A Marinha negou, nesta quarta-feira (27/11), a informação de tanques estavam prontos para ajudar colocar em prática a tentativa de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A força armada também afirmou que em nenhum momento houve ordem, planejamento ou mobilização de veículos blindados para a execução de ações que tentassem abolir o Estado Democrático de Direito.
A informação sobre os tanques consta no relatório final da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado que ocorreu no final do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o documento, divulgado na terça-feira (27/11), mensagens apreendidas no celular do tenente Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, mostram conversa em que um contato chamado “Riva” diz: “O Alte Garnier é patriota. Tinham tanques no Arsenal prontos”.
Em nota, a Marinha disse que a constante prontidão dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais não foi e nem será desviada para servir a iniciativas que impeçam ou restrinjam o exercício dos poderes constitucionais.
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"A Marinha do Brasil, instituição nacional, permanente e regular, assegura que seus atos são pautados pela rigorosa observância da legislação, valores éticos e transparência. Ademais, a Marinha encontra-se à disposição dos órgãos competentes para prestar as informações que se fizerem necessárias para o inteiro esclarecimento dos fatos, reiterando o compromisso com a verdade e coma justiça", destacou a Marinha.
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