Especial

Projeto em antiga usina de cana transforma comunidade com arte

Por meio da arte, da cultura, da educação e do respeito à natureza, projeto no interior de Pernambuco tem transformado uma comunidade, levando conhecimento, renda e oportunidade a 6 mil pessoas

São 133 hectares de um parque ecológico encravado na Zona da Mata Sul de Pernambuco, mais precisamente na cidade de Água Preta. Mas o que se vê ali não são apenas as 10 mil plantas de mais de 600 espécies, resultado de um trabalho de reflorestamento. No parque, brota história, arte, cultura, geração de renda e desenvolvimento para uma comunidade de 6 mil pessoas, que vivem ao redor do lugar.

A 130km do Recife, a antiga Usina Santa Terezinha, que produzia álcool e açúcar até 1985, quando foi desativada, é a sede de um projeto de sucesso chamado Usina de Arte. Além de um empreendimento turístico e reduto artístico, o projeto gera renda e conhecimento para as comunidades que o cercam.

Um grande museu de arte moderna ao ar livre. Também escola de música, biblioteca e centro de conhecimento público com mais de 5 mil títulos, um laboratório de tecnologia com terminais de computadores, impressoras 3D e cortadora a laser para projetos da comunidade. Uma estrutura que serve a parcerias com unidades escolares da região, que recebem apoio para desenvolver novas práticas pedagógicas.

O projeto nasceu do desejo dos donos do local de reinventarem a usina, que sucumbiu com mais de uma dezena de outras, também desativadas com o fim do ciclo da cana-de-açúcar. A primeira moagem da Santa Terezinha, fundada por José Pessoa de Queiroz, ocorreu em 1929. Com o apogeu, uma vila se formou ao redor. Mas, com o fim da usina, veio o desalento, o desemprego, a queda da renda e o crescente desejo de ressignificar o lugar. Coube ao herdeiro, Ricardo Pessoa de Queiroz, e à mulher dele, Bruna Pessoa de Queiroz, transformar o sonho em realidade.

No Parque Artístico Botânico Usina de Arte, estão instaladas mais de 35 obras de nomes como Geórgia Kyriakakis, Saint Clair Cemin, José Spaniol, Juliana Notari, José Rufino, Flávio Cerqueira, Bené Fonteles, Hugo França, Paulo Bruscky, Marcelo Silveira, Liliane Dardot, Marcio Almeida, Frida Baranek, Artur Lescher, Carlos Vergara, Júlio Villani, Iole de Freitas e Vanderley Lopes. Entre as obras, está Diva, escultura de Juliana Notari, que reproduz uma vagina e causou polêmica e furor nas redes sociais, até fora do Brasil.

Um banquete de arte

Camila Leão/Divulgação - Algumas das obras expostas ao longo de 133 hectares: 10 mil plantas de mais de 600 espécies formam o parque ecológico

Em três dias de visita, é possível conhecer a fundo a história e os encantos do lugar. Entre as obras recém-inauguradas, está a instalação da artista Denise Milan, com curadoria de Marcello Dantas. A inauguração foi no último dia 18. A instalação, montada em torno de uma mesa — espaço das refeições cotidianas e das dinâmicas afetivas —, serve pratos elaborados a partir de ingredientes “da terra”, como cristal, pirita, amonita, ouro, prata e bronze, apresentados em diversas texturas.

“É uma mesa planetária, que evoca a Terra”, definiu a artista. “É um espaço-tempo aberto ao convívio, onde o diálogo ainda é possível, e inspirado pelos mistérios e saberes da natureza”, registra Denise Milan, que há mais de 40 anos tem as pedras como eixo de sua trajetória.

Curador de Banquete da Terra, Marcello Dantas diz-nos que a obra representa a metafísica da vida humana. “É uma oportunidade de a gente trazer essa experiência, que é geológica, que é cosmológica, e reduzi-la a uma experiência individual, que é singular, que é para cada um de nós”, sublinha. A obra foi destaque em exposições em Veneza (Glasstress 2019 e Unbreakable Woman in Glass 2020, na Fondazione Berengo Art Space,) e em São Paulo, em 2020 (Galeria Dan e Janelas Casa Cor).

Camila Leão/Divulgação - Algumas das obras expostas ao longo de 133 hectares: 10 mil plantas de mais de 600 espécies formam o parque ecológico

“Num momento no qual ninguém pode se sentar junto, ela convida à aproximação; num tempo pandêmico, em que os laços se fragilizam e podem ser quebrados, ela propõe uma costura. No fundo, ela está de volta à natureza, à terra, e, neste contexto, uma terra na qual era produzido o açúcar, um cristal que vira alimento. A própria obra vai buscando e nos contando a sua vocação, em um potencial que aponta muitas direções”, provoca a artista.

Para a presidente da Usina de Arte, Bruna Pessoa de Queiroz, a obra abre janelas de diálogo com todo o processo de transformação que o projeto tem provocado a partir de novas possibilidades do uso da terra. “O poema Petrafagia, que inspira a obra, fala sobre mastigar as origens para deixar de ser o que se é, para se tornar outra coisa e fluir, em constante renascimento. É o cerne do nosso projeto, no sentido de propor novos olhares e perspectivas em torno desse espaço a partir da arte, da cultura, do meio ambiente e da educação”, pontua Bruna.

Para selar a inauguração de Banquete da Terra na Usina de Arte, a artista Denise Milan apresentou uma performance a partir do seu poema e dos diálogos provocados pela instalação no contexto espaço temporal na qual ela agora está inserida. Em meio a vapores vindos da terra, a artista emulou a cocção de um caldo de magma açucarado na boca do vulcão. Quando ele se cristaliza, e o cristal-alimento é formado, ela sai das profundezas e, num rito de oferenda, deposita o açúcar no banquete.

O Poema

Petrafagia

Degustem a pedra,
petisquem seus segredos,
desvendem seus ingredientes,
provem suas entranhas,
mastiguem suas origens...

Prontos para transferir esses saberes da vida?
Deixem de ser quem foram
para se tornar quem serão.

Perante a impermanência,
novos acordos:
orgânico vira inorgânico
um ciclo finda, outro recomeça.

Desaparecer ou evoluir?

O que não se reinventa
vira pó, perece.

Para sobreviver a matéria flui...
...renascemos.”

Personagem da notícia

Luan Clementino/Divulgação - A foto de Luan Clementino foi escolhida pela artista Denise Milan como a foto-símbolo do Banquete telúrico

Talento e retorno social

Luan Clementino, 22 anos, é um dos garotos que fizeram oficinas na Usina de Arte e acabaram encontrando uma profissão. Nascido e criado em Santa Terezinha, estudou na oficina entre 2015 e 2019, como aluno da fotógrafa Camila Leão. “Ele me mandava as imagens para trocar uma ideia e saber o que eu achava. Ele é extremamente tímido, mas muito curioso e talentoso”, conta a professora. Luan tornou-se não só um profissional, como um retrato do retorno social que o projeto está proporcionando.

Uma das fotos dele foi produzida durante a performance de inauguração da obra (Banquete telúrico), na semana passada, e escolhida pela artista Denise Milan como a foto-símbolo do evento. “É a expressão perfeita do recomeçar”, diz a artista.

Resgate histórico

Andrea Rego Barros/Divulgação - O parque botânico está sendo criado nos arredores da antiga Usina Santa Teresinha, que está desativada (ao fundo)

O projeto Usina de Arte é desenvolvido e gerido pela Associação Socioambiental e Cultural Jacuípe, entidade sem fins lucrativos que reúne mais de 40 membros de segmentos plurais da comunidade da Usina Santa Terezinha, sendo viabilizado a partir do apoio de pessoas físicas e jurídicas.

Começou a ser tirado do papel em 2012, quando o casal Ricardo e Bruna decidiu fazer uma reforma na casa-grande, uma construção de 1940, de autoria do arquiteto grego Giácomo Palumbo, em estilo espanhol.

Durante a reforma, eles visitaram Inhotim e voltaram encantados com o que viram. Ricardo ficou pessoalmente impactado com o trabalho do artista Hugo França, designer gaúcho que cria suas peças a partir de resíduos florestais.

Hugo foi convidado, então, a ir à Santa Terezinha produzir uma das suas obras nos jardins da casa. No ano seguinte, voltou a Pernambuco e, desta vez, Ricardo e Bruna chamaram alguns amigos para conhecer o trabalho do designer. E repetiu a dose em 2014.

Ana Dubeux/CB/D.A Press - O casal Bruna e Ricardo Pessoa de Queiroz é o idealizador da Usina de Arte

O próprio Hugo lançou a faísca: por que não convidar outros artistas para fazer trabalhos similares? Hoje, são mais de 35 obras no espaço, que se tornou o projeto cultural e artístico com contrapartida educacional mais importante do Brasil, principalmente por estar no Nordeste.

A segunda obra foi a do artista plástico paraibano José Rufino, que usa, em seus trabalhos, materiais relacionados à história de sua família, formada também por antigos donos de engenhos. Ainda em 2015, Rufino visitou a propriedade, passou dias observando os homens trabalhando, soldando, num hangar onde havia uma oficina.

De forma colaborativa, fez com eles a sua primeira obra no local: uma parede com facões usados no corte da cana, posicionados, a princípio, como um bailado do maculelê, que é uma dança de origem africana.

O lugar também é palco de outras atividades culturais, como oficinas e festivais, que movimentam o lugarejo todos os anos. Em 2020, por causa da pandemia, o evento não aconteceu. Este ano, voltará em proporção menor, apenas com culminância de oficinas para a comunidade e apresentação de artistas musicais locais, além de uma feira de artesanato e gastronomia.

Depoimento

Ana Dubeux/CB/D.A Press - Com a ajuda da Usina de Arte, Til abriu um pesque-pague, um dos mais novos empreendimentos do local

Horizontes abertos pela arte

Ao redor do parque, há vários estabelecimentos comerciais. O mais recente deles é um pesque-pague. O dono do local, Cícero José da Silva, conhecido como Til, mora na região há 53 anos e conta como a revitalização da usina revolucionou a vida dele. Confira:

“Há uns cinco anos, quando frequentei as oficinas da Usina de Arte e do Sebrae, tive a oportunidade de descobrir o talento de transformar madeira e objetos de metal em arte. Foi uma mudança muito boa na minha vida, abrindo meus olhos para um novo horizonte que foi o mundo das artes, que hoje é parte da minha sobrevivência. Antes, vivia distante dessa visão de que é possível trabalhar e viver em harmonia com a natureza, sem agredi-la. Recebi a proposta da usina de trabalhar numa área onde pudesse montar um estabelecimento que viesse a contribuir com o desenvolvimento do projeto. Surgiu, então, a ideia do pesque-pague, graças ao apoio da Usina de Arte. Minha vida mudou completamente depois disso.”

Entrevista/ Bruna Pessoa de Queiroz

Ana Dubeux/CB/D.A Press - Bruna Pessoa de Queiroz, presidente da Usina de Arte

Mais que um resgate das origens, uma perspectiva de futuro

A Usina de Arte tem transformado a vida de muita gente. Para vocês, pessoalmente, como ocorreu esse processo de mudança?
Mudar nem sempre é fácil. A gente está instalado em uma comunidade que viveu sempre da indústria do álcool. Quando apresentamos a proposta, as pessoas tiveram as suas resistências. O envolvimento começou mais rapidamente pelos mais jovens. Entramos nas escolas e tentamos sensibilizar os professores e os jovens. A partir daí, começamos a constituir essa alternativa. Os velhos tiveram uma resistência, sim, sonhavam com o passado de prosperidade. Quando viram a renda voltar a circular pela usina, começaram a entender que o projeto tem um norte muito claro: trazer prosperidade econômica novamente para esta região.

Como nasceu a ideia? Como e em que momento surgiu a inspiração?
Nós voltamos a frequentar a região em 2012, conhecíamos o trabalho do artista Hugo França. Fizemos um convite para que viesse fazer bancos com a madeira local, em 2013. Em 2015, ele perguntou: por que não convidar outros artistas, já que vocês têm um espaço? Foi uma luz, foi muito mágico. Imediatamente, pensamos quem seria o outro artista a ser convidado. Por diversos caminhos diferentes, chegarmos a Zé Rufino, que é um colecionador de palmeiras e plantas. Ele veio pensar o espaço, tornou-se um grande parceiro. E, ainda em 2015, conhecemos Fábio de Delduque, criador do festival de cultura em Bragança, de São Paulo. Tem várias sinergias. Ia sair em uma itinerância para modificar as realidades de lugares específicos: Usina Santa Terezinha, Ilha de Marajó e Serra da Moeda. Em 2015, realizamos o primeiro festival, criamos uma associação e começamos a planejar as nossas ações e a nossa presença na vila.

Como era a vida de vocês até o projeto? Quando a usina surgiu, estavam fazendo o quê? Quais eram os projetos do casal?
Quando reabrimos a casa, éramos recém-casados, nosso primeiro filho estava com seis meses. Havia um projeto de família de ter uma casa no interior, ter uma vida no campo, proporcionar às crianças o contato com a natureza. Tive em minha infância na fazenda do meu avô, e o Ricardinho na usina.

O retorno às origens, esse resgate do passado com outro olhar é a chama que mantém o projeto aceso?
Eu acredito que a chama que mantém aceso o projeto é muito mais uma perspectiva de futuro do que de resgate das origens. Poder levar uma nova perspectiva para aquela comunidade onde Ricardinho cresceu e novas oportunidades, é o que faz os olhos da gente brilhar. Temos muito orgulho desse passado, do que foi feito pelo coronel. Preservar essa história é importante, sim, mas o que nos motiva é a perspectiva de futuro, poder mexer com a realidade das pessoas por meio da arte, da cultura e da educação.

Ver Santa Teresinha desativada, falida, mexia com a memória afetiva de vocês?
Era forte para Ricardinho e para o pai dele ver Santa Terezinha desativada. Não vivi o apogeu daquela usina. Para eles, era muito duro. Pedi a Ricardinho para conhecer a usina, já que somos primos (ele é primo legítimo de minha mãe). O que eles viveram não existe mais. Na primeira visita, me impactou a beleza daquele prédio. Mesmo desativado é, plasticamente, muito bonito e muito forte. Fui tocada pela beleza.

Como a arte pode mudar a vida da comunidade?
Eu acredito muito no poder transformador da arte. Dá a liberdade de interpretar, criar, honrar memórias, preservar histórias. Esse direito de questionar é libertador. Quando tem essa interpretação diferente, cria a sua própria obra por meio do objeto e da pintura, acontece algo mágico e transformador. Eu também acredito que a arte tem de permear o cotidiano das pessoas e não ficar centrada em um lugar como o museu ou a galeria. Se a gente tem contato com arte no dia a dia, estabelecemos um relacionamento com uma imagem. Você pode detestar uma instalação antes e, hoje, ver a beleza nela, você consegue entender a mensagem, de onde vem a serenidade ou o desconforto. Se a arte permeia a nossa vida, a gente desenvolve uma relação com a obra. O parque é usado no cotidiano pela comunidade. É onde celebram os aniversários, os chás de bebê, os encontros. Quando a arte está incorporada no dia a dia, ela transforma lentamente o olhar.

Como ocorre a participação da comunidade no projeto? Quantas pessoas estão envolvidas?
A participação da comunidade no projeto se dá de tantas formas diferentes. Quando pensamos no Festival de Arte de Serrinha, convidamos os professores e as pessoas da comunidade. Partiu desse diálogo não cair de paraquedas, nada foi decidido sem a escuta ativa. Quando realizamos o segundo festival, com expectativa de público, foram criados os restaurantes e as trilhas pela comunidade. Tudo foi pensado junto conosco. Damos sugestões, mas os projetos são geridos pela própria comunidade. Temos mais de 40 pessoas da comunidade na condição de sócios do projeto.

Muita gente pensa em ressignificar a vida e não consegue pôr em prática. O que vocês aconselham a essas pessoas?
Eu diria: sonhe muito alto e dê pequenos passos em direção àqueles sonhos. Se eu pensasse, em 2015, em que estado estaria a usina hoje, talvez fosse difícil. Mas é preciso, no dia a dia, dar pequenos passos mirando o horizonte de crescimento para a minha região, para a minha comunidade. Para mim, é até assustador ver o que já foi feito e o que tem por vir. A gente foi mudando pequenas coisas. E, hoje, a gente vê que é um grande resultado para tão pouco tempo de vida.

Como a Usina de Arte se manteve atuante na pandemia?
Logo no início da pandemia, fechamos o parque para a visitação, para cumprir lei estadual, apesar de ser um espaço aberto. Fechamos a biblioteca e a escola de música, que eram presenciais. Mas promovemos cursos virtuais, realizados nos computadores da biblioteca. A cooperativa de costureiras da usina produziu capotes, na época de escassez de equipamentos médicos. Nós nos mudamos para a usina, acompanhamos cada doente da comunidade. Nos fizemos presentes como seres humanos e usina de arte da maneira possível naquele momento. Com a reabertura do parque, vimos muitas pessoas visitando. As pessoas precisavam de lugares abertos para pequenas caminhadas ou piqueniques. Temos 33 hectares de parque. Os meses de confinamento foram muito difíceis.

A dedicação à usina é exclusiva ou trabalham em outros projetos?
Eu já trabalhei com arquitetura e com publicidade. Mas, hoje, eu me divido no papel de mãe, pois tenho três filhos pequenos, e no de presidente da Usina de Arte. Não tenho outros projetos.

Quem são os parceiros do projeto?
Nós temos uma forte parceria com o Sebrae, que vem levando capacitação e conhecimento para a comunidade nas mais diversas áreas. Trazem cursos, soluções e oportunidades. Temos parceria com o Conservatório Pernambucano de Música. Talvez o mais importante é que temos como parceiros todos os estabelecimentos da usina. Fico até com medo de citar e esquecer de algum. Vamos lá, temos: Restaurante Jardim Botânico, Ró Lanches, Pesque-pague do Til, Restaurante Mandaracu Abacate, Café Alquimia, Café Capim-de-cheiro, Gabinete de Arte, Raiz Trilhas Ecológicas.

Para conhecer

Andréa Rêgo Barros/Divulgação - Obra que faz parte do acervo da Usina de Arte

O Parque Artístico-Botânico da Usina de Arte é aberto à visitação do público, das 5h30 às 18h, e tem acesso gratuito. Saindo do Recife, os visitantes devem seguir pela BR 101 Sul, sentido Alagoas, até o centro da cidade de Xexéu. De lá, o público segue pela rodovia PE 99, que começa em frente à Paróquia de São Sebastião e leva até a usina, situada no Km 10. Entre as opções de alimentação, estão os restaurantes Jardim Botânico, a Pizzaria Estação dos Sabores, Mandacaru Abacate, Ró Lanches, Restaurante Alquimia e Restaurante Capim de Cheiro.

Serviço

Contribuições podem ser realizadas via transferência bancária: Banco do Brasil (001) Ag. 2361-2 | C/C: 16.694-9 | CNPJ: 24.506.253/0001-08.

Andrea Rego Barros/Divulgação - O parque botânico está sendo criado nos arredores da antiga Usina Santa Teresinha, que está desativada (ao fundo)
Luan Clementino/Divulgação - A foto de Luan Clementino foi escolhida pela artista Denise Milan como a foto-símbolo do Banquete telúrico
Ana Dubeux/CB/D.A Press - Com a ajuda da Usina de Arte, Til abriu um pesque-pague, um dos mais novos empreendimentos do local
Ana Dubeux/CB/D.A Press - O casal Bruna e Ricardo Pessoa de Queiroz é o idealizador da Usina de Arte
Ana Dubeux/CB/D.A Press - Bruna Pessoa de Queiroz, presidente da Usina de Arte
Camila Leão/Divulgação - Algumas das obras expostas ao longo de 133 hectares: 10 mil plantas de mais de 600 espécies formam o parque ecológico
Camila Leão/Divulgação - Algumas das obras expostas ao longo de 133 hectares: 10 mil plantas de mais de 600 espécies formam o parque ecológico
Andréa Rêgo Barros/Divulgação - Obra que faz parte do acervo da Usina de Arte