TRÂNSITO

'Polícia me parou porque entrei na contramão', diz vereador mineiro

Glayson Johnny disse que ajudava uma mulher a chegar em casa, mas foi abordado ao entrar na contramão

O vereador Glayson Johnny, presidente da Câmara Municipal de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, disse, na manhã desta segunda-feira (6/1), que foi abordado pela Polícia Militar de Minas Gerais por ter entrado na contramão em uma rua da cidade. O parlamentar foi flagrado dirigindo com sintomas de embriaguez na noite desse domingo (5/1).

 

À imprensa, o vereador esclareceu que não chegou a ser preso, explicando que apenas prestou esclarecimentos à Polícia Militar. "Somente fomos ouvidos pela PM na hora. Nem demorou, nem nada", disse. Segundo Johnny, ele estava viajando com uma mulher, em veículos diferentes, que afirmou que estava sendo perseguida por dois carros. "A gente percebeu que a pessoa estava filmando, tirando foto", disse.

Segundo o parlamentar, ele estava apenas ajudando a mulher a chegar em casa, mas foi abordado pela polícia ao fazer uma conversão proibida. "Eu entrei na contramão, e a polícia me abordou por isso. Se não fosse isso, nada teria acontecido", declarou à imprensa. 

"Quando a gente foi fazer conversão na Praça da Juventude, que é uma contramão 'pequenininha', você tem que passar direto pela via. Eu fui e entrei nessa conversão, porque o carro que estava seguindo ela, um estava a frente e outro atrás dela. Eu fui e entrei nessa conversão pequena de espaço. Porém, na mesma hora a PM passou. Aí o carro que estava seguindo ela voltou, perguntou algo para ela, que ela falou na ocorrência, e foi isso. A polícia me abordou porque eu entrei na contramão, senão nem tinha acontecido nada", contou. 

Segundo o boletim de ocorrência, durante a abordagem policial, nada foi localizado. As informações da Polícia Militar também apontam que o vereador estava com hálito etílico, mas negou fazer o teste do bafômetro.

À corporação, o vereador afirmou que bebeu três latas de cerveja uma hora antes de ser abordado. O veículo foi liberado e multas foram feitas pela polícia. 

Em nota publicada nas redes sociais, o vereador informou que não houve prisão ou indício de qualquer prática de crime, como embriaguez no volante, e esclareceu que ele sequer foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil. Veja a nota: 

Outra ocorrência

Em abril de 2023, o vereador foi flagrado pela Polícia Militar dirigindo uma ambulância com sinais de embriaguez. Ele se recusou a fazer o teste de bafômetro e foi levado para a 150ª Cia do 35º Batalhão da PM. 

A PM diz ter recebido denúncias de um homem dormindo na direção do veículo próximo do bairro Carreira Comprida e uma viatura foi enviada para averiguar a situação. Militares encontraram a ambulância em velocidade inferior ao limite da via fazendo zigue-zague, chegando a parar no meio da via antes de arrancar.

A parada do veículo foi solicitada, mas Johnny não teria obedecido, seguindo até a Avenida Frimisa, onde estacionou na segunda ordem de parada.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, o parlamentar apresentava sinais de embriaguez, como andar cambaleante, hálito etílico e olhos vermelhos, mas se recusou a fazer o teste de bafômetro e foi conduzido para a 150ª Cia do 35º Batalhão da PM. O veículo foi removido para um pátio filiado ao Detran.

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