'QUE FIQUE NISSO SÓ'

Zema defende que explosões ao STF não sejam usadas para barrar anistia

Segundo o governador de Minas, o atentado se tratou de um caso isolado

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), defendeu que o atentado a bombas cometido na quarta-feira (13/11) em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, foi um caso isolado, provocado por "um louco" e que estava "em profundo desequilíbrio emocional". A declaração foi dada, nesta sexta-feira (15/11), ao jornal português Público. Zema está em Portugal para participar do "Lide Brazil Conference Lisboa", evento que reúne políticos e empresários na capital lusitana. 

Na avaliação do governador, os atos de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que morreu ao detonar uma série de explosivos na Praça dos Três Poderes, foram uma "tragédia". 

Zema ainda afirma que o fato de Francisco ser filiado ao Partido Liberal (PL), partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, inclusive tendo sido candidato a vereador pela sigla em 2020, não deveria ser utilizado como argumento político pelos opositores. 

"Nenhum partido está isento de ter um louco entre os possíveis candidatos", disse na entrevista, onde também defendeu que o acontecido não seja utilizado para barrar o PL da Anistia aos envolvidos nos atentados do 8/1. “Que fique nisso só”. 

Parcerias

Durante o evento que participa em Portugal, Zema destacou os laços entre Minas Gerais e empresários portugueses. O governador citou que a rede de hotéis Vila Galé pretende abrir unidades em Ouro Preto e Brumadinho. Ainda lembrou que o estado começou a produzir vinhos na Serra da Mantiqueira. 

"Fazemos isso com a assessoria e a cooperação da indústria de vinhos portuguesa. Ainda é uma produção pequena, mas cresce à razão de 25% ao ano, o que significa que logo será significativa", disse.

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