
Ao encerrar seu mandato como presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) deixou no ar sua intenção de disputar o governo de Minas Gerais em 2026. Em entrevista coletiva, o senador admitiu que o cargo é um sonho e que sua possível candidatura dependerá de fatores políticos e circunstanciais.
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"Quem diz que está na política e não tem o sonho de governar seu próprio Estado não está falando a verdade. É um desejo, é um sonho de qualquer político governar o seu Estado e evidentemente é um sonho que eu sempre disse de ser governador do meu Estado", afirmou Pacheco.
O senador evitou cravar uma candidatura, mas disse que se sente honrado com o reconhecimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que recentemente demonstrou apoio ao seu nome para o governo mineiro. "Fico muito honrado de um presidente da República, como o presidente Lula, que é um grande político, um ser humano extraordinário, poder ter esse desejo e essa vontade", disse.
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Pacheco reforçou que o momento ainda não é de tomar decisões e que fará uma avaliação sobre o futuro político após encerrar seu ciclo na presidência do Senado. Apesar do tom cauteloso, a declaração reforça sua presença no tabuleiro eleitoral de Minas Gerais, onde o PSD busca protagonismo para 2026.
Na quinta-feira (29), Lula demonstrou a intenção de que Pacheco concorra ao Palácio Tiradentes. “Se eu pudesse falar [sobre Lira e Pacheco assumirem ministérios], eu falaria. Mas o que eu quero é que o Pacheco seja governador de Minas Gerais“, disse Lula a jornalistas no Palácio do Planalto.