Com a aproximação das festas de fim de ano, um balanço inevitável vai ganhando forma em nossas mentes.
O que fiz de relevante esse ano?
O que poderia ter feito mais e melhor?
O que não deveria ter feito?
O que fiz por não ter conseguido fazer diferente, mas, depois de refletir sobre, reformulei, aprimorei e me aprontei para fazer melhor de uma próxima vez?
Em seu livro, Um Novo Mundo, Eckhart Tolle, um dos autores que mais me ajudam a me colocar constantemente em novos e melhores ângulos de observação, compreensão e atuação no mundo, escreveu as palavras que compartilho a seguir:
"O propósito exterior varia de pessoa para pessoa, mas nenhum dura para sempre. Está sujeito ao tempo, e depois é substituído por outro propósito qualquer. A medida em que a dedicação ao propósito interior de despertar altera as circunstâncias exteriores da vida de cada um é muito variável.
Para algumas pessoas, verifica-se uma ruptura repentina ou gradual com o seu passado: o seu trabalho, a sua situação de vida, os seus relacionamentos, tudo sofre uma mudança profunda.
Algumas mudanças podem acontecer por si mesmas, não através de um doloroso processo de tomada de decisões, mas de um súbito reconhecimento: é isto que eu tenho de fazer. A decisão já vem pronta por assim dizer. Surge através da consciência, não do pensamento. Você acorda um dia e sabe o que tem de fazer.
Algumas pessoas optam por abandonar um ambiente de trabalho ou uma situação de vida pouco saudáveis. Por isso, antes de descobrir o que é melhor para si ao nível exterior, antes de saber o que funciona consigo e o que é compatível com a consciência que está a despertar, pode ser necessário descobrir o que não é bom para si, o que já não funciona e o que é incompatível com o seu propósito interior."
Preparo-me para entrar em recesso, voltando a este espaço de reflexão semanal apenas depois das férias... em fevereiro.
Para esta pequena despedida, deixo ao leitor amigo, um convite a dedicar-se com lucidez e firmeza ao propósito interno em 2022.
Que no ano em que o Brasil completa 200 anos de independência, cada brasileiro possa cuidar de sua emancipação pessoal e, quem sabe assim, a nossa manifestação coletiva possa ser verdadeiramente mais honesta, gentil, responsável e repleta de paz.
Feliz 2022!
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