Peças de roupas acima da numeração 48 podem ser acompanhadas de muito estilo, é o que afirmou a consultora de imagem Lilian Lemos durante live no Instagram do Correio Braziliense, na noite dessa terça-feira (25/5).
Lilian explicou que, em seu trabalho, o método de consultoria para alguém que usa 58 é o mesmo utilizado em uma pessoa que veste 36. O que diferencia o atendimento, que deve ser personalizado em todos os casos, é o conhecimento sobre formas corporais, caimento das roupas e as texturas dos tecidos.
“O corpo plus size precisa de peças, modelagens e, acima de tudo, caimentos diferentes. Não é só pegar uma peça regular e aumentar as polegadas. Isso não resolve”, revelou a especialista.
Para ela, é preciso acabar com a ideia de que mulheres gordas só podem usar roupas pretas e largas. “Amo tabus, porque venho com uma marretinha e consigo quebrar todos”, brincou.
E completou: “Temos a oportunidade de mostrar para elas o próprio potencial de beleza. Mostramos que não é uma questão de barriga, seio ou bumbum. É muito mais comunicação do que o formato de corpo”.
Segundo a especialista em moda plus size, o mercado ainda está aprendendo a confeccionar e a ouvir as necessidades do público. “Precisamos trazer a essência da cliente e mostrar para ela que é possível usar tudo que tem vontade, seja comprando em uma loja ou mandando fazer em uma alfaiataria particular”.
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