo, que são promissores e se foram importantes o ano todo. “ Para decifrar a mensagem, estuda-se todos os aspectos importantes que trazem novos comportamentos dos consumidores — filmes e séries em produção, exposições de arte pelo mundo, grandes eventos esportivos, as áreas econômicas, sociológicas, políticas e até gastronômicas”, detalha Blanca.

A cor tem que representar o período em que estamos, em um sentido igualitário. "É por isso que a cor do ano da Pantone é a única que tem tanta penetração e é tão aguardada. Ela simboliza aquilo que todos, como humanidade, estamos vivendo e sentindo”, finaliza Blanca Liane.

Viagem turbulenta

Confira as cores selecionadas pela Pantone nos anos de período pandêmico. Elas são anunciadas no final do ano anterior, para representar o ano seguinte, e, são lançadas, no máximo, duas cores.

— 2019: Classic Blue, transmite confiança para os tempos difíceis;

— 2020: Azul marinho, um clássico, ideal para o relaxamento, período que estávamos confinados;

— 2021: Ultimate Gray e Amarelo Illuminating, representando complexidade e esperança;

— 2022: Very peri, a primeira cor a ser criada apenas para a celebração da cor do ano, inspirada nas flores pervinca dos buquês de noivas, e trazem sorte;

— 2023: Viva magenta, celebração da vida e espiritualidade alegre.

E dentro de casa?

Nada é tão particular e tão gostoso quanto personalizar o próprio lar. Deixar o ambiente com a sua cara, do ousado ao discreto, é estar, como muitos dizem, num paraíso cheio de paz. No entanto, quando se trata de cor, a vontade de esbanjar pode esbarrar em alguns contratempos. Renata Cortopassi Sales Dias, arquiteta e urbanista, trabalha com espaços instagramáveis e em uma área profissional chamada neuroarquitetura, responsável por aplicar estudos da neurociência em locais de trabalho e em residências.

Dentro de casa, a cor também mexe com o indivíduo e as suas emoções, além de disporem de importante funcionalidade . “Se eu faço um quarto todo vermelho, a cor chamativa pode provocar estresse, alerta, ansiedade e vai dar vontade de sair correndo daquele espaço. Por outro lado, é uma cor muito legal para a fachada, porque chama a atenção. Então, cada cor gera uma série de sentimentos e sensações”, exemplifica a especialista.

“Se você está em um quarto todo azul com o ar condicionado ligado, vai sentir mais frio nele do que se estivesse em um quarto amarelo, ainda que ambos estejam na mesma temperatura. A cor é um elemento funcional, tanto para deprimir quanto para estimular, relaxar e acolher”, explica. Para Renata, psicologicamente falando, não faz muito sentido colorir muito o lar, já que a busca, nesse local, é, justamente, por mais paz e tranquilidade. Nesses casos, tons pastéis ou cores mais sóbrias podem predominar as escolhas dos clientes.

Essa opção, segundo Renata, ajuda bastante na qualidade do descanso
Essa opção, segundo Renata, ajuda bastante na qualidade do descanso (foto: Aline Silva)

E fora de casa?

Quando a realidade transita para bares, lojas, restaurantes, torna-se um pouco diferente. A arquiteta destaca que, em algumas ocasiões, as pessoas buscam serem impactados por uma experiência, não morar lá. Por isso, estímulos visuais podem ser muito convidativos e bem-vindos.

Ao contrário, em casa, a pessoa normalmente busca desconectar, descansar. No mundo de hoje, com extrema ansiedade, depressão e pânico, as cores e a iluminação podem ser decisivas na paz de espírito da buscada, sobretudo nos ambientes em que a pessoa passa mais tempo. “Em área comercial, o indivíduo não passa o dia, ele não cansa, então é possível abusar”, diz.

Entretanto, isso não significa que toda a sua casa deve estar pintada de branco. Muito pelo contrário, é importante, sim, priorizar alguma cor de seu gosto, seja em alguma parede, seja em um móvel, como o sofá. Mas, claro, sem deixar de optar pela paz e higiene emocional do espaço. Tudo na medida certa e com equilíbrio, até porque as cores também trazem sensações estimulantes e emotivas extremamente importantes.

Curiosidade: há uma técnica de tortura oriental em que a pessoa é confinada em um quarto branco por dias, e eles saem de lá totalmente transtornados pela ausência de experiência e sensações.

É mais comum que em áreas comerciais os clientes ousem nas cores
É mais comum que em áreas comerciais os clientes ousem nas cores (foto: Renata Cortopassi Sales Dias)

O que cada tonalidade significa

— Os tons azuis e verdes são considerados relaxantes e usados para aumentar a criatividade.

— O azul remete também à cor do céu e do mar, que transmite paz, tranquilidade e segurança.

— Já a cor verde lembra as folhas, representando a natureza, o crescimento, a harmonia e a boa saúde.

— Os tons vermelhos ajudam a desacelerar o cérebro, voltando à concentração para os detalhes.

— Os tons amarelos solares e laranjas revigorantes estimulam o cérebro. É também considerada a cor do sol, que representa alegria, luz, vitória e atenção.

— O vermelho traz a cor do fogo, calor, transmitindo energia, animação, raiva e amor.

Aprendizagem visual

Quando pequenos, aprendemos a associar as cores com representações simbólicas, como o vermelho do coração, o amarelo do sol e o azul do céu. “Isso é a cor como pigmento”, explica a artista e professora de artes visuais Marcela Campos. "Agora, quando olhamos para a luz que reflete na janela e forma um arco íris, é a cor em forma de luz."

Esse aprendizado visual por associação varia de acordo com cada cultura e forma de viver de um povo, e vai influenciar muito no momento de interpretar uma mensagem. “Tem populações que vão começar a usar a terra como pigmento; outras, sangue, minerais. A tecnologia e o conhecimento sobre cores vão se transformando ao longo do tempo, a partir do conhecimento”, esclarece Marcela Campos.

Como diz a professora, se pensarmos na criação das cores das populações indígenas, elas utilizavam folhas de plantas e sementes ou o sangue de animais para conseguir determinados tons. Quando a população escravizada veio ao Brasil, há uma outra mistura de cores e tecnologias diferentes de pigmentação.

“Sabe quando se assiste a uma propaganda e sentimos uma repulsa ou incômodo? Isso está dentro de uma programação que vai te afastar ou vai te atrair. A forma como as cores são usadas nas propagandas políticas e publicitárias, nos filmes, entre outros, faz com que estejamos suscetíveis a manipulações de vários espectros” afirma. Por isso, estar cientes das cores em todos os espectros faz com que sejamos mais felizes, decididos e autênticos."

Marcela Campos é artista independente  e professora de  artes visuais
Marcela Campos é artista independente e professora de artes visuais (foto: Esdras Menezes)

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  • A consultora de cores Ludmila Fátima, 
com suas combinações 
de paletas para a cloração pessoal
    A consultora de cores Ludmila Fátima, com suas combinações de paletas para a cloração pessoal Foto: Arquivo pessoal
  • Henrique Santana, consultor em desenvolvimento organizacional  e lideranças, com tons de roxo, azul e laranja em suas roupas.
    Henrique Santana, consultor em desenvolvimento organizacional e lideranças, com tons de roxo, azul e laranja em suas roupas. Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press
  • O consultor em desenvolvimento aproveitando as novas cores selecionadas por meio da consultoria de imagem.
    O consultor em desenvolvimento aproveitando as novas cores selecionadas por meio da consultoria de imagem. Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press
  •  21/03/2023 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF - Poder das cores e como elas influenciam em todos a vida.  Pessoas que tiveram mudança em seus visuais e passaram a usar cores diferentes. Henrique Dantas e Morgana Sayonara.
    21/03/2023 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF - Poder das cores e como elas influenciam em todos a vida. Pessoas que tiveram mudança em seus visuais e passaram a usar cores diferentes. Henrique Dantas e Morgana Sayonara. Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
  • É mais comum que em áreas comerciais os clientes ousem nas cores
    É mais comum que em áreas comerciais os clientes ousem nas cores Foto: Renata Cortopassi Sales Dias
  • Dentro de casa, mesmo que não seja comum, é super normal optar por algum móvel ou parede colorida
    Dentro de casa, mesmo que não seja comum, é super normal optar por algum móvel ou parede colorida Foto: Aline Silva
  • É natural que as pessoas optem por tons mais pastéis, já que provocam mais tranquilidade
    É natural que as pessoas optem por tons mais pastéis, já que provocam mais tranquilidade Foto: Aline Silva
  • Essa opção, segundo Renata, ajuda bastante na qualidade do descanso
    Essa opção, segundo Renata, ajuda bastante na qualidade do descanso Foto: Aline Silva
  • Marcela Campos é artista independente 
e professora de 
artes visuais
    Marcela Campos é artista independente e professora de artes visuais Foto: Esdras Menezes
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