Após anos de impasses e negociações interrompidas, os blocos Mercosul e União Europeia (UE) chegaram a um consenso sobre o aguardado acordo de livre comércio. A declaração foi feita pelo chanceler do Uruguai, Omar Paganini, nesta quinta-feira (5/12). Segundo ele, “todas as partes” demonstraram apoio ao texto final do acordo, que deverá ser oficializado amanhã (6/12), durante a cúpula do Mercosul em Montevidéu, no Uruguai.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que está em Montevidéu para participar das reuniões, declarou que “a conclusão do acordo está à vista”. Sua presença no evento é vista como um sinal de que o anúncio formal será feito ainda esta semana.
Para os países do Mercosul — Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai —, o acordo representa uma oportunidade de ampliar o acesso ao mercado europeu, especialmente para produtos agrícolas, que enfrentam barreiras tarifárias e não tarifárias. Além disso, pode atrair novos investimentos estrangeiros e impulsionar o crescimento econômico da região.
O presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, anfitrião do evento, destacou a importância do acordo. “Este é um marco histórico para o Mercosul. Estamos demonstrando que, juntos, podemos nos posicionar como um parceiro relevante no cenário global”, afirmou.
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