MEIO AMBIENTE

Após vitória de Trump nos EUA, Marina Silva cobra redução de emissão de CO2

A ministra do Meio Ambiente ainda relembrou o furacão que assolou recentemente a Flórida e afetou milhares de pessoas

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comentou nesta quarta-feira (6/11) sobre como acha que deve ficar a questão ambiental após o retorno de Donald Trump à Casa Branca. De acordo com ela, a responsabilidade dos Estados Unidos em diminuir a emissão de carbono continua.

“Mesmo em períodos muito difíceis, o esforço climático conseguiu avançar. Agora estamos vivendo uma situação de limiar, porque não há mais espaço para protelar absolutamente nada do que está acontecendo. E o segundo maior emissor do mundo tem uma responsabilidade muito grande em num processo de enfrentamento de emissão de CO2 que temos”, declarou a ministra.

Marina ainda relembrou o recente furacão Milton, na Flórida, que causou pânico em milhares de estadunidenses. “Há uma parte da população americana que não quer ver a continuidade do que aconteceu agora, com os furacões, nos EUA. É um dado de realidade que cada vez mais as pessoas vão cobrar a conta de seus governantes, independentemente de seus espectros ideológicos, porque são as suas vidas que estão sendo comprometidas, seus patrimônios”, disse.

“Temos uma governança muito forte no mundo. Na época do presidente Bush (2001-2009) existia quase que um tabu em falar de biodiversidade e mudança climática. Mesmo assim, isso avançou no mundo. No primeiro governo de Trump, em que pese a posição dele, tivemos avanços significativos na governança climática global”, comparou ainda a ministra, que ressaltou que os estados têm independência de decisão dentro dos EUA.

Durante o primeiro mandato, Trump tirou os EUA do Acordo de Paris, firmado em 2015, que determina a diminuição de gases do efeito estufa até 2030 em diversos países. São 195 nações que fazem parte do tratado internacional.

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