Um dos maiores gestos de amor com seu animal de estimação é cuidar da saúde dele, e o início de um novo ano é sempre um bom momento para checar se está tudo bem. "Esse checape tem como principal motivo diagnosticar doenças silenciosas ou que passam despercebidas pelos proprietários, como condições cardíacas, renais, ortopédicas, dentárias, metabólicas e neoplásicas. Além de verificar os protocolos de imunização, reforçar orientações de manejo e tirar dúvidas", alerta Bruno Alvarenga, responsável pela Clínica Escola de Veterinária do Ceub.
Para manter a saúde dos pets em dia, é recomendado que cães e gatos realizem exames preventivos periódicos anualmente. Estes são escolhidos baseados em estudos epidemiológicos das principais enfermidades que acometem as espécies, sendo a maioria correlacionadas à faixa etária dos animais. "O checape são consultas preventivas assim como são feitas nos humanos, onde a saúde é avaliada. Ajuda a prevenir doenças e fechar diagnósticos precocemente, contribuindo para o aumento da expectativa de vida do bicho", destaca a veterinária Selene Fernandes.
É indicado que o primeiro checape seja feito nos primeiros meses de vida. Para maior conforto do pet, é importante a presença do responsável, para que o animal se sinta confortável. "É o tutor que irá relatar a rotina básica do animal com os detalhes necessários para um atendimento de qualidade", diz Selene.
Durante a avaliação anual de pets jovens, de até 6 anos, a consulta com clínico geral é recomendada para a aferição de pressão arterial e realização de exames sanguíneos, como hemograma e bioquímicas de funções hepáticas e renais.
Havendo alterações, devem ser realizados mais exames, com base na avaliação do médico veterinário. Já para os idosos, cães com mais de 6 anos, deve ser acrescida nestas recomendações a pesquisa de alterações morfológicas em órgãos abdominais e no coração, por meio de ultrassonografia abdominal e cardíaca e radiografias torácicas. Além do eletrocardiograma, para pesquisar alterações elétricas e no ritmo cardíaco.
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Protocolo de imunização
Com relação aos protocolos de imunização, o veterinário Bruno Alvarenga explica que não há um padrão para todos os animais. "Temos os protocolos que são sugeridos pela Associação Veterinária Mundial De Pequenos Animais (WSAVA) de acordo com alguns critérios, como se houve ou não aleitamento materno, a região de moradia, a forma de manejo de cada indivíduo, e a tecnologia da vacina que será aplicada", pontua.
Dentre as vacinas disponíveis no mercado, destacam-se as antirrábicas, que segundo as normas sanitárias brasileiras devem ser anualmente aplicadas em cães e gatos, as polivalentes também para ambos e as vacinas de leishmaniose e contra doenças respiratórias para os cães.
"Em função desta multifatoriedade, este encontro anual é sempre um bom momento para além de todos os pontos já abordados, os "pais de pet" compreenderem e tirarem dúvidas sobre o protocolo vacinal de seus animais", explica o veterinário.
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