As franjas, nos anos 1970, eram muito famosas como adereços em calças e casacos. A atriz e ativista francesa Brigitte Bardot serviu de inspiração para que elas se estendessem aos cabelos, criando a franja Bardot, mais conhecida como cortininha. Como toda tendência, ela foi deixada um pouco de lado, até que, em 2021, durante a pandemia, inúmeras celebridades aderiram ao corte, e a internet foi inundada com vídeos de pessoas reproduzindo o corte em casa.
Para consolidar a tendência, em novembro de 2022, a série Wandinha estreou na plataforma da Netflix. A atriz que interpretou a personagem principal, Jenna Ortega, trouxe a moda de volta nos dois lados da moeda, tanto na série quanto na vida real.
Mas, antes de sair por aí cortando a franja, é preciso levar algumas questões em consideração. Os rostos ovais combinam bem, porque são considerados universais quando falamos em cortes de cabelo. O formato redondo também realça as características naturais do rosto, e isso é importante porque vai definir o tamanho da franja.
Por exemplo, em rostos mais finos, deve-se optar por franjas com pontas mais longas porque elas dão a sensação de uma face mais corada e cheia. "Temos que levar em conta a textura, o comprimento, a estrutura, o movimento e a quantidade. Se você tem pouco cabelo, por exemplo, a franja vai ficar no meio da cabeça e não vai ficar legal", explica Tânia Gomes, cabeleireira especialista em visagismo e terapia capilar. "Eu mesma tenho um pouco da franja no meu cabelo. A maioria das mulheres que gostam desse tipo de franja são divertidas, descontraídas e sabem o que querem quando vêm cortar."
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Para a consultora de imagem e visagista Gabriella Santos, vale apena ter cuidado antes de aderir à tendência, pois se você fizer uma franja como essa e não gostar, pode causar problemas psicológicos. "Por mais que seja um corte considerado universal, temos que ter cuidado em generalizar porque nem sempre é isso. Não estamos apenas mexendo no cabelo. Se faço um corte mais inclinado, passa uma mensagem; se faço um cabelo mais reto, passa outra."
Finalização
Em cabelos lisos, a recomendação é usar uma escova na franja a 90 graus para que possa cair daquele jeito "cortininha" e dar um efeito degradê. Aplicar os produtos corretos de finalização também é importante, porque o secador deixa o cabelo ressecado e poroso.
No cabelo cacheado, a finalização deve ser feita normalmente. O uso do difusor no cabelo e na franja faz toda a diferença, porque dá movimento e leveza aos fios. "Hoje, sinto que meu cabelo tem o mesmo movimento de um cabelo liso, e era tudo o que eu queria quando mais nova", diz a cabeleireira Tânia.
Mas é no momento da estilização que o corte pode ser considerado, de fato, universal — tranças, lenços, rabos de cavalo, tiaras, tudo pode e vai ficar lindo!
"Quer mudar? Procure um profissional!"
"Por ser um corte mais ousado, pessoas que gostam de rotina, são muito rígidas, não gostam de perder o controle da situação, usam preto com preto, bolsa caramelo com salto caramelo, talvez não fiquem confortável", acredita a consultora Gabriella Santos.
Todo mundo pode fazer o corte, mas para que, de fato, funcione, procure um profissional que saiba adaptar o corte para as suas características pessoais. "A franja Bardot veio para quebrar um pouco o padrão de que eu não posso. Qualquer uma pode, se buscar um profissional que oriente e que tenha o conhecimento," afirma Tânia.
*Estagiária sob a supervisão
de Sibele Negromonte
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