A vacinação infantil contra a covid-19 começou, enfim, em todo o Brasil. Em um evento no último dia 14, o menino indígena Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos, recebeu a primeira dose do imunizante da Pfizer no estado de São Paulo.
Crianças na faixa etária dos 5 aos 11 anos começaram a ser vacinadas no último domingo em Brasília e o debate sobre a imunização esquentou. Embora algumas poucas pessoas se digam contrárias à campanha, profissionais de saúde ressaltam a importância da vacinação infantil.
E quando falamos em imunizar e proteger as crianças e adolescentes, não estamos falando apenas do novo coronavírus. Ao chegar na idade escolar e aumentar o convívio social, cada criança já tomou, em média, pelo menos 15 vacinas diferentes.
O infectologista Werciley Júnior chama atenção para a importância do hábito da vacinação. No Brasil, um país com um Plano Nacional de Imunização forte, diversas doenças já foram erradicadas, como a poliomielite.
“E em 2019, quando houve uma queda na cobertura vacinal, voltamos a ver surtos de doenças que não apareciam mais, como sarampo, caxumba e coqueluche. Doenças que de forma geral, em crianças, costumam ser inocentes, mas podem ter consequências graves e irreversíveis”, comenta.
Werciley completa explicando que a prevenção, além de mais barata e mais simples, impede o aparecimento de sequelas de diversas doenças. Em países nos quais não há o hábito vacinal, o infectologista alerta que a taxa de mortalidade para doenças que já haviam sido totalmente erradicadas, como a poliomielite, é alta e poderia ser evitada.
Outro aspecto das vacinas de grande relevância é que seu objetivo não é, necessariamente, impedir de vez que se contraia a doença. Elas permitem que o corpo, ao entrar em contato com o agente infeccioso, saiba se proteger. Podem impedir o desenvolvimento da patologia como um todo ou permitir que ela se apresente de forma mais branda e com recuperação mais rápida.
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