O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesta quinta-feira (21/11) sobre o plano para assassiná-lo, revelado em operação da Polícia Federal nesta semana.
“Eu sou um cara que tem que agradecer agora muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o Alckmin, não deu certo. Nós estamos aqui”, disse durante cerimônia de lançamento do Programa de Otimização de Contratos de Concessão de Rodovias.
Estavam envolvidos no plano o coronel Helio Ferreira Lima; o general Mario Fernandes; o militar reformado e ex-assessor do Eduardo Pazuello, o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira e o policial federal Wladimir Matos Soares.
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Os militares do Exército fazem parte dos chamados “Kids Pretos”, termo utilizado como apelido para se referir aos militares da ativa ou não que se especializam em operações especiais na força-terrestre.
As diligências apontam que os acusados tentariam matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo seria impedir Lula de tomar posse e assim colocar em prática um golpe de Estado. Ao todo, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão, três de busca e apreensão e 15 medidas cautelares expedidas pelo Supremo no âmbito da Operação Contragolpe.
"Entre essas ações, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado 'Punhal Verde e Amarelo', que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos", informou a PF.
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