ANISTIA

"Bolsonaro tem medo da prisão": Gleisi rebate falas de Tarcísio em ato pró-anistia

Ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann defendeu a denúncia de tentativa de golpe apresentada pela PGR

 Bras..lia (DF), 10/03/2025 - Cerim..nia de transmiss..es de cargos e posse, da ministra da secretaria de rela....es institucionais, Gleisi Hoffman..Foto: Jose Cruz/Ag..ncia Brasil.
     -  (crédito:  José Cruz/Agência Brasil)
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Bras..lia (DF), 10/03/2025 - Cerim..nia de transmiss..es de cargos e posse, da ministra da secretaria de rela....es institucionais, Gleisi Hoffman..Foto: Jose Cruz/Ag..ncia Brasil. - (crédito: José Cruz/Agência Brasil)

A atual ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann (PT), rebateu os ataques do Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), feitos durante o ato bolsonarista realizado no Rio de Janeiro na manhã deste domingo (16/3). A manifestação pedia a anistia aos condenados pela tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023.

Na ocasião, Tarcísio atacou o governo federal e defendeu a volta de Bolsonaro à presidência do Brasil. Devido a condenações eleitorais, o ex-presidente está inelegível até 2030, além de ser um dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento no 8 de janeiro.

“Ninguém aguenta mais a inflação porque tem um governo irresponsável que gasta mais do que deve. Ninguém aguenta mais o arroz caro, o ovo caro. Prometeram Picanha e não tem nem ovo. E se está tudo caro, volta Bolsonaro”, disse Tarcísio em discurso na praia de Copacabana, onde o ato ocorreu.

Em resposta, Gleisi publicou na rede social X: “O presidente Lula disputou seis eleições ao Planalto. Quando não venceu, respeitou o resultado, não tramou golpes nem atacou as instituições. Quando foi eleito, mudou o Brasil pra melhor (e segue mudando). Não é @LulaOficial que tem medo de perder, governador Tarcísio. É Bolsonaro que tem medo da prisão”, comentou a ministra.

A fala surge em meio a acusações sofridas por Bolsonaro de envolvimento na tentativa de golpe de janeiro de 2023, conforme denúncia apresentada pela PGR. Nos dias 25 e 26 de março, o Supremo Tribunal Federal (STF) irá iniciar a análise do documento, que coloca Bolsonaro como líder de uma organização criminosa com o objetivo de contestar o resultado das urnas após a vitória de Lula nas eleições de 2022.

A defesa do ex-presidente afirma que a denúncia da PGR não apresenta provas contundentes que apontem Bolsonaro como autor da tentativa de golpe de Estado.

 

Maiara Marinho
MM
postado em 16/03/2025 17:05 / atualizado em 16/03/2025 17:06