40 ANOS DE DEMOCRACIA

Sarney diz que não há crise na democracia: 'O preço da liberdade é a eterna vigilância'

Para o ex-presidente, os episódios do 8 de janeiro de 2023 só provaram como as instituições brasileiras são fortes

Durante o evento "Democracia 40 anos, conquistas, dívidas e desafios", realizado pela Fundação Astrojildo Pereira, Cidadania, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, com apoio do Correio Braziliense,o ex-presidente José Sarney afirmou que o Brasil não passa por crise na democracia após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

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"Nós não temos crise nenhuma, estamos em plena democracia funcionando, como todo país funciona. Nos Estados Unidos eles tiveram quase que a mesma situação e não abalou a democracia americana e aqui também não. Porque nós estamos com as instituições muito fortes, das forças armadas, do poder civil, do Congresso, dos tribunais. E a sociedade funcionando livremente. Estamos em um clima de absoluta liberdade, que conquistamos, o povo brasileiro, através da transição democrática. Agora o que devemos ter presente é sempre aquilo que nós — e eu fui membro da UDN antigamente — o que nós tinhamos como bandeira: o preço da liberdade é a eterna vigilância, afirmou.

Questionado sobre o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) da suposta tentativa de golpe pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Sarney enfatizou que a Corte tem independência e liberdade institucional para julgar o que achar ser culpado.

Mariana Campos/CB/D.A Press -
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"Acho esse acontecimento extremamente danosos, e ao mesmo tempo repugnanados pelo povo brasileiro e por todas as classes. Mas nós tivemos a certeza de que as instituições, criadas por nós, foram tão fortes que já atravessaram dois impeachments, uma tentativa de mudança do estado de direito, no dia 8 de janeiro, e agora livremente o nosso Supremo Tribunal está julgando o que ele apurar que seja culpado", afirmou.

 

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