Articulação

Lula recebe Pacheco e Alcolumbre no Palácio do Planalto

O tema do encontro, inicialmente fora da agenda, não foi divulgado. Porém, discussão ocorre em meio à formulação da PEC do corte de gastos, sucessão no Senado e mudanças nas agências reguladoras

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quarta-feira (13/11), inicialmente fora da agenda, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e os senadores Davi Alcolumbre (União-AP) e Otto Alencar (PSD-BA). Os parlamentares chegaram no Palácio do Planalto nesta manhã.

O tema do encontro não foi divulgado. Porém, uma reunião entre Lula e Pacheco era esperada em meio à discussão sobre corte de gastos no governo. Outros temas em evidência são a sucessão na presidência do Senado — Alcolumbre é o mais cotado — e mudanças na regulamentação das agências reguladoras.

O encontro começou por volta das 9h. O primeiro compromisso na agenda oficial de Lula é uma reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, às 11h. Também participam o ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), e o advogado-Geral da União (AGU), Jorge Messias. A reunião foi incluída na agenda oficial depois de começar.

Alcolumbre é o nome mais cotado para ser o próprio presidente do Senado, e atualmente comanda a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante dentre as comissões, com poder para barrar ou dar andamento às pautas na Casa.

PECs mobilizam governo

Lula trabalha desde a semana passada com a equipe econômica e outros ministérios para apresentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) com corte de gastos em diversas áreas do governo.

Por se tratar de uma PEC, que precisa de apoio maior dentro do Congresso Nacional para ser aprovada, o petista quer conversar tanto com Pacheco quanto com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), antes de apresentar o texto.

Outra PEC que mobiliza o cenário político nesta semana e foi apresentada na segunda (11) pelo deputado Danilo Forte (União-CE) é a que atribui à Câmara dos Deputados a responsabilidade de acompanhar e fiscalizar o trabalho das agências reguladoras. Ao mesmo tempo, o governo federal também quer mais controle sobre as agências.

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