Em filmes de época, mosquiteiros são presença garantida ao redor de camas e berços, além de telas de proteção nas janelas. Os mosquitos e pernilongos sempre foram um incômodo para os humanos, além de responsáveis por uma série de doenças, entre elas a dengue.
O Distrito Federal vive um dos piores momentos no que diz respeito ao número de casos prováveis de dengue. O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde do DF, divulgado no início de maio, mostrou que, de janeiro até 4 de maio, a capital do país registrou 33,6 mil casos da doença.
A quantidade é 170% superior ao registrado no mesmo período de 2019, antes do surgimento do novo coronavírus (12,4 mil), e 531% maior que o verificado no primeiro quadrimestre de 2021 (5,3 mil). A queda, no ano passado, teve o isolamento social como um dos principais motivos.
Os dados preocupam a população, que precisa estar atenta para evitar os focos de mosquitos, mas existem também algumas outras medidas que podem auxiliar na proteção e são uma espécie de evolução das antigas redes de proteção: os repelentes. Eles podem ser físicos, químicos ou biológicos, com mecanismos distintos de funcionamento. E, ao contrário do que muitos pensam, não têm a função de matar os insetos, mas sim de impedir sua aproximação.
Os repelentes, usando extratos vegetais e algumas substâncias químicas, criam uma espécie de camada protetora na região onde são aplicados. Normalmente, eles liberam odores que o inseto pode reconhecer como tóxico ou proveniente de alguma espécie predadora.Tanto o cheiro quanto o produto em si, não são tóxicos e nem causam desconforto ao ser humano. Mas assim como ocorre com certos alimentos, bebidas, perfumes e outros produtos naturais algumas pessoas podem ser alérgicas e é necessário tomar alguns cuidados.
*Estagiária sob
a supervisão de
Sibele Negromonte