"Quero acreditar que não é perseguição política", diz Sóstenes sobre operação

Assessor do deputado foi alvo de operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (19/12)

"Não faço nada de errado com cota parlamentar e com nenhum ilícito no meu mandato", disse Sóstenes a jornalistas - (crédito: Júlia Portela/CB/D.A Press)

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) comentou nesta quinta-feira (19/12) a operação da Polícia Federal (PF) contra um assessor e uma ex-assessora. “Eu não tenho nada a temer. Não faço nada de errado com cota parlamentar e com nenhum ilícito no meu mandato”, disse a jornalistas. “Quero acreditar que não é perseguição política.”

As investigações apontam para a existência de um esquema criminoso caracterizado pela interação entre os setores público e privado, no qual agentes públicos e empresários teriam estabelecido um acordo ilícito para o desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares.

A operação recebeu o nome "Rent a Car" em referência aos elementos centrais das investigações e às práticas ilícitas identificadas até o momento. O nome alude diretamente ao modus operandi dos investigados, que utilizaram uma empresa de locação de veículos para simular contratos de prestação de serviços.

Segundo Sóstenes, trata-se de um carro Corolla que ele aluga da mesma empresa desde 2016 pelo valor mensal de R$ 4,5 mil. O deputado afirmou que conversou com os alvos da operação, que negaram qualquer envolvimento com contratos ilícitos.

“Não tenho porque demitir ninguém até que se prove algum ilícito”, disse.

Júlia Portela +

postado em 19/12/2024 13:39