O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disse que ficou "consternado" com a confirmação, nesta sexta-feira (10/1), de que o corpo localizado no rio Sena, em Paris, é do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa — desaparecido desde 26 novembro do ano passado.
O senador prestou solidariedade aos familiares e amigos de Flávio. "Meus sentimentos aos familiares e amigos neste momento tão doloroso. Agradeço às autoridades brasileiras envolvidas na operação que se desenrolou, após o sumiço de Flávio, e também às autoridades francesas", afirmou Pacheco.
O consulado do Brasil em Paris confirmou à mãe de Flávio, Maria Marta, que um corpo foi retirado do rio no sábado (4/01). Testes de DNA confirmaram a identidade do fotógrafo.
Segundo as primeiras informações repassadas pela polícia a amigos do fotógrafo, não havia sinais de violência no corpo de Flávio.
Morador de Belo Horizonte, Flávio chegou a Paris em 1º de novembro para um casamento. Ele desapareceu no mesmo dia que pretendia retornar ao Brasil.
O brasileiro teria caído no Rio Sena, foi internado no hospital Georges Pompidou na manhã do dia do desaparecimento, deixou a unidade de saúde ao meio-dia, retornou ao apartamento situado na Rua des La Reculette e depois não respondeu mais às mensagens da família e amigos.
A causa da morte do fotógrafo ainda não foi determinada.