Responder à pergunta "o que você quer ser quando crescer?" parece muito simples para algumas crianças que, decididas, sabem exatamente o que querem fazer quando adultas. Para outras, entretanto, por mais que a resposta esteja na ponta da língua, a limitação está nas opções que lhes são apresentadas. Para as mulheres, por muito tempo, a lista de escolhas foi bastante restrita, valendo-se apenas de profissões ligadas ao cuidado, à saúde e à educação.
O próprio trabalho doméstico, constantemente desvalorizado, está, aos poucos, sendo reconhecido como algo que necessita de conhecimentos, de tempo e de energia — muita energia. Mas, aqui, não se trata de uma mera questão profissional, e, sim, de gênero. Mesmo com maior nível de escolaridade, as mulheres ainda têm dificuldades em ingressar em áreas majoritariamente ocupadas por homens; seus salários são inferiores e sua eficiência é constantemente questionada.
Para as que quebram as expectativas das estatísticas, o caminho é longo e exige coragem — aliás, ser mulher, por si só, já demanda esse atributo. Reconhecer os problemas e contar com redes de apoio é fundamental. Nesta matéria especial do Dia Internacional das Mulheres, contamos histórias inspiradoras de quem conseguiu se destacar em setores profissionais e de entretenimento que não foram pensados inicialmente para elas.
Cachaceira, sim!
Bebida forte? Para Andréia Gerk, especialista em cachaça e auditora fiscal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) há 15 anos, essa não é uma resposta simples. Ela explica que hoje, diferentemente do que se pensa, existem diversos tipos de cachaça, para todos os gostos e bolsos. Existem garrafas com valores que passam da casa do milhar, quebrando, assim, uma visão errônea de que a cachaça é uma bebida para pessoas com menor poder aquisitivo.
Se Andréia desmistifica a ideia de que a cachaça é bebida de uma determinada classe social, ela também indica que não é exclusiva do público masculino, por ser conhecida como "forte", devido a seu teor alcoólico. Na dose adequada, pode substituir o tradicional consumo de vinho ou cerveja no final de semana, inclusive para as mulheres, que, geralmente, temem a bebida ou sofrem julgamento quando a consomem.
A mineira conta que sempre apreciou cachaça, pois o destilado esteve presente nas celebrações da família desde sua juventude. Ela recorda que, depois de visitar a família em Minas Gerais, tinha o hábito de trazer cachaças de qualidade para apresentar aos amigos com quem ela cursava agronomia na Universidade de Brasília (UnB). Ao final do curso, seu interesse e seu consumo não foram extintos e, ao trabalhar fiscalizando produtores e bebidas, acabou ainda mais envolvida no meio.
Com o conhecimento técnico e uma profissão que permitia entender a realidade da produção de bebidas como um todo no país, começou a dar palestras e a orientar fabricantes sobre práticas adequadas e seguras, além de alertar as pessoas sobre o risco das bebidas produzidas sem os critérios e os cuidados adequados. Escreveu diversos artigos sobre o tema, o que a tornaram conhecida no meio, publicou três livros em parceria com o Sebrae e sempre esteve presente no máximo de eventos sobre cachaça possíveis.
Além das experiências profissionais, passou a frequentar informalmente a Confraria da Cachaça do Brasil, que tem sede em Brasília. O grupo afirma que tem como principal objetivo "difundir conhecimentos sobre a cachaça, visando preservar esse importante bem cultural do povo brasileiro". Lá, conheceu outros conhecedores da aguardente brasileira e pôde compartilhar opiniões e informações.
Andréia é membro da Cúpula da Cachaça, integrando o time de especialistas responsáveis por realizar o ranking de cachaças, avaliando diversos aspectos da bebida. Na Cúpula, é a única mulher que ocupa tal posição de destaque, mas vê a perspectiva animadora para o público feminino no meio. Ela conta que, em eventos e na própria Confraria, percebe o interesse delas crescer nas últimas décadas — seja pela parte técnica e da produção, seja pela degustação.
Com isso, ocorre uma quebra da visão estereotipada e negativa de quem consome e gosta de cachaça, que está ligada ao alcoolismo, que é uma doença. Andréia diz com orgulho: "Sou cachaceira, sim", pois estuda a bebida há décadas, conhece e incentiva outros a provarem. O destilado é uma bebida versátil, que pode ser harmonizada com pratos, adicionada a preparos e claro, ser parte essencial de drinques, já que não precisa ser consumida pura, necessariamente. Um exemplo é a famosa caipirinha, que na receita original leva cachaça, mas algumas pessoas trocam a bebida brasileira por vodka.
Dica de Andréia
Para quem já aprecia e consome vinho com frequência, dar uma chance à cachaça é simples. A bebida tem um universo sensorial a ser explorado, desde aromas até sabores. Segundo Andréia Gerk, especialista em cachaça e auditora fiscal do Mapa, o destilado pode ser envelhecido em mais de 40 tipos de barris e possui uma série de técnicas envolvidas, que levam à diversidade de produtos disponíveis. Sendo assim, ela incentiva as mulheres a explorarem esse espaço e não se sentirem intimidadas por ser um meio de predominância masculina. Ela conta que a recepção é boa e as possibilidades, infinitas.
Sem blefe
O crescimento do pôquer, hoje reconhecido como um jogo de habilidade e não mais de azar, tem ganhado cada vez mais praticantes e foi impulsionado pela necessidade de lockdown e pelo home office, prevalecendo o seu formato on-line. Calcula-se que, no Brasil, sejam quase 8 milhões de praticantes, entre os mais de 100 milhões no mundo. Entre as características estão habilidades como raciocínio lógico, probabilidade, astúcia, concentração, inteligência, equilíbrio emocional e coragem. Já o objetivo está em ler e processar as informações que são fornecidas a cada partida, vencendo aquele ou aquela que tirar todas as fichas dos outros jogadores.
O interesse pelo jogo também encontra lugar no passatempo de muitas mulheres, como da servidora pública do Ministério da Economia Caroline Leite, 36 anos, que começou a praticar o pôquer em 2008 e, depois de um intervalo, retomou o hobby durante a pandemia, de forma on-line e em grupos de amigos. Hoje, joga todos os dias pela internet e, presencialmente, duas vezes ao mês. "A emoção está no fato de ser um jogo que mistura inteligência, ousadia, cálculos, probabilidades e até mesmo uma parte psicológica. É incrível", derrete-se.
O HomeGamers Poker Club, uma das plataformas pela qual Caroline realiza as disputas e participa de torneios, desenvolveu o projeto Ladies Only, dedicado exclusivamente a jogadoras recreativas e que visa estimular a prática social de pôquer entre mulheres. A iniciativa oferece jogos gratuitos e específicos, apenas para competidoras que os têm como diversão. Estimular a socialização de mulheres nesse contexto é a principal finalidade, como destaca André Andrade, um dos sócios do clube. As partidas ocorrem todos os dias e, por serem on-line, reúnem jogadoras do Brasil inteiro e do exterior.
Ainda que a servidora pública considere o ambiente do pôquer predominantemente masculino, reconhece que essa disparidade tem diminuído e recorda situações em que percebeu atitudes machistas de maneira mais velada: "De forma presencial, já me senti mais criticada que homens pelas jogadas". No início, especialmente, sentia-se intimidada, porém, o tempo fez com que ficasse mais à vontade e confiante. Além disso, Caroline frisa que nunca se deixou abalar por comentários desagradáveis.
E, para as mulheres que têm interesse pelo jogo e pretendem começar a praticar, ela deixa o recado: "Venham, vamos dominar o universo do pôquer juntas!"
A vez delas nos esportes eletrônico
A gamer e streamer Vanessa Lúcia, 25 anos, conhecida na internet como "VanieBunny", tem, atualmente, 34 mil seguidores na plataforma Twitch, da qual é parceira, e foi convidada, recentemente, pela Amazon para jogar o game Lost Ark, representando a América Latina. O acontecimento foi significativo porque, além de se sentir reconhecida pelo seu trabalho, a jovem é a única mulher do grupo, servindo de inspiração para quem a acompanha, já que, apesar de elas serem maioria nesse setor, a representatividade em campeonatos e na própria produção dos jogos ainda é muito pequena.
Vanie, que também é formada em administração, conta que o amor pelos games a acompanha desde cedo. "Joguei meu primeiro game multiplayer on-line aos sete anos de idade e não parei mais. Jogar sempre foi meu maior hobby", recorda. Quando, em junho de 2019, ganhou um headset e uma webcam de presente de aniversário, resolveu se arriscar no mundo das streams. Na pandemia, como dedicou mais tempo a isso, começou a ganhar notoriedade, e a atividade tornou-se também uma profissão.
A rotina é intensa: diariamente, são, em média, nove horas de stream e, dependendo do ânimo, até 16. Fora dos games, o tempo é dedicado a responder e-mails profissionais, buscar parcerias com empresas e planejar transmissões futuras. Engana-se quem pensa que as telas saem de cena nos momentos de descanso: ficar em chamada com amigos jogando ou assistindo filmes é a sua distração. Eram eles, inclusive, que sempre a apoiavam nas streams, diferentemente dos pais que, no início, achavam que as transmissões atrapalhariam sua vida acadêmica e profissional na administração. Ao verem, porém, que o canal estava crescendo e se tornando algo mais preciso, o suporte veio de forma incondicional. Hoje, a mãe não perde nenhuma live e é seu braço direito na organização do "backstage".
Apesar do sucesso e da paixão pelo que faz, Vanessa relata que as dificuldades encontradas relacionam-se, em grande parte, ao machismo e aos tabus que rondam a vida das streamers, como o de que mulheres não são gamers de verdade — são pouquíssimas as que estão na lista dos streamers mais assistidos, tanto no Brasil quanto em outros países. "Diariamente, passo por situações desconfortáveis de assédio nas streams. Infelizmente, temos que conviver com isso e lidar da melhor forma possível, o que é muito difícil e desgastante, ainda mais por ser algo que é exposto para todos", desabafa. A ajuda de moderadores e o uso de recursos automatizados evitam parte desses comportamentos no chat, mas ainda não são suficientes para banir e punir corretamente tais atitudes.
Atualmente, existem organizações e iniciativas que visam acolher e inserir mais mulheres no meio profissional gamer, mas, segundo Vanie, estas não recebem tanto destaque quanto outros projetos deste meio. Assim, ela decidiu desenvolver um curso de capacitação profissional de streaming apenas para mulheres: "Eu tenho vontade de mudar essa história, por isso, além de sempre apoiar as mulheres deste ambiente, estou fechando com uma grande empresa para oferecer um curso de capacitação, ainda este ano", comemora. Para ela, mesmo que o caminho seja complicado e, às vezes, dolorido, com garra, é possível conquistar o seu lugar e inspirar outras meninas.
Palavra de especialista
Como os espaços de trabalho considerados "masculinos" intimidam a entrada das mulheres nesse meio?
Na verdade, os espaços não as inibem, mas, sim, os homens que intimidam suas entradas nesse meio, com seus comportamentos de descredenciar o saber delas no que se refere aos conhecimentos de uma área que consideram pertencer somente a eles. Essas atitudes podem se manifestar das seguintes formas: banalizando o conhecimento da mulher; questionando-a muito mais acerca de um determinado fazer do que questionariam um homem e colocando o que chamamos fenômeno 'casca de banana' em seu cotidiano, que se trata de criar pequenas armadilhas para a mulher se enrolar no trabalho e apresentar um resultado pior que o dos colegas homens. O questionar demasiadamente, em especial, é o que mais mina a autoestima da mulher e a confiança em seu próprio trabalho, podendo induzi-la de fato ao erro.
Quando já estabelecidas, as mulheres costumam sentir a necessidade maior de mostrar o seu potencial, para "comprovar" que aquele espaço pode, sim, ser ocupado por elas?
As mulheres têm a necessidade de mostrar o seu potencial, pois são demandadas por isso; as cobranças diferem. Então, se elas não comprovam inúmeras vezes que sabem fazer o que estão fazendo, são descredenciadas. Em resumo, mesmo que ela obtenha mais resultados, caso não mostre isso, não será percebida como alguém que dá conta. Ninguém quer estar sob vigilância constante, essa é uma demanda do meio.
Quais impactos emocionais são observados em mulheres que convivem em ambientes de trabalho tóxicos e desiguais?
Ansiedade, estresse, desgaste e, no fim, desgosto. Manejar essas situações o tempo inteiro é ansiógeno. Ter que comprovar a própria eficiência muito mais vezes também leva ao estresse. Sentir desgaste é pensar 'precisava ser difícil assim?' e perceber-se com desgosto é estar desacreditada profissionalmente. Por isso, muitas mulheres abandonam suas áreas de origem.
Como as empresas, os funcionários e a própria família podem motivar e auxiliar as mulheres a adentrar e conquistar essas posições profissionais que, a princípio, não foram pensadas para elas?
Primeiro, acolher essa mulher, sabendo que ela irá, sim, enfrentar situações difíceis, e não dizer que ela deve ser forte, guerreira e precisa dar conta, porque isso termina diminuindo um sofrimento que é real, já que o ambiente, de fato, é muito desgastante. Segundo, validar seus sentimentos e suas emoções. Terceiro, para as mulheres que estarão nessas áreas, é necessário unir-se, criar grupos de apoio e de conversas, para poderem falar das suas dificuldades, mas sempre numa perspectiva de validação das emoções. Repetir "você dá conta", sem acolher as angústias que ela está passando, é ineficiente; não se trata de contar para a mulher que ela é forte, ela sabe que é. Outra demanda muito importante é que as empresas treinem os colegas homens para receberem essas mulheres. Não basta conscientizá-las de que podem ocupar o espaço, é preciso informar aos homens que eles têm de recebê-las adequadamente.
Carla Antloga é pesquisadora em trabalho feminino e professora do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília
Liberdade sobre duas rodas
Alice Castro, 55 anos, orgulha-se da sua moto, da marca Harley-Davidson, e dos lugares onde o veículo a levou. Aos 19 anos, era desquitada, pois na época não existia o divórcio, possuía tatuagens e dirigia sua motocicleta até o Banco do Brasil, onde atuava como bancária. Passava uma imagem rebelde para quem observava de fora, principalmente por ser uma mulher. Mas, para ela, o conjunto representava a autonomia que agora tinha.
A paixão e o interesse pelo mundo do motociclismo não são recentes, ela recorda de ficar impressionada com propagandas na infância e de admirar a lambreta que o avô dirigia em casa. O sonho de uma moto própria não demorou a chegar. Ela adquiriu uma Honda XLX 250R no ano de 1987. Para Alice, dirigir representava uma grande realização pessoal e uma liberdade indescritível, pois sentia que, sobre a moto, tinha controle e segurança. E, apesar de, desde 2011, ser proprietária de uma Harley, que se tornou sua marca pessoal, ela se considera apaixonada por motos, independentemente da marca ou da cilindrada.
Mesmo que o termo venha associado a algo pejorativo para algumas pessoas, Alice se descreve como motoqueira e incentiva outras mulheres a tentarem. "Toda mulher nasceu para pilotar, a diferença é que algumas ainda não sabem", afirma. Para descrever a sensação de dirigir, ela faz um paralelo com a infância: "É como quando você brinca de super-herói e se sente imbatível, com a capa levantando com o vento". Além da sensação de bem-estar e da adrenalina, Alice aponta como muito importante ter, eventualmente, aprendido a mexer com a moto, pois, por ser uma máquina, entender como funciona e seu manejo trouxe ainda mais confiança e sensação de realização.
Coragem certamente está no dicionário da motoqueira, que já foi até o Nordeste pilotando sozinha, além de ter percorrido todo o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país. "Só não fui para o Norte de moto, mas está nos planos", garante. A experiência fica mais vívida e amplia os horizontes, segundo Alice. Para ela, estar dentro de outros meios de transporte é como estar em uma cápsula, que não permite que a experiência seja vivida de forma integral. Em cima da moto, ela consegue sentir desde a temperatura do ambiente até detalhes e aromas: "Uma experiência única", conta.
Plataforma
Alice criou um perfil no Instagram para servir de álbum de fotografias para suas aventuras. Com o tempo, viu seu alcance aumentar e hoje conta com mais de 48 mil seguidores na rede. Ela utiliza a plataforma para servir de referência, incentivo e apoio para mulheres que têm o interesse comum: motociclismo, mesmo que da garupa. "Se toda menina for incentivada, vai ultrapassar limites", declara. Limites esses que, segundo a motoqueira, existem por causa da sociedade machista que insere as mulheres em uma categoria de submissão e as priva da liberdade e de viver aventuras.
Para vencer o receio que algumas podem ter de pilotar, Alice recomenda conhecer mulheres na área e confiar em si mesma. Foi por isso que, em 2011, criou um grupo no Facebook chamado Mulheres Motociclistas e Apaixonadas por Motos para disseminar informação e conectar motociclistas, além de compartilhar vivências e incentivar interessadas. O grupo, atualmente, conta com mais de 17 mil pessoas e permanece ativo até hoje. A página de mesmo nome, criada após o grupo, conta com mais de 40 mil curtidas e compartilha fotos de mulheres que fazem parte da comunidade de motociclistas espalhadas pelo país.
Alice também fez parte da diretoria do Harley Owners Group (HOG) Brasília Chapter até 2015. Antes dela, nenhuma mulher no Brasil havia ocupado a posição de diretoria do grupo, que é um clube de marketing comunitário patrocinado e operado pela Harley-Davidson para entusiastas das motocicletas da marca. Em 2014, iniciou o grupo Ladies of Harley em Brasília, que tem uma atuação semelhante a do HOG. Ela conta que em todos esses anos fazendo parte desses espaços seu principal objetivo foi incentivar o motociclismo, pelo qual é apaixonada e que a inspira de igual forma, nas poesias, crônicas e contos que escreve.
Para conhecer e se inspirar (mais)
Eu sou Malala: A história da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo Talibã, de Malala Yousafzai.
O livro da candidata mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz mostra a luta pelo direito à educação feminina e a história de Malala e sua família, em meio às inseguranças do país. A ativista se tornou um símbolo global de protesto pacífico e defende a luta por igualdade.
Dona do Meu Destino
A startup surgiu com objetivo de ensinar mulheres sobre o funcionamento de automóveis, como realizar a escolha, identificar falhas e economizar quando der problemas, para não ser enganada em oficinas mecânicas. Além dos cursos pagos, dá dicas práticas nas redes sociais de forma leve e acessíveis.
Mais informações no Instagram: @donameudestino
Grandes mulheres que fizeram maravilhas, de Kate Pankhurst
Com indicação para crianças a partir dos 3 anos, o livro visa inspirar as pequenas leitoras com histórias de mulheres pioneiras em carreiras tradicionalmente masculinas que mudaram o mundo.
(Reprograma)
É uma iniciativa de impacto social que foca ensinar programação para mulheres cis e trans que não têm recursos e/ou oportunidades para aprender a programar. O projeto visa combater a desigualdade de gênero no setor da tecnologia por meio da educação, já que, hoje, as mulheres representam menos de 1/3 da força de trabalho em TI.
Mais informações em: reprograma.com.br
Dona Conserta
Uma iniciativa de manutenção residencial para mulheres, por mulheres. O serviço garante mais tranquilidade para mulheres que frequentemente se sentem inseguras com profissionais desconhecidos em casa. A equipe realiza os mais variados serviços, que incluem a parte da pintura, reformas, montagem de móveis e até mesmo com relação à parte elétrica e hidráulica.
Mais informações em: donaconserta.com.br
Um teto todo seu, de Virginia Woolf
O ensaio é um clássico texto feminista. Baseado em palestras de Virginia Woolf nas faculdades de Newham e Girton, em 1928, traz reflexões a respeito das condições sociais e produções literárias femininas da época, que ainda são atuais e pertinentes.
* Estagiárias sob a supervisão de Sibele Negromonte