Um pouco de humor pode facilitar a comunicação com o público jovem quando o tema é política. Pesquisadores das Escolas de Comunicação das Universidades da Pensilvânia e Ohio nos EUA obtiveram esses resultados após apresentações de vídeos de notícias com ou sem um componente de humor ao final. Os voluntários tinham entre 18 e 34 anos e lembraram-se mais do conteúdo dos vídeos que terminavam com teor de humor além de expressarem maior intenção de compartilhar esses vídeos com outras pessoas.
Enquanto assistiam aos vídeos, os participantes do estudo eram submetidos ao exame de Ressonância Magnética Funcional que mostrou que o humor levou a uma maior ativação de regiões do cérebro envolvidas na percepção da emoção de outras pessoas, reforçando a tese do papel de coesão social do humor. Emoções positivas podem ser vistas do ponto de vista evolutivo como um mecanismo que facilita as relações sociais ao promover sentimentos prazerosos nas pessoas, recompensar os esforços dos outros e encorajar a continuidade da relação social. E o sucesso da espécie humana depende de sua capacidade de fazer relações sociais.
*Dr. Ricardo Teixeira é neurologista e Diretor Clínico do Instituto do Cérebro de Brasília
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