O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou neste domingo (29/12) a morte do ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter. Em publicação, Lula destacou a atuação de Carter em defesa da democracia e da paz, e citou que o americano pressionou a ditadura militar brasileira para libertar presos políticos.
Lula afirmou ainda que Carter "conseguiu a façanha" de manter um trabalho relevante no mundo após deixar o cargo, com a criação do Centro Carter e críticas a ações militares de superpotências.
"Foi, acima de tudo, um amante da democracia e defensor da paz. No fim dos anos 70, pressionou a ditadura brasileira pela libertação de presos políticos. Depois, como ex-presidente, continuou militando pela promoção dos direitos humanos, pela paz e pela erradicação de doenças na África e na América Latina", escreveu Lula em sua conta no X.
Jimmy Carter foi senador, governador da Geórgia e presidente dos Estados Unidos. Foi, acima de tudo, um amante da democracia e defensor da paz. No fim dos anos 70, pressionou a ditadura brasileira pela libertação de presos políticos. Depois, como ex-presidente, continuou…
— Lula (@LulaOficial) December 29, 2024
Segundo Lula, Carter conseguiu manter um trabalho relevante mesmo após deixar a Casa Branca, criticando ações militares unilaterais de potências mundiais e repudiando o uso de "drones assassinos" em guerras.
América Latina
O petista destacou também a atuação de Carter na América Latina. "Trabalhou junto com o Brasil na mediação de conflitos na Venezuela e na ajuda ao Haiti. Criou o Centro Carter, uma referência mundial em democracia, direitos humanos e diálogo. Será lembrado para sempre como um nome que defendeu que a paz é a mais importante condição para o desenvolvimento", escreveu ainda.
Carter foi senador e governador da Geórgia antes de assumir a presidência dos Estados Unidos, em 1977, onde ficou até 1981. Ele era filiado ao partido democrata.