TV+

A melhor original Netflix dá adeus

Há cinco anos, uma família norte-americana viajava para o Centro-Oeste dos Estados Unidos em busca de um novo começo e, como quem não quer nada, mudou a vida de muita gente. Os Byrdes chegaram no Lago dos Ozarks e no silêncio como uma família inofensiva, transformaram a pacata cidade em uma fonte inacabável de conflito. Essa é a história de Ozark, seriado da Netflix que apresentou a primeira metade da última temporada no último dia 21.

A produção acompanha a saga da família de Marty Byrde, um contador especialista em lavagem de dinheiro que se complica com um dos maiores cartéis de tráfico de drogas do mundo. Marty e Wendy, junto com os filhos Charlotte e Jonah, precisam encontrar formas de movimentar o dinheiro sujo em uma cidade turística no centro do estado do Missouri nos EUA. Isso para agradar o cartel mexicano e salvar a própria vida.

O seriado, assim como a história dos próprios protagonistas, chegou de mansinho e conquistou muito. Produção original Netflix, tinha como principal chamariz a dupla de atores que atuam como casal principal: o comediante Jason Bateman, que se mostrou excelente no drama vivendo Marty Byrde, e a três vezes indicada ao Oscar Laura Linney, interpretando Wendy Byrde. Porém, com um roteiro imprevisível e bem escrito, direção impecável e principalmente aspectos técnicos irretocáveis, a série se destacou muito, sendo indicada 32 vezes ao Emmy e ganhando três estatuetas: uma por direção de episódio, assinada por Jason Bateman, e duas para a atriz coadjuvante Julia Garner, um dos maiores talentos no papel de Ruth Langmore.

Ozark é verdadeira e relevante. Ao mesmo tempo que é um thriller sobre uma família de criminosos mascarados de bons moços, é uma crítica interessante ao sistema em que o mundo está inserido, os jogos de poder e principalmente que nada é tão simples quanto parece. A produção é visceral, explícita, mas não só em cenas violentas. A série é uma exposição da falência humana pelo poder, do que alguém é capaz de fazer para conquistar objetivos, quaisquer que sejam.

A série é inegavelmente uma das melhores, se não a melhor, produção original da Netflix. Ela une o tenso ao pertinente de uma forma apenas vista em produções como The Sopranos e Breaking Bad, isso tudo com atuações de ponta e um visual pensado meticulosamente para trazer as sensações que o enredo busca. É devido a títulos como Ozark que os seriados atualmente são tão importantes no mercado do audiovisual.

Ozark mudou a Netflix e deu a certeza do potencial que a plataforma tem de criar não só um sucesso de público, como também de crítica. O impacto foi tanto que anualmente as pesquisas pelo termo lavagem de dinheiro sobem no Google perto da estreia das novas temporadas. A série apresenta o começo do fim em sete episódios que fazem lembrar porque o público amou Ozark desde a primeira temporada. Com certeza vai deixar saudades.

O pai tá on! Série do jogador brasileiro Neymar Jr. foi sucesso absoluto na semana de estreia na Netflix. Tecnicamente impecável, o documentário em três episódios mostrou os bastidores da vida do craque de uma forma sem precedentes e trouxe Neymar em uma intimidade jamais vista antes. Tem crítica lá no blog do Próximo Capítulo!

Cadê a treta? Big Brother Brasil tem sofrido críticas nas redes sociais, porque o elenco ainda está muito harmonioso e está evitando conflitos. A "Edição do amor", como os próprios participantes intitularam, não vem agradando o público que cobra mais movimentações para instaurar a discórdia na casa.

Hoje estreia
The voice na Globo.

A minissérie, baseada em fatos reais, Pam & Tommy
chega à Star na quarta.

Na quinta, a segunda temporada do sucesso internacional Raised by wolves estreia na HBO Max.

Reacher, série de ação da Amazon Prime Video, é o lançamento da sexta.