Se você gosta de cães e acompanha conteúdos sobre o universo dos peludos nas redes, certamente já viu algum vídeo de golden retrievers ou labradores extasiados ao primeiro sinal de água. Há aqueles que vibram quando chove. Afinal, o cheiro de grama molhada e a sensação de lama nas patinhas é pura satisfação. Mas não para Maya. A vira-lata, além de não gostar muito de nuvens escuras e céu fechado, detestou quando seu tutor, o analista Adhryans Wylly, lhe presenteou com uma capa de chuva.
Existem razões, porém, para questionar por que passear com os pets em dias chuvosos é válido, como no caso de Maya. Mesmo sabendo, em parte, fazer as necessidades no local certo, a pequena tende a segurar até não aguentar, por já ter se acostumado a fazê-las fora de casa, algo que prejudica sua saúde.
Ademais, já aconteceu de a cadela praticar coprofagia (ato de comer fezes) quando não defeca na rua, situação que igualmente lhe adoece. Obviamente, em temporais, não é recomendável nem para humanos expor-se dessa forma, mas em casos de chuviscos, a capinha é uma boa solução para a pet. O acessório cobre a barriga, as orelhas, para evitar problemas como otite, e tem a abertura ideal para as necessidades serem feitas sem aperto.
Ainda hoje, a vira-lata estranha a vestimenta verde fluorescente, mas, se é para passear, vale o esforço. As caminhadas, aliás, são seu passatempo preferido, que até lhe distraem do temor que tinha das chuvas. “Basta pegarmos a coleira, para ela correr em direção à porta”, conta Adhryans.
Quando retornam da rua, é hora da limpeza e dos cuidados. “Passamos uma toalha seca na capa, para evitar respingos; enxugamos o corpo; limpamos as patinhas e verificamos se não há umidade nos pelos. Na hora do passeio, algodões impermeáveis podem ser uma opção para capas que não protegem as orelhas”, recomenda o tutor.
Saúde em dia no verão
O ideal é passear com os peludos quando não há chuva, claro. Porém, como dito anteriormente, algumas situações permitem exceções. Nesses casos, é preciso atentar-se a alguns cuidados, como o contato com a água suja de poças, que pode transmitir bactérias e parasitas, inclusive ao ser ingerida. A leptospirose, por exemplo, é uma doença grave, também para humanos, e com várias cepas das quais ainda não há, pelo menos para a metade delas, vacina.
No que tange à umidade, a médica veterinária Manuela Sena, mestre em clínica e cirurgia de pequenos animais, alerta que doenças de pele — dermatites bacterianas e fúngicas — podem surgir se o pelo ficar constantemente úmido. A precaução, no entanto, vale para todas as estações, visto que os pelos sempre devem estar devidamente secos após os passeios e depois dos banhos.
Por falar em banhos, seu manejo em dias chuvosos depende do animal (tipo de pelo, raça, tamanho etc.), mas, no geral, pode ser feito quinzenalmente, de forma que um secador morno seja utilizado em seguida para secar a pelagem, como recomenda Laís Guerra, médica veterinária clínica geral.
Para os pets que sentem medo ou incômodo com barulhos típicos do período, como trovões, é importante tentar distraí-los, sem reforçar esse temor. “Mudar o foco dos ruídos, ligando a televisão, colocando uma música ou brincando com o animal pode ajudar. Além disso, colocar algodão no ouvido também contribui para abafar o som”, explica Laís. Brinquedos interativos podem ser uma ótima opção para acalmá-los.
Saiba Mais
Dicas valiosas
- Mantenha as vacinas e a vermifugação em dia;
- Controle ectoparasitas, como pulgas e carrapatos, em qualquer época do ano;
- Forneça um local seco para o cão se abrigar;
- Evite banhos muito frequentes;
- Mantenha os animais limpos e secos;
- Utilize repelentes ou coleiras repelentes nos bichos, para prevenir, também, a Leishmaniose.
*Estagiária sob a supervisão de Sibele Negromonte
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