
Depois da decisão por unanimidade da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou Bolsonaro e seus aliados réus por tentativa de um golpe de Estado, o ex-presidente concedeu coletiva de imprensa e, acompanhado de deputados e senadores bolsonaristas, afirmou que o ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, foi um sucesso com mais de 3,5 milhões de pessoas assistindo nas redes sociais. O manifesto ocorreu em 16 de março e pediu a anistia para os acusados de invasão, depredação e e atos golpistas em Brasília.
"A imprensa fala que Copacabana flopou. Eu não sei quantas pessoas tinham lá. A USP, com o pessoal do cabelo colorido, falou que tinha 18 mil, que tinha um quarto de Maracanã. A PM falou 400 mil, mas nós levantamos que tinha mais de 3,5 milhões de pessoas assistindo via internet", argumentou. O termo "flopar" é usado nas redes sociais para fazer referência a algo que tenha fracassado.
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Bolsonaro também justificou ter pedido que manifestações em outras cidades fossem canceladas e que o ato ficasse concentrado na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele disse que era importante que as pessoas ouvissem o que ele, o pastor Silas Malafaia, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e outros tinham para falar.
Os bolsonaristas marcaram uma nova manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, para o dia seis de abril. O ato terá novamente como pauta a anistia aos acusados de golpe de Estado.
"Devemos ter pelo menos seis governadores, mais de 50 parlamentares, vamos continuar essa luta da anistia. A anistia é perdão, é passar a borracha, é fazer o Brasil voltar a sua normalidade. Eu não quero conflito", afirmou.