Ontem foi o Dia Mundial da Fertilidade, uma data importante para lembrar homens e mulheres a terem mais atenção com a saúde reprodutiva, mesmo que não estejam planejando ter filhos imediatamente. O tema ainda é um tabu, principalmente quando se trata dos homens.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a infertilidade como uma doença do sistema reprodutor determinada pela incapacidade de conseguir uma gravidez clínica após 12 meses ou mais de relação sexual desprotegida.
Quando um casal enfrenta dificuldades na concepção, o primeiro passo costuma ser a busca por um ginecologista. São feitos diversos exames na mulher, desde os mais simples até os mais complexos, para descobrir as causas da infertilidade. Porém, muitas vezes, ela poderia ser poupada de alguns procedimentos bastante invasivos, desconfortáveis e caros, se o parceiro iniciasse uma pesquisa na própria saúde ao mesmo tempo.
Em um cenário ideal, a mulher e o homem iniciam o processo fazendo alguns dos exames mais simples ao mesmo tempo e, somente ao não ser identificada uma causa no casal, investem em uma investigação mais complexa.
O que acontece, geralmente, é uma extensa busca por motivos para a infertilidade no aparelho reprodutor feminino e, somente após esgotar todas as possibilidades, é que se iniciam as pesquisas no aparelho reprodutor masculino.
Um levantamento feito pela OMS aponta que cerca de 15% dos casais que tentam engravidar não conseguem. E dentro dessas famílias, a infertilidade masculina é a causa em 40% dos casos. Entre eles, as causas podem ser genéticas, causadas pelo estilo de vida, por alguma doença ou obstrutivas.