Para completar o pacote de tendências vindas dos anos 1990 e 2000: presilhas, tic-tacs e piranhas estão de volta ao mundo da beleza. Quem diria, não é? E, sim, é possível ficar superestilosa com os acessórios. Há quem diga que foi no New York Fashion Week de 2018 que eles voltaram com tudo, e parecem estar vivendo o auge agora.
O hair stylist Damon Burmester explica que esses itens ficaram adormecidos por muito tempo, tendo a função principal substituída pelos elásticos de cabelo. A demanda de fazer por si mesmo o penteado, o chamado autopenteado, vem contribuindo para o uso das presilhas ficar mais forte, acompanhado de muita criatividade. “O autopenteado é o que você mesma faz em casa, com escova ou babyliss, no máximo. É tão bonito só torcer o cabelo como preferir e prender”, pontua.
Gustavo Soul, especialista em penteados de noivas, aponta que os acessórios vêm sendo usados mais para almoços e jantares informais. Para eventos maiores, os itens com cara de festa ainda são os mais recomendados. Para o dia a dia, ele também destaca os grampos diferentões: com strass, nomes e aplicações. Em evidência no look, eles ganharam função decorativa como os tic-tacs, não mais usados, necessariamente, só para firmar um coque ou rabo de cavalo.
Cuidados
Seja qual for a escolha, os cuidados não podem ficar de fora. Prendedores em acrílico ou plástico são as melhores opções para cuidar da saúde dos fios, segundo Gustavo. Ele alerta: “Acessórios em metal podem amassar o cabelo, porque tendem a fazer uma pressão maior e quebrar as fibras”. Assim, madeixas que já passaram por processo químico, como as tingidas de loiro, ficam ainda mais danificadas.
Se usadas para prender o cabelo ainda molhado, o efeito de presilhas e piranhas é de fios ondulados a cacheados, ao soltar. Mesmo que seja estratégia de alguns para modelar o cabelo sem usar calor de um jeito mais natural, quem tem o couro cabeludo sensível deve evitar o hábito, que pode fazer surgir fungos e irritações. Por isso, a recomendação geral é prender somente com o cabelo seco. “É comum ver pessoas prendendo os fios cheios de creme, molhados. Pode até ficar interessante, mas só traz prejuízo, o fio não aguenta e se rompe”, complementa Damon.