Um mundo de inspirações e novas ideias. Um universo de possibilidades para decorar e transformar ambientes e, entre elas, um destaque: soluções naturais. Em sua 30ª edição, a mostra CasaCor Brasília apresenta espaços que primam pela beleza orgânica de pedras naturais em pisos, revestimentos e decorativos, além da clássica e atemporal madeira, também muito explorada e aclamada. Para inspirar ainda mais, o tema da mostra, que neste ano é Infinito Particular, é um prato cheio para compor com naturalidade.
Ana Karolina Magalhães e Pedro Henrique Ferreira, do escritório Relato Arquitetos, envolvem o visitante com um espaço intimista, elegante e cheio de personalidade, marcado pelo uso de mármore italiano verde Guatemala que, em uma composição surpreendente, se destacam na suíte Mozzafiato, que marca a estreia do escritório no evento. "Infinito particular para nós é liberdade, onde seu usuário pode expressar sua personalidade e excentricidade sem medo de se expor. Um lugar que nos transporta para um refúgio, e onde podemos desfrutar o nosso eu, vivenciando, assim, a fundo seus locais e pensamentos mais íntimos", explicam.
No Studio Zago, do arquiteto Thales Zago, o espaço foi otimizado e pensado estrategicamente para garantir ambientes integrados, com poucas divisórias, priorizando a circulação e a fluidez. O estúdio evidencia o uso do granito prata com tratamento escovado no piso e na parede, o que proporciona mais harmonia, continuidade e sensação de amplitude. "Todas as escolhas refletem bem a preocupação com os detalhes para criar essa atmosfera de bem-estar e pertencimento", pontua o profissional, em nova participação na mostra.
Em sua 13ª participação na mostra, a arquiteta Larissa Dias aposta em madeira fluida contornando o seu espaço e nas pedras naturais em grandes cachepôs, que decoram o ambiente, unindo a beleza rústica do basalto da Marmoraria Multipedras à cor e à leveza das plantas, em um contraste único e especial, que leva a natureza para dentro do espaço que contempla o céu de Brasília.
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O ambiente, batizado de Janelas do Nosso Mar, teve como ponto de partida uma frase do urbanista Lucio Costa: "O céu é o mar de Brasília". "A inspiração foi criar um ambiente residencial e aconchegante que interagisse com o estádio, com Brasília e, especialmente, com o imenso céu da cidade. O interior é invadido pela beleza externa do estádio e da luz natural. O moderno da construção penetra o espaço e é suavizado pela madeira e pela leveza das formas orgânicas", destaca Larissa.
Quem também aposta nos contrastes é a dupla Matheus Alves e Luciana Canalli, da MSA Arquitetura e ON Arquitetura, respectivamente. Os profissionais assinam o Ateliê do Joalheiro, espaço que reúne materiais rústicos, conceito bem definido, inovação, criatividade e possibilidades. A joalheria é delimitada por estruturas metálicas preenchidas por Pedra Moledo, da Ikê Pedras, em um uso completamente diferente do usual.
Os expositores das joias também exalam contraste e beleza e são fabricados em travertino, em diferentes formatos e tamanhos. Matheus e Luciana destacam que, ao materializar esse conceito apostaram no metal, na pedra natural e no vidro. "É como se tivéssemos a matéria-prima, bruta, pesada grande, que é a pedra, o metal e o vidro, em grande escala, que depois se transformam na joia, que vem em menor escala."
Outro ambiente permeado pela naturalidade é o Relicário, do Studio Marka, que tem painel curvo e fluido de madeira, da Tozetti SIA, circulando e abraçando o espaço, além de forro do mesmo material, que é certificado. Assinado pelos sócios Karine Gonçalves e Marcelo Motta, o ambiente é um convite a permanecer de forma atenta aos sentimentos e às vivências. "Pensamos no momento recém-vivenciado, na necessidade de introspecção, na convivência rara, em que apenas pessoas íntimas e especiais alcançam esse lugar e, assim, apostamos em formas orgânicas, leveza no olhar e no vivenciar, ambientes integrados, despretensiosos e circulação fluida", explicam os sócios.
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