"Na hora, não pensei em nada disso, estava no calor do momento"; "tinha toda a informação, claro, mas achava que não aconteceria comigo"; "quando somos jovens, não pensamos no depois ou nas consequências, só no agora."
Essas são algumas das frases repetidas pelas jovens com as quais a Revista conversou sobre gravidez na adolescência. E seja em 1980, em 1990 ou em 2022, esse é o tipo de pensamento que passa pela cabeça de grande parte dos adolescentes com vida sexual ativa.
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O acesso à informação nunca foi tão fácil e, ainda assim, os números são preocupantes. No Brasil, a taxa de gestantes com menos de 17 anos é de 57%. Embora os números de gravidez na adolescência tenham caído em todo o mundo — e o Brasil segue essa tendência —, entre os países em desenvolvimento, temos um dos piores índices, comparados aos da África Subsaariana, onde a taxa passa dos 60%.
"Entre as reduções, o Brasil tem índices menores do que a Índia e o Paquistão. Os nossos indicadores estão próximos aos do Sudão. Sendo assim, apesar da diminuição nos casos, isso não é motivo de comemoração", alerta o médico hebiatra Benito Lourenço, chefe da Unidade de Adolescentes do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP).
Os dados fazem parte do relatório do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) de 2022, que traz uma análise sobre os países em desenvolvimento e mostra que, nestes, mais de 30% das gestações são de adolescentes, idade compreendida entre 10 e 20 anos no estudo.
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Diálogo e igualdade de gênero
O relatório Unfpa de 2022 tem como uma das missões que todas as gestações sejam desejadas e esse objetivo passa diretamente pelo empoderamento, a plena igualdade e a autonomia das mulheres. No prefácio do documento, Natalia Kanem, diretora executiva do Fundo de População das Nações Unidas, ressalta ainda que "nos últimos anos o mundo viu uma vasta expansão na disponibilidade de contraceptivos modernos e eficazes — uma das maiores conquistas de saúde pública na história recente" e, então, questiona por que quase metade de todas as gestações são involuntárias.
E a solução para esse problema, principalmente quando envolve adolescentes, está intimamente ligada à saúde sexual e reprodutiva, à igualdade de gênero e à autonomia de mulheres e meninas adolescentes que assegurem a tomada de decisões conscientes sobre relações sexuais, o uso de contraceptivos e cuidados com a saúde reprodutiva.
Ao buscar soluções, é importante identificar quais são os principais obstáculos para um diálogo mais aberto — e, sobretudo, eficaz — no que diz respeito a contracepção para jovens e adolescentes. "Pesquisas originais e novos dados apontam que a vergonha, o estigma, o medo, a pobreza, a desigualdade de gênero, entre outros fatores, prejudicam a capacidade das mulheres e meninas de exercer seu direito de escolha, de procurar e obter contraceptivos, de negociar o uso do preservativo com um parceiro, ou fazer-se ouvir e buscar a realização de seus desejos e ambições", completa Natalia.
O médico hebiatra Benito Lourenço, em evento promovido pela Bayer em função do Dia Mundial da Contracepção, celebrado em 26 de setembro, ressalta a importância de aumentar o diálogo sobre saúde sexual com os jovens, e não apenas com as meninas. "Precisamos entender e aceitar que adolescentes transam — e podem engravidar. É a partir daí que o diálogo e as estratégias devem fluir, a abstinência não é um método eficaz, e é necessário falar mais sobre o assunto."
Benito cita ainda uma pesquisa norte-americana que aponta que o tempo médio de conversa sobre sexualidade em consultas médicas com adolescentes foi de 36 segundos e, em 35% das consultas, não houve diálogo sobre o tema.
O profissional questiona até que ponto a "cultura do medo", quando se trata de sexualidade com jovens, é eficaz. Ele explica que na adolescência, biologicamente falando, somos mais corajosos e destemidos, o que mostra que a forma como o sexo é abordado com os jovens não é a mais indicada.
Para o médico, é necessário que passemos a atender os adolescentes com respeito a sua privacidade, confidencialidade e abrindo espaço de escuta. "Se falamos somente das doenças e do terror, eles se sentem enganados quando experimentam e sentem prazer, quando percebem que o sexo não é esse monstro que os adultos fazem parecer. É importante abordar esse lado também."
Acesso à informação não é o bastante
Dados coletados e analisados ao longo das décadas pelo relatório Unfpa apontam que a falta de conhecimento sobre anticoncepcionais foi o motivo mais comum para o não uso na década de 1980. Atualmente, esse é o motivo menos citado. Os aspectos que mais interferem no não uso de anticoncepcionais, atualmente, são os efeitos colaterais e sexo infrequente.
O acesso aos anticoncepcionais também melhorou e foi menos citado como motivo de não uso ao longo dos anos. Nesse cenário, a preocupação com os efeitos colaterais, mitos envolvendo os métodos disponíveis, o estigma e a oposição de outras pessoas são os principais obstáculos a serem combatidos, e a forma mais eficaz de vencê-los é abrindo espaço e diálogo para os jovens, eliminando a discriminação e a exclusão pela qual passam as adolescentes grávidas e as jovens que buscam proteção, também vítimas de preconceito.
A administradora Raíssa Guimarães, 32 anos, foi mãe aos 17 e afirma categoricamente que tinha todo o conhecimento necessário para se proteger e, mesmo sabendo que poderia engravidar ao ter uma relação sem proteção, não achava que aconteceria com ela. "Era algo distante, não conhecia ninguém que tivesse passado por isso e, mesmo minha mãe me levando ao médico desde nova, eu via como algo distante e nem pensava nas consequências", lembra.
A mãe de Suri Guimarães Corezzi, 14 anos, e de Ravi Guimarães Tavares, 3, lembra que quando descobriu a primeira gestação, ela e o então namorado esperaram cinco meses para contar para alguém e chegaram a considerar a interrupção da gravidez.
O mais difícil para ela era sentir que não tinha condição e maturidade para criar um filho, e afirma que se não fosse a enorme rede de apoio com a qual pôde contar, incluindo o pai, os quatro avós de Suri e suas irmãs, o processo teria sido "impossível".
Raíssa ressalta que enxerga a importância de seus privilégios — ela pôde continuar estudando, terminar o ensino médio e começar e concluir um curso superior — e entende que a grande maioria das meninas não têm a mesma estrutura. "Não posso dizer que me arrependo, porque hoje minha filha é minha melhor amiga. Mas não era fácil, mesmo com todo o apoio. Ir para a escola, fazer prova com uma bebê, sem carteira de motorista, sentindo o julgamento das pessoas", lembra.
A administradora revela que esse foi um dos seus principais desafios. Apesar de amigos próximos que estiveram ao seu lado, ela se sentia discriminada toda vez que saía de casa com a filha. Até uma corrida de ônibus estava cheia de olhares maldosos e ela chegou a ter vergonha de ir para a escola.
Diálogo
Mãe de uma adolescente, Raíssa considera que a informação está toda disponível, basta um clique no Google, mas acredita que as barreiras e os tabus ainda são grandes obstáculos. "Está tudo escrito ali, mas e o lado humano? A conversa com acolhimento, para tirar as dúvidas de forma aberta e para que o jovem possa trocar pensamentos e compreender aquela informação médica e técnica?", questiona.
Esse é o tipo de relação e diálogo que ela busca com a filha e que pretende cultivar com o caçula. Ela deixa claro para Suri como seu processo de independência foi adiado e não deseja o mesmo para ela. Raíssa incentiva a liberdade, mas busca deixar claro que as escolhas trazem consequências e é necessário conviver com elas.
Até para se relacionar novamente, Raíssa encontrou dificuldades. Não foi fácil me abrir novamente e confiar em alguém para entrar na minha vida, afinal, a pessoas estaria entrando na vida de Suri. Hoje, ela é casada com o pai de Ravi, e acredita que foi muito feliz ao encontrar um parceiro que ama Suri como uma filha.
Ela compara as experiências com Ravi e Suri e acredita que, hoje, é uma mãe mais segura e que tem mais confiança nas suas próprias escolhas. "Na primeira vez, acho que eu ainda era muito inocente, fui vivendo um dia de cada vez. No Ravi, eu já estava mais consciente, preocupada, atenta a cada detalhe e até mais nervosa com as questões de saúde."
O medo do julgamento e a liberdade sexual
Uma pesquisa realizada pela Bayer, em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e conduzida pelo IPEC, no ano passado, revelou que 62% das mil mulheres respondentes já tiveram pelo menos uma gravidez não planejada e, destas, 54% não usavam nenhum método contraceptivo.
Esse foi o caso da advogada Luiza Takatsu, 30. Mãe aos 19 anos, ela conta que a conversa sobre métodos anticoncepcionais sempre foram um assunto abordado com naturalidade e abertura em sua casa. "Minha mãe me teve aos 17 e se preocupou em passar esse conhecimento de forma tranquila e abrir esse diálogo entre nós."
Luiza fazia uso da pílula anticoncepcional e não estava se dando muito bem com os hormônios. Envolvida com grupos de jovens na igreja que frequentava, começou a questionar sua escolha baseada na visão religiosa quanto ao uso de contraceptivos. E confessa: "Estava com muito medo de ser julgada dentro da igreja e foi um empurrão para eu parar de usar".
Três semanas sem a pílula e alguns descuidos com a camisinha no "embalo do momento" foram o bastante e ela engravidou de Henrique Takatsu Lafetá, 11 anos. Apesar do susto, as família de Luiza e do assessor de investimentos Pedro Lafetá, 31, foram compreensivas e acolhedoras.
"Apesar do apoio em casa, eu não queria contar para ninguém na igreja. Tive amigas que passaram pelo mesmo e acabaram interrompendo a gravidez por todo esse medo e por todos considerarem isso uma tragédia", lamenta.
Ela lembra ainda que ela e Pedro foram excluídos de grupos de jovens e impedidos de fazer trabalhos voluntários com outros jovens com a justificativa de que não eram exemplos a serem seguidos. O processo serviu, ao menos, para unir ainda mais o casal — um buscava apoio no outro.
A dicotomia nas escolhas de Luiza mostram como é complicado instruir jovens através do medo e das proibições. Segundo os ensinamentos religiosos que ela seguia, o sexo antes do casamento não deveria ser permitido, mas o desejo, os hormônios e, por que não, o amor, falaram mais alto. O medo do julgamento não impediu o casal de ter relações sexuais, mas influenciou no não uso da contracepção.
"Fiquei com muito medo por tudo que ouvimos. É sempre aquele terrorismo de que a sua vida acabou e seus sonhos não são mais possíveis. Mas com apoio e auxílio, isso não precisa ser a realidade", acredita.
Assim como Raíssa, a advogada e o então namorado e atual marido encontraram suporte para terminar os estudos e se estabelecer na vida. O casal escolheu não se casar na época, pois queria que o enlace fosse uma escolha e não uma imposição da gravidez.
Alguns anos depois, eles se casaram e, hoje, além de Henrique, são pais de Nina Takatsu Lafetá, 5, fruto de uma gravidez planejada. Os dois percebem as diferenças nas duas experiências e buscam uma forma saudável, sem medo e sem julgamentos, de tratar a sexualidade com o filho pré-adolescente.
Eles buscam deixar claras as dificuldades e a importância do sexo com proteção, mas fogem da abordagem mais tradicional. "Não podemos dizer para ele que a vida vai acabar se ele olha para nós e enxerga uma família feliz. Por mais que sejamos exceção e ele veja as dificuldades, quando existe apoio e suporte, as coisas podem ser muito menos sofridas."
Responsabilidade dividida
Após o primeiro susto, Luiza começou a procurar opções para a contracepção e tentou usar dois tipos diferentes de dispositivo intrauterino, mas seu organismo não se adaptou. Ela e Pedro optaram pela camisinha e, hoje, ele é vasectomizado. Ao conversar sobre as formas de proteção com o filho, o casal explica para Henrique a importância de não deixar que a responsabilidade da contracepção fique toda em cima da parceira.
Claro que o uso da camisinha, não somente para contraceptivo, mas também como proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), é uma prioridade, mas levando em consideração a própria experiência, o casal acredita que é importante ter também outras maneiras de proteção contra a gravidez indesejada.
"Fiquei animada com essa nova possibilidade de um anticoncepcional masculino e, com certeza, vou querer que meu filho tenha acesso. Buscamos criar nosso filho com o máximo de feminismo possível, e isso inclui puxar a responsabilidade para si e dividi-la com as mulheres", acredita.
Métodos de longa duração
A diretora executiva do Fundo de População das Nações Unidas, Natalia Kanem, comenta que, apesar da disponibilidade de métodos contraceptivos e da existência de mecanismos de informação e de orientação sexual na escola, em serviços públicos de saúde e outros espaços de promoção da saúde sexual e reprodutiva, a gravidez na adolescência é resultado da não prevenção ou de uma prevenção inadequada nessa idade.
Quando se fala em prevenção não adequada, o médico hebiatra Benito Lourenço chama atenção para os dados de eficácia da pílula e da camisinha. Nos estudos que consideram o uso perfeito, ou seja, sem esquecimento, mudanças no horário de ingestão da pílula, interações medicamentosas e com a colocação e uso da camisinha sem erros, a taxa de falha é de apenas 0,3% ao ano.
Porém, quando considerado o uso real da pílula, que é o mais comum na prática, essa taxa pode chegar a 9% ao ano. A camisinha de uso externo, também chamada de masculina, apresenta de 3% a 14% de falha, enquanto a de uso interno, tem de 5% a 21%. Embora sejam essenciais na proteção contra ISTs, não são os métodos mais eficazes quando se fala em contracepção.
A partir desses dados, os profissionais de saúde da área enxergam os métodos de longa duração como as opções mais seguras para os adolescentes. Chamados de Larcs, do nome em inglês Long-Acting Reversible Contraception, eles são os dispositivos intrauterinos, hormonais ou não, e os implantes subdérmicos.
O DIU hormonal, por exemplo, tem uma chance de falha de 0,2% ao ano e o implante, de 0,05%, segundo dados da Febrasgo. O DIU de cobre tem 0,6% de falha. Quando usados combinados com as camisinhas, se tornam ainda mais eficazes.
A ginecologista Bruna Pitaluga ressalta a importância de entender que não existe nenhum método 100% seguro, nem mesmo cirurgias como a laqueadura e a vasectomia. Mas que métodos combinados e de longa duração têm se mostrado os mais eficazes, principalmente entre os mais jovens.
"Se a jovem usa um método de longa duração reversível, o risco de falha é menor que 1% e ela não precisa se preocupar. O funcionamento ideal não depende de ela lembrar de tomar ou de saber colocar corretamente um preservativo, por exemplo", explica.
Bruna acrescenta que é necessário apresentar as opções para os jovens, aprofundando o diálogo. Cada mulher reage de uma forma diferente a cada método, daí a importância de um acompanhamento médico e de uma escolha feita a partir do que é melhor e mais conveniente para aquela paciente em questão.
Bruna e Benito citam um projeto chamado Choice, realizado nos Estados Unidos e nos quais mulheres entre 17 e 25 foram apresentadas a todas as informações disponíveis sobre cada método. Vantagens, eficácia, efeitos colaterais, forma correta de uso, e puderam tomar uma decisão sem levar em consideração os custos ou acesso: eles seriam fornecidos pelo estudo. Ficou comprovado, a partir desse experimento, que quando a mulher recebe a informação adequada, ela é capaz de escolher o contraceptivo mais indicado para ela.
Entre mãe e filha
Usuárias do DIU, a psicanalista Cláudia Cardoso, 48, e a advogada Isadora Falcão, 30, sentiram na pele como uma gravidez não planejada na adolescência pode mudar todos os planos de uma vida e, desde então, apostam nos métodos mais seguros.
Mãe e filha, cada uma esteve de um lado da experiência. Cláudia engravidou aos 17, não teve o apoio do pai da criança durante a gestação nem depois, e demorou a encontrar a realização profissional. Isadora cresceu com o apoio dos avós e vendo a mãe trabalhar quantas horas fossem necessárias em diferentes empregos para poder dar a ela uma vida confortável.
Cláudia, como Raíssa e Luiza, teve o apoio da família. Os pais cuidavam de Isadora para que ela pudesse estudar, mas garantiram que a filha assumisse todas as responsabilidades que a maternidade trazia. Sofrendo muito com o preconceito na região em que morava e sendo não só discriminada, mas hostilizada, a psicanalista se apegou às amigas verdadeiras e seguiu os planos como podia, atrasando a educação formal e a entrada no mercado de trabalho.
Quando engravidou, ela tomava pílula, mas "deu uma bobeira" no uso do contraceptivo e acabou engravidando. Alguns traumas seguiram sua vivência, como o medo de ter uma relação sexual novamente. "Tinha muito medo de que acontecesse de novo e foi também uma decepção amorosa que me machucou. Minha autoestima ficou zero e, quando voltei a ter relações, me protegia de várias formas diferentes", lembra.
Quando Isadora chegou à adolescência, Cláudia, que sempre buscou o diálogo aberto e honesto com a filha, buscou orientá-la para que a situação não se repetisse. "Dizia o quanto a amava e não mudaria a chegada dela na minha vida, mas, ao mesmo tempo, não desejava que ela passasse pelo que passei."
A conversa sempre foi muito clara e aconteceu de forma natural, até pela personalidade de Cláudia, uma mulher prática. As informações sobre os métodos e a escolha foram oferecidas para a filha, que, inicialmente, usou um implante e depois trocou pelo DIU.
Ela acrescenta que, além de falar sobre os cuidados e riscos, é necessário bordar o bem-estar sexual feminina de forma saudável e sem tabus. O machismo que envolve o assunto ainda é muito danoso e Cláudia acredita que o prazer feminino precisa ser tratado com mais naturalidade.
"Medo, pavor, pânico"
Apesar da cabeça aberta da mãe, ver de perto todas as dificuldades pelas quais ela passou foi o bastante para que essas três palavras definissem o sentimento de Isadora com relação a uma gestação não planejada.
"Sei que teria o apoio dela e nunca existiu esse terrorismo lá em casa. Mas vendo como foi complicado, principalmente na questão social, eu criei esse medo da gravidez na adolescência que tenho até hoje, mesmo já estando com 30 anos", ri.
Para a advogada, ver os poucos amigos que ficaram ao lado da mãe — e que permanecem até hoje — foi dolorido. Ver as oportunidades profissionais que uma mulher perde apenas por ser mãe e que tudo fica um pouco mais difícil foram alertas para que ela se informasse e fosse atrás de maneiras de se proteger.
Isadora acredita que a educação sexual sem terrorismo é uma das melhores maneirar de abordar o assunto. Mostrar aos jovens que caso precisem de apoio para ir a uma consulta, comprar um preservativo, pílula ou colocar um diu, eles não estão sozinhos.
Usando o DIU, ela defende que o método seja melhor conversado com os pais de adolescentes, para que eles fiquem mais tranquilos e entendam que os jovens vão ter relações, mesmo que eles tentem impedir, e que o ideal é que isso aconteça da forma mais segura possível.
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