Café é encontro. E também umas das bebidas mais consumidas no mundo. Mas, principalmente, encontro. Tudo bem que as estatísticas sobre o mercado são importantes, é verdade. Afinal, o Brasil lidera a lista de maiores produtores mundiais do grão. Porém, aqui, queremos falar de memórias, conversa e afeto.
Quando crianças, o café soa como um complemento à aparente seriedade dos mais velhos. "Coisa de adulto." O aroma da bebida lembra, para muitos, o aconchego de casa de avó. E, por falar em família, quem nunca escutou — em meia a uma conversa séria ou até mesmo uma fofoca — a frase: "espere! Deixe eu passar um café?"?
São divagações como essas que inspiraram, em parte, empreendedoras de Brasília a investirem nesse ramo. Cada uma ao seu modo. Suas cafeterias são afetivas e não faltam histórias de superação e criação de vínculos. Para os brasilienses, sobram opções de locais acolhedores. Conheça os cafés de Greice, da família Gentil, de Mariana e da sua gata Betina, de Maria Tereza e de Júlia Losada.
Sonhos, palavras e… café: união de sucesso
A subjetividade sempre esteve, de alguma maneira, presente na vida de Greice Malheiros, 40 anos. Sentimento intrínseco, manifestado anos depois. Desde a adolescência, buscava em citações de livros ou na internet frases que conseguissem explicar as coisas que moravam dentro de seu peito.
Diante dessa procura, um encontro especial marcaria sua jornada. Clarice Lispector viria a ser sua escritora preferida. Mais do que isso, uma guia dos céus para tomadas de decisões e uma história de mais sorrisos — e conforto por meio da literatura. Além de ter sido o motivo pelo qual abriria uma cafeteria inspirada, totalmente, na autora.
No entanto, o passado é de inúmeras idas e vindas. Clarice e Greice se parecem muito, também, na personalidade e nas dores. Suas vidas, em algumas circunstâncias, se abraçam como se fossem amigas. “Há dois anos, eu estava em casa lendo um livro dela, enquanto tomava um café, estava curtindo tanto aquilo que me perguntei: será que as pessoas sentem o que eu sinto quando fazem isso?”, questionou-se.
A reflexão, acompanhada da vontade de poder proporcionar isso a outras pessoas, fez com que o projeto saísse do papel. Todavia, Greice não tinha nenhuma experiência com negócios. O último trabalho, como uma mulher de sucesso no mercado financeiro, já não enchia tanto os olhos quanto o sonho de ter a própria cafeteria. Outros pontos ao longo do caminho, como inquietação e algumas frustrações ganharam cada vez mais força e levaram certeza: Clarice Café teria que existir.
Inquietações
Foram mais de 20 anos em outra profissão. Um mundo completamente diferente, cercado pelos mais diversos percalços que se pode imaginar. E, obviamente, dificuldades e preconceitos que só uma mulher entenderia. Entretanto, encontrou nesse universo o seu lugar. Credibilidade e capacidade de alguém que precisou ser muito e de ter que se provar quase sempre. Por isso, assim que optou pelo sonho da cafeteria, as rejeições logo apareceram.
“Eu sofri muito nesse início. As pessoas me chamavam de louca, falavam que eu não sabia o que estava fazendo. Todo mundo falou que era uma loucura”, relembra Greice. O medo, naturalmente, surgiu diante de tantos discursos contrários. Mesmo assim, algo maior a chamava. O olhar marejado traduz na voz de Greice quando ela diz que passou por muitas tragédias e que se orgulha da própria história.
Antes de sair do mercado financeiro, adotou três filhos e, em seguida, passou por um divórcio. E bem antes disso, perdeu os pais, há quase duas décadas. É preciso coragem para recomeçar. E ela renasceu. No momento em que decidiu pela vontade de abrir o Clarice Café, os dias de reencontro consigo mesma estavam mais próximos do que ela poderia imaginar. Uma frase da escritora e que leva na pele ilustra essa garra: “Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre”.
Ideias e projeto
Foi na metade de 2022 que os preparativos começaram. Segundo Greice, tudo aconteceu de forma muito rápida. Já que, para ela, a cafeteria teria apenas três pilares, e uma temática na qual jamais abriria mão. “Eu dizia que eu queria porque queria uma cafeteria da Clarice Lispector. Primeiro vem ela, em seguida o café especial e depois o cardápio simples”, comenta em tom descontraído.
Portanto, o pedido foi uma ordem. E para ajudar nesse processo, contou com uma profissional, que em breve se tornaria uma amiga. Apaixonada por Clarice, a arquiteta Aline Silva, idealizadora do InteriorAS Design, foi a escolhida para auxiliar nas ideias e colocar para fora do papel os pensamentos de Greice.
A criação e o planejamento tomou forma a partir de agosto do ano passado. Tempo, de acordo com a profissional, diferente do que estava habituada a trabalhar,:apenas quatro meses. A vontade era que o espaço se parecesse com Clarice e com a época vivida pela escritora.
Um ar das décadas de 1960 e 1970, com contrastes entre o preto e branco, além de rabiscos que trouxessem à memória, mesmo para os mais jovens, uma data que fez parte da vida de muita gente, quase como se fosse uma máquina do tempo. “Eu disse que queria fazer uma proposta diferente. Queria impactar com o preto e branco, algo que remetesse ao passado”, conta Aline Silva.
Estética Lispector
A identidade visual está completamente integrada ao design. Do banheiro — adaptado para pessoas com deficiência — até a porta, Clarice está em tudo. O rosto da autora, inclusive, aparece na primeira parede da cafeteria. Bem no meio, em destaque, as obras da escritora constam dentro de caixas. Os livros podem ser folheados pelos clientes que queiram conhecer um pouco mais da literatura de Lispector, ou apenas daqueles que desejam matar a saudade de textos lidos.
Aline Silva ressalta, ainda, que há uma parede livre para que os consumidores possam assinar com seus nomes ou com alguma poesia. Intitulada Estive aqui, os textos e frases já fazem parte do cenário e preenchem o branco da cafeteria com afeto e carinho. “Este é um café que homenageia uma pessoa que faria 102 anos em 2022. As pessoas têm gostado bastante, dizendo que o ambiente é muito confortável”, descreve a arquiteta.
Ainda que o Clarice Café tenha o objetivo de realçar uma estética do passado, é impossível não pensar nos dias atuais e como as redes sociais ajudam na divulgação do estabelecimento. Por isso, Aila Haire, 25, filha de Aline e parceira da mãe nos negócios, destaca que a cafeteria é 2D e 100% instagramável, a fim de que todos os lugares sejam belos o suficiente para que uma foto seja tirada.
“A ideia das redes sociais é reproduzir essa leveza. É você marcar sem precisar dizer ou colocar nada. Esse é o nosso diferencial”, detalha a profissional. Lugares estratégicos também foram minimamente calculados, para que registros fossem feitos. Um banquinho próximo às obras de Clarice aparece vago, como um convite para uma memória imortal. Rosto, textos, cafés e jeito de Lispector. A cafeteria inaugurada em dezembro promete continuar abraçando os corações que fazem visitas frequentes. Afinal, esse é o maior propósito da vida de Greice.
Clarice Café
CLN 112, Bloco A, Loja 20
De terça a sexta-feira: das 14h às 20h
Sábado: das 9h30 às 19h
Domingo: das 9h30 às 17h
Aroma que atravessa gerações
O amor por aquela xícara quentinha vem desde pequena, antes mesmo de Maria Tereza Moulaz, 32 anos, se formar em administração e abrir uma das cafeterias mais aconchegantes de Brasília. O pai era engenheiro agrônomo e fazia plantio em uma fazenda onde ela passou a maior parte da infância. Um amor que atravessou gerações, já que o avô também era apaixonado por café.
Por isso, o sentimento era inevitável. O quintal de casa era regado e espelhado de plantinhas. O sabor do café feito dentro do lar era tão gostoso que ela mal conseguia tomar a bebida em outro lugar. Com o passar dos anos, naturalmente, essa forma de pensar mudou. O pai levava o cultivo como hobby, mas Maria Tereza decidiu não seguir a mesma linha.
“Depois de morar um tempo fora, voltei para Brasília e comecei a estudar sobre torrefação em aspecto administrativo. Eu queria tocar um negócio. E café é um caminho sem volta. Quando você começa, logo se apaixona”, relata. Assim que deu os primeiros passos na carreira, envolveu-se em praticamente todas as áreas do mercado, incluindo a de barista e degustadora. Como ela mesmo se descreve: “Faço de tudo um pouco”.
Mercado do Café
Um ponto tranquilo, localizado na 509 Sul, com um tamanho maior, quando comparado a outras cafeterias, o Mercado do Café, inaugurado no final de 2018, foi a oportunidade. Um acaso do destino, como se tivesse sido destinado para a criação do local. Antes de servir o tradicional cafezinho, o lugar abrigava o antigo Mercado Municipal, que funcionou por alguns anos. O espaço conta, inclusive, com algumas estruturas e itens antigos, aproveitados por Maria Tereza.
“O ambiente propriamente dito já veio carregado de uma enorme bagagem cultural, com painéis de Athos Bulcão e tudo mais. Então, a preservação também está atrelada à história do café. Promover isso é natural”, defende a empresária. A ocupação foi realizada de maneira respeitosa, zelando pela arquitetura, que até hoje embeleza os olhos de quem passa pela cafeteria. Vitrais e mosaicos foram completamente adaptados à nova atividade.
Além desse zelo, a valorização da arte é um dos objetivos do espaço. Essa roupagem, segundo Maria Tereza, é uma escolha simples, já que o café faz parte de todos os lares, intrínseco entre familiares espalhados por todo o Brasil. Uma cultura que se confunde com a do país. “Não podíamos ignorar essa relevância histórica que tem o café. Por isso, promovemos livros, exposições fotográficas, de pinturas ou de outra manifestação artística, além de programas musicais, que foram suspensos em razão da pandemia”, completa.
Passado e futuro
Um ano depois da abertura, a crise sanitária derrubou projetos e planos que seriam concretizados posteriormente. Sobreviventes do período pandêmico, o ápice da covid, inevitavelmente, testou a fé e o que Maria Tereza tinha estabelecido como negócio. Alternativas foram criadas, para que o retorno financeiro não sofresse tantos prejuízos. “Começamos 2020 querendo firmar os pés. Com a pandemia, tivemos que zerar tudo”, relembra a proprietária.
Logo no início, as ideias para continuar com as atividades surgiram. Entre elas, o Clube do Mercado, que mantinha o vínculo com clientes antigos, levando café e outros itens do estabelecimento até eles. A comunidade funcionava por meio de assinaturas, que perduram até hoje. Foi por causa de iniciativas como essa que a cafeteria se manteve.
O projeto nasceu querendo abraçar as conexões criadas com uma boa xícara e uma mesa para conversar — comunicação que só existe graças ao café. A fim de se envolver ainda mais com as pessoas, o Clube do Mercado pretende continuar existindo, assim como os variados segmentos que vivem no espaço: torrefação, cursos de capacitação, venda do café e de outros utensílios.
Para aumentar ainda mais esse vínculo e a valorização do café, novas cafeterias não são descartadas por Maria Tereza. “A intenção, sem sombra de dúvidas, é continuar levando o Mercado do Café para as pessoas”, planeja.
Mercado do Café
W3 509, Bloco C, Asa Sul
Segunda a sexta: das 8h às 20h
Sábado, domingo e feriados: das 9h às 18h
No Gentil, cada encontro é um abraço
Os amigos e os parentes dos Gentil são sortudos, pois nas reuniões que a família organizava, não faltavam boas conversas, diversão e, claro, pratos de dar água na boca. Dona Sara, natural de Fortaleza, trouxe para a capital receitas aprendidas com a mãe e, generosa, compartilhou-as no café criado, anos mais tarde, pelas três filhas: Cristine, Patrícia e Michelle. No empreendimento, a matriarca entrou como confeiteira e reza a lenda que quem já experimentou seu bolo de laranja jamais o esqueceu.
Inauguraram em 2018, após muita pesquisa sobre o ramo, especialmente sobre os cafés especiais. O ambiente tornou-se um prolongamento da casa dos pais. Contando com fornecedores locais, desenvolveram um cardápio amplo e sem ultraprocessados, pensado por Patrícia, também nutricionista. Michele ficou responsável pela gerência e Cristine, pelo marketing e pelo financeiro.
Aos poucos, começaram a promover pequenos eventos focados em empreendedorismo feminino, além de lançamentos de livros, terapia em grupo e apresentações musicais com artistas da cidade — nas quartas, o jazz e o pop e, aos sábados, ritmos mais animados e nostálgicos. “O propósito de abrir um espaço para encontros foi cumprido”, pontua Cristine, 50 anos. Este primeiro ano, aliás, foi muito bom, visto que obtiveram alcance e ganharam o prêmio de Melhor Café no Coffee of the year Brasil.
Eis que chegou a pandemia e, insistentes, em meio a tantos negócios que não resistiram, apostaram em mudanças para continuar. Intensificaram o delivery e, para isso, simplificaram o cardápio, priorizando frutos da estação e pratos mais baratos, como o picadinho e o risoto de costela, que tornaram-se sensações. Ademais, realizaram campanhas de financiamento coletivo, produziram bolos para encomendas e renegociaram contratos. Resistiram.
Hoje, recuperados, estão novamente atingindo o patamar do primeiro ano e percebem seu público mais diverso e mais jovem do que antes. Os eventos de música costumam atrair a garotada, enquanto a participação em festas de Páscoa ou de Dia das Crianças chama a atenção de famílias. Pela localização, recebem também pessoas mais idosas.
E, como gostam de abraçar novidades, a deste início de ano é o Festival de Bruschettas, realizado todas as quartas, em que é possível degustar livremente nove sabores da receita, com ingredientes frescos e pão de fermentação natural, das 18h30 às 20h30. Há opções veganas. Para aproveitar, é preciso fazer uma reserva prévia pelo WhatsApp do Café, disponível nas redes sociais.
Gentil Café
CLS 410, Bloco B, Loja 36
Segunda a sexta: das 12h às 21h
Sábado: das 9h às 21h
Domingo: das 9h às 15h
Café para os humanos, lar para os felinos
Se a gata Betina adivinhasse, há três anos, que a sua vida passaria por uma reviravolta após ser resgatada, não sentiria tanto medo quando sofreu graves maus-tratos. Tudo indica que um chute quebrou três vértebras da sua coluna, além de algumas costelas. Ficou paraplégica. Mas, acolhida pela paranaense Mariana Brod, 32 anos, renasceu.
Ganhou um lar, um irmão felino e muito amor. Recebe cuidados semanais com fisioterapia, acupuntura e laser. E o mais legal: tornou-se inspiração para o café desenvolvido pela tutora. Para os clientes, Betina é a chefinha, quase uma celebridade.
Mas o apego de Mariana com os gatos veio do berço, dado que a família sempre foi protetora de animais. Aos 17, a jovem começou os resgates e não parou mais. Hoje, contabiliza cerca de 460 pets acolhidos, cuidados e colocados para adoção. Como a ideia de empreender lhe acompanhava há tempos, criar um cat café uniu o útil ao agradável.
Com muito trabalho, pesquisa e apoio dos pais, inaugurou, há sete meses, o Betina Cat Café. Lá, abriga oito gatos, provenientes de situações de abandono e maus-tratos. Todos passam por um protocolo rigoroso de cuidados — são testados para fiv/felv, vermifugados, castrados e vacinados com a V5, além de serem semanalmente acompanhados por uma veterinária. No total, 105 gatos já foram adotados e o local tornou-se o primeiro do Centro-Oeste com essa proposta.
Nas sessões de gatoterapia, nas quais os clientes têm contato com os felinos, as visitas são guiadas e seguem medidas de higiene. E a fila é grande, viu? “Temos um público muito diverso e fiel, que sempre aparece”, conta a idealizadora do projeto. Tudo foi pensado de forma minuciosa. Por exemplo, a localização da loja permite que os gatos tomem sol pela manhã; o horário de funcionamento leva em conta seus picos de energia; e a quadra, por ter uma movimentação mais noturna, favorece seus hábitos.
Apesar de nunca ter investido em marketing, o Instagram do café conta com 14 mil seguidores. Ao lado de Mariana, estão os assistentes dos felinos, a maioria, estudantes de medicina veterinária. Mas, no geral, ela é quem dá conta de quase tudo. “Sou o RH, o financeiro, o judiciário. Atendo, limpo mesas e cato as sujeiras dos pets”, revela, aos risos. Para além dos gatos, a torta de chocolate com nozes, vegana e sem glúten, é um sucesso.
Betina Cat Café
CLN 409 Bloco C
Terça a Sábado: das 14h às 22h
Domingo e Feriado: das 14h às 20h
Com gosto de saúde
Compartilhar o prazer pela alimentação saudável foi o pontapé para Júlia Losada, 24 anos, recém-formada em administração, colocar em prática o sonho do Ubud Café, na metade de 2020. Lá, ela conseguiu unir a curiosidade pela nutrição, os conhecimentos adquiridos em viagens pelo mundo, que lhe colocaram em contato com outras formas de enxergar a comida, e, de quebra, a sociedade com a mãe, conhecida quando o assunto era cozinhar pratos deliciosos. Hoje, é a jovem quem está totalmente à frente dos negócios, responsabilizando-se, também, pelo cardápio.
Foi em Bali, na Indonésia, onde vivenciou as experiências mais marcantes, pois o gosto das refeições era o que, de fato, chamava a atenção do público. Júlia ficou com a ideia na cabeça. "Idealizei um lugar em que as pessoas fossem pelo sabor, pela vontade de experimentar novos pratos, e não pelo intuito de comer contando calorias", revela.
Anteriormente, já dividia com os seguidores das suas redes sociais dicas de lanches que aprendia a fazer. No fundo, a ideia de ter um cantinho para receber os amigos e "espalhar a palavra" da comida saudável e saborosa já existia.
Ubud é também o nome de uma região de Bali, significando "medicamento". Não por acaso, o lema do café é parecido: a alimentação é o nosso remédio! E engana-se quem pensa que, por serem mais leves, os pratos se restringem a saladas ou não despertam o apetite dos clientes.
No empreendimento, há opções para todos os gostos e horários, pois, funcionando das 8h às 20h, há cafés diversos, lanches salgados, sobremesas, refeições, smoothies... e tudo muito colorido. Alimentos com vida.
"Muitas pessoas comem, por exemplo, nossos bolos no pote e só depois descobrem que todos os ingredientes são saudáveis. Ficam surpresas e sempre voltam", conta Júlia. Entre os pratos mais pedidos estão a parmegiana de frango, a torta de frango cremosa e o bolo de pote de cenoura com brigadeiro. O Ubud também aposta na experiência do cliente e promove eventos como Coffee Break e aceitam encomendas.
Ubud Café
QI 5, Lago Sul, Hangar 5
Segunda a sábado: das 8h às 20h
Entenda as diferenças
É possível classificar os cafés levando em conta parâmetros como aroma, acidez, corpo, adstringência, fragrância do pó e amargor, segundo o Programa de Qualidade do Café, criado pela Associação Brasileira da Indústria de Café. No que tange ao tipo, Cristiane Zancanaro Simões, cafeicultora, define da seguinte forma:
Café tradicional: apresenta a qualidade mínima aceitável, de forma que até 20% (ou um quinto) da sua composição pode ser formada por grãos com defeito, verdes, pretos, passados ou ardidos. Esses grãos verdes ou defeituosos acabam interferindo e prejudicando o sabor e o aroma da bebida.
Café superior: são aqueles constituídos por grãos de café tipo 6 COB ou melhores, com máximo de 10% em peso de grãos com defeitos pretos, verdes e ardidos, admitindo-se a utilização de grãos de safras passadas de cafés verdes claros com qualquer bebida.
Café gourmet: possui uma maior qualidade nos grãos de café, com sabor e aroma mais suaves por causa da seleção dos grãos e da torra controlada. São aqueles com ausência de grãos com defeitos pretos, verdes e ardidos, preto verdes e fermentados, com bebida estritamente mole, mole ou apenas mole.
Café especial: é todo aquele que atinge, no mínimo, 80 pontos na escala de pontuação da metodologia (que vai até 100), sendo avaliados os seguintes atributos: fragrância/aroma, uniformidade, ausência de defeitos, doçura, sabor, acidez, corpo, finalização, harmonia e conceito final, isto é, a impressão geral sobre o café. Por fim, vale lembrar que nem todo café gourmet é um café especial.
Para visitar
Cafés charmosos é o que não falta na cidade. Confira mais opções:
Antonieta Café: SCLRN 716, Bloco F, Loja 47 @antonietacafe
Pató: CLN 407, Bloco B, Loja 17 @patoh.cafeteria B de Berenice: CLN, 213 Bloco A, Loja 15 @berenicecafe
Café e um Chêro: SCLN 109, Bloco C, Loja 37 @cafeeumchero
Concreto Coffee Crew: CLN 111, Bloco C, Loja 43 @concretocoffee
Casinha Café: CLN 411, Bloco D, Loja 41 @casinhacafe
Civitá Cafés Especiais: CLN 213, Bloco B Subsolo
Salve Café: CLN 116, Bloco B, Loja 46 @salve_cafe
Marilda Café: SCLRN 716, Bloco C, Loja 57 @marilda_cafe
Los Baristas: CLN 404, Bloco C, Loja 38/34 @losbaristas
Aha Cafés: CLN 204, Bloco B, Loja 59 @ahacafes
Ernesto Cafés Especiais: CLN 108, Bloco A, Loja 48 @ernestocafesespeciais
Jacket Café: CLS 106, Bloco C, Loja 15 @jacketcafe
Black Prime Café: CLS 116, Bloco B, Loja 02 @blackprimecafe
Dylan Café Bakery: 315 Sul, Bloco A Loja 15 @dylancafebakery
Vert Café: CLS 402 (atrás do 365 Store) @vertcafebr
Minimalize Café: CLS 405, Bloco A, Loja 22 @minimalizecafe
*Estagiária sob a supervisão de Sibele Negromonte
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