Em nota divulgada à imprensa, o Exército Brasileiro se manifestou sobre militares das Forças de Operações Especiais que foram presos em operação da Polícia Federal na manhã desta terça-feira (19/11). Parte do grupo cujos membros são apelidados ‘kids pretos’, general e tenentes-coronéis são suspeitos de planejar um golpe de Estado.
O texto do Exército informa que, “na operação realizada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira, 19 de novembro de 2024, foram presos o general de brigada Mario Fernandes, da Reserva, e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Rafael Martins de Oliveira”. A instituição garantiu que os três últimos, da ativa, “não se encontravam participando da Operação de GLO na Cúpula do G20”, como divulgado pela mídia anteriormente.
“O general Mário Fernandes e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima encontravam-se no Rio de Janeiro para participar de cerimônias de conclusão de cursos de familiares e amigos. O tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo deslocou-se para a guarnição, a serviço, para participar de outras atividades e não fez parte do efetivo empregado na operação de GLO. O tenente-coronel Rafael Martins De Oliveira já se encontrava afastado do serviço por medidas cautelares determinadas pela Justiça.”
Por fim, o Exército afirmou que “não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos”.
Leia a íntegra da nota do Exército Brasileiro:
“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que na operação realizada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira, 19 de novembro de 2024, foram presos o General de Brigada Mario Fernandes, da Reserva, e os Tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Rafael Martins de Oliveira. Os militares da ativa não se encontravam participando da Operação de GLO na Cúpula do G20.
O General Mário Fernandes e o Tenente-Coronel Hélio Ferreira Lima encontravam-se no Rio de Janeiro para participar de cerimônias de conclusão de cursos de familiares e amigos. O Tenente-Coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo deslocou-se para a guarnição, a serviço, para participar de outras atividades e não fez parte do efetivo empregado na operação de GLO. O Tenente-Coronel Rafael Martins De Oliveira já se encontrava afastado do serviço por medidas cautelares determinadas pela justiça.
Este Centro informa, ainda, que a Força não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos, procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República.”