DEMOCRACIA

Barroso exalta democracia e diz que Brasil é 'sensação do mundo'

Ministro do STF disse acreditar que o Brasil tem competência para ser uma liderança mundial. Temos hoje um território nacional "com fronteiras consolidadas em um mundo conturbado, relações amistosas com todos os países", apontou

 A fala ocorreu durante evento em homenagem aos 40 anos da redemocratização no país, na Câmara dos Deputados -  (crédito: Marina Ramos / Câmara dos Deputados)
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A fala ocorreu durante evento em homenagem aos 40 anos da redemocratização no país, na Câmara dos Deputados - (crédito: Marina Ramos / Câmara dos Deputados)

“Nesse momento em que há escuridão no horizonte global, nós podemos ser as luzes. Com muita fé, integridade, idealismo, civilidade e competência, nós podemos ser a sensação do mundo”, comentou o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). A fala ocorreu durante evento em homenagem aos 40 anos da redemocratização no país, na Câmara dos Deputados.

O Brasil é um país com uma história de rupturas na política, com interrupções de mandatos, prorrogação de mandato, tentativas de golpe de Estado, impeachment, luta armada e golpe militar, exemplificou Barroso. O magistrado lembrou que foi somente após a institucionalização da democracia, com a elaboração e promulgação da Constituição Federal de 1988, que o país viveu uma estabilidade institucional, que já dura quatro décadas.

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“Com todas as suas circunstâncias, o Brasil conseguiu fazer sua travessia para a democracia e a Constituição Federal de 88 propiciou ao país a estabilidade institucional, que pode parecer banal para os mais jovens, mas esse sempre foi um país sob a ruptura”, comentou. Por isso, disse Barroso, temos hoje um território nacional “com fronteiras consolidadas em um mundo conturbado, relações amistosas com todos os países, energia renovável, somos multiculturais, multirraciais e temos um povo feliz”.

Barroso participou como convidado para representar o Poder Judiciário na sessão solene em homenagem ao ex-presidente José Sarney. “Homenagear Sarney é um dever de gratidão histórica ao homem que conduziu a travessia de um Estado intolerante para um Estado Democrático de Direito”, disse o ministro do STF.

Maiara Marinho
MM
postado em 19/03/2025 16:21 / atualizado em 19/03/2025 17:40